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Mostrando postagens de 2014

Nota de repúdio à ação da polícia civil na Rádio Itatiaia

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A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a invasão da Polícia Civil de Minas Gerais ao estúdio da Rádio Itatiaia, na tarde desta terça-feira (9), para prender Armando Júnior da Cruz, marido da vereadora de Confins, Flávia Renata Oliveira Silva Cruz, investigado pela operação Lavagem III. A prisão foi feita durante o programa “Chamada Geral”, apresentado pelo jornalista Eduardo Costa, e é um flagrante desrespeito a toda categoria e ao livre exercício da profissão. Sem dúvidas, os policiais responsáveis pela detenção poderiam ter conduzido a ação sem constranger a equipe da Itatiaia. Clique aqui para ouvir o momento da que os policiais entram no estúdio Veja o momento em que os policiais entram no estúdio Veja a entrevista do jornalista Eduardo Costa sobre a ação policial  

Negligência do Estado de Minas expõe equipes de reportagem ao risco

Redução da capacidade de frenagem, deslocamento em curvas e risco de aquaplanagem. Essas são algumas das causas de acidentes com uso de pneus carecas, que o jornal Estado de Minas parece ignorar ao negligenciar a manutenção da frota de veículos responsável pelo transporte das equipes de reportagem dentro e fora de Belo Horizonte. A segurança dos jornalistas, muito debatida nos últimos meses em função das manifestações contra a Copa do Mundo de 2014 não se limita somente às manifestações de rua. A categoria está exposta ao risco em diferentes situações, inclusive na correria do dia a dia quando os repórteres precisam se locomover com urgência ou grandes distâncias. É preciso lutar pelo reconhecimento do jornalismo como atividade de risco e criar um protocolo capaz de fixar medidas e padrões capazes de garantir a segurança da categoria no exercício da profissão, preservada nossa autonomia.

Vereador de Pitangui ameaça jornalista

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia com veemência a ameaça do vereador Márcio Antônio Gonçalves, mais conhecido como Denguinho, ao jornalista Ricardo Welbert, repórter do G1 no Centro-Oeste de Minas. Segundo a Polícia Civil de Pitangui, o vereador é investigado por seu suposto envolvimento em um esquema de falsificação de Carteira Nacional de Habilitação. Ricardo Welbert entrou em contato com Denguinho para esclarecer a denúncia, quando foi ameaçado. “Se isso aí sair em qualquer manchete, televisão, qualquer coisa, eu sei onde eu te encontro, falou?", disse o parlamentar ao telefone. O jornalista registrou boletim de ocorrência contra o político, por ameaça. A tentativa de intimidação sofrida por Ricardo Welbert não é um caso isolado. É expressão dos interesses políticos e econômicos, que tentam, diariamente, impedir em Belo Horizonte e no interior de Minas a prática do bom jornalismo. É preciso fortalecer a representação sindical, especialmente nas cidades do in

Diretoria aparelha sindicato

Respeitar os limites das relações entre o partido e o sindicato é um dos principais desafios de trabalhadores de todo o mundo, na luta contra o aparelhamento dos sindicatos. E no combate a essa prática que submete os interesses de diferentes categorias aos dos partidos, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas tem sua atuação pautada por três princípios fundamentais: independência, autonomia e consciência de classe. Não estamos falando aqui de uma prática sindical antipartidária tão ao gosto dos patrões. Não se trata disso! Trata-se de principalizar as reivindicações dos trabalhadores, fortalecendo politicamente a consciência da categoria a partir de suas lutas concretas imediatas. E é justamente por ter submetido a prática sindical a interesses eleitoreiros, que consideramos inadmissível a fala do presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), Kerison Lopes (PCdoB), durante o comício de apoio à presidente reeleita, Dilma Roussef, realizado

Diretoria rebaixa negociação e divide a categoria

Resistir e lutar por melhores salários ou conciliar? Essa é a contradição entre a combatividade demonstrada pela categoria e o caminho da institucionalidade adotado pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) nas campanhas salariais dos últimos anos. Foi justamente na institucionalidade, ao conciliar com a negociação rebaixada no Ministério Público do Trabalho, que a diretoria do SJPMG propôs, nas redações, aos trabalhadores da notícia o reajuste salarial de 7% como única proposta viável para a categoria, pondo fim à campanha salarial de 2014. Ora, todos sabemos que esse valor já está sendo corroído pela inflação real e pelos já previstos aumentos de tarifas públicas após a eleição. De lado o pífio reajuste concedido na campanha salarial deste ano, poderíamos ter como saldo positivo a disposição de luta dos Jornalistas de Minas por melhores salários, que mesmo em diferentes redações demonstraram força recusando repetidas vezes as migalhas of

Jornais pagam salários abaixo do piso

A precarização das relações de trabalho – rebaixamento salarial, não pagamento de horas extras, assédio moral, postos de trabalho ocupados por estagiários – que prejudica os jornalistas que atuam em Belo Horizonte e região metropolitana é ainda mais grave quando observamos de perto a realidade da categoria nas cidades do interior do Estado. Em Montes Claros (Norte de Minas) jornais como “O Gazeta Norte Mineira” e “Jornal de Notícias” pagam aos trabalhadores da notícia salários abaixo do já achatado piso de R$ 1.637,29 para jornais diários e de R$ 1.464,15 para publicações com outra periodicidade. O “Jornal de Notícias” paga absurdos e vergonhosos R$ 738,00 e o “O Gazeta Norte Mineira” cerca de mil reais. As irregularidades em todo o interior do Estado não se limitam ao descumprimento do piso legal. Vão desde contratos precários a explicita sujeição da prática profissional aos interesses “coronelistas” de cada região. É intolerável que os Jornalistas de Minas continuem submetid

Jornalistas manifestam indignação com decisão da Justiça

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A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, responsabilizando o repórter fotográfico Alex Silveira pela perda de 80% da visão do olho esquerdo após ter sido atingindo por uma bala de borracha disparada pela polícia, casou revolta em toda a categoria. Por todo o país, repórteres fotográficos manifestaram solidariedade com o companheiro injustiçado e indignação com a sentença. Em São Paulo, jornalistas e radialistas realizaram um ato em protesto contra a decisão do Tribunal. Alex Silveira não é a única vítima da falta de segurança no exercício da profissão. São conhecidos os casos dos cinegrafistas Santiago Andrade e Gelson Domingos, ambos da Band, o assassinato de Rodrigo Neto em Ipatinga (Vale do Aço), e a tortura sofrida pela equipe do jornal “O Dia”, em 2008, no Rio de Janeiro. Todos esses casos tem algo em comum: a falta de uma política de segurança para a categoria. Por isso é preciso lutar pelo reconhecimento da profissão como atividade de risco, criar um prot

Folha demite e precariza profissão

Ao mesmo tempo em que demite de uma só vez 15 jornalistas, a Folha de São Paulo promove um programa de treinamento para futuros "jornalistas" afrontando a fundamental e necessária exigência do diploma para o exercício crítico e digno da profissão.  O propósito do corte seria ajustar as contas do exercício que se encerra, porém, anúncio divulgado na edição do dia 29 de setembro convida estudantes e recém-formados de qualquer área do conhecimento a fazer um curso rápido de jornalismo para se credenciar a trabalhar no próprio jornal. Essa iniciativa demonstra que o objetivo das demissões é reduzir custos contratando mão de obra mais barata.  A complexidade da produção jornalística, a capacidade de reflexão crítica dos fatos pelo trabalhador da notícia – formador de opiniões, consciências e saberes – está diametralmente oposta a cursos rápidos e rasos que qualquer instituição ou os próprios jornais possam oferecer. A luta pela defesa da nossa profissão e pela garantia de

Convocação dos Diários Associados pode configurar assédio moral

A convocação veiculada na intranet dos Diários Associados, feita em nome de funcionários da empresa, na última terça-feira (7), para a participação da caminhada em favor do candidato Aécio Neves à presidência da República pode configurar a prática de assédio moral uma vez que a constante ameaça da demissão, em um quadro de desemprego estrutural, é uma forma de tentar pressionar os trabalhadores em todo o país. É notório o uso de demissões sumárias, a exemplo do que ocorre nas campanhas salariais, como um instrumento de pressão dos patrões sob a classe trabalhadora. E a convocação para ato de campanha de qualquer candidato, em veículo de comunicação oficial da empresa, configura, sem dúvidas, a exposição dos trabalhadores a uma situação constrangedora, característica da prática de assédio moral. Não se trata aqui de defender uma candidatura ou outra, mas de lutar pela dignidade e respeito aos trabalhadores, cuja atuação política seja no exercício do direito de livre organização

Jornalistas de Montes Claros lamentam falecimento de Luís Carlos Novaes

A Oposição Sindical do Sindicato dos Jornalistas de Minas manifesta sinceros sentimentos à família de Luís Carlos Novaes, o “Peré”, editor do Jornal de Notícias, que faleceu ao final da tarde do último domingo (5), na Fundação Dílson Godinho de Quadros (antigo Hospital São Lucas), em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. Com 60 anos, dos quais 40 de jornalismo, Novaes lutava contra um câncer desde 2009.

Reajuste de 7% não recompõe perdas e sequer acompanha o salário mínimo

A proposta de aumento negociado com o sindicato patronal das empresas de jornais e revistas é uma afronta a nossa categoria. Depois de mais de seis meses insistido em um reajuste que sequer recompõe a inflação medida pelo IGP, o patronato oferece 7% para nossa categoria. A atual proposta formulada entre o Sindicato dos Jornalistas e os representantes patronais em uma reunião no Ministério Público do Trabalho continua muito abaixo do valor reivindicado pela categoria. Os 7% também ficam abaixo do reajuste do salário mínimo para o início do próximo ano, de 8,8%. Em 2004, um jornalista de impresso em Belo Horizonte recebia, em média, mais de 9 salários mínimos para uma jornada de 7 horas de trabalho. Caso a proposta apresentada seja aprovada, nosso piso será de menos de 5 salários mínimos. O rebaixamento de nossos salários é facilmente observado também na comparação com a realidade de outros estados. Jornalistas de jornais e revistas em Belo Horizonte e região têm um piso salarial de

Chega de intransigência, aumento real já!

Passado cinco meses de vigência da data base da categoria, o sindicato patronal recusa-se a negociar com os jornalistas de Minas. De forma intransigente tentam impor aos trabalhadores da notícia um aumento incapaz de recompor as perdas salariais dos últimos anos e muito menos de fazer frente à inflação real que, sem dúvidas, supera os 6% oferecido pelos patrões. O artigo 616 do Título VI da Consolidação das Leis do Trabalho é claro: os sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas não podem recusar-se à negociação. E o que faz o sindicato patronal após receber a resposta da categoria? Nega-se a apresentar uma contraproposta. Essa postura fere um direito consolidado na CLT e como tal teve ser questionado e combatido. Minas Gerais é hoje a terceira maior economia do país. Entretanto, os jornalistas mineiros recebem apenas o 5º piso do Brasil, levando em consideração a faixa salarial mais baixa paga em outros estados, pois se a comparação fo

Campanha Salarial: É hora de unir a categoria pelo aumento real

Ao recusar a ínfima contraproposta de 6% de reajuste oferecido pelos patrões, os jornalistas de Minas demonstraram, mais uma vez, coesão e disposição para lutar pela valorização da categoria, que deve ser concretizada na conquista do aumento real. A oferta patronal mal recompõe as perdas salariais do período, medido pelo INPC, e muito menos representa algum ganho real para a categoria. O reajuste oferecido será rapidamente corroído pela inflação, que após as eleições poderá aumentar com o aumento do preço da gasolina e de tarifas públicas, independente do candidato eleito. Portanto, precisamos nos manter unidos para conquistarmos o aumento real. Unidade ameaçada Até o momento só foi possível resistir porque mesmo em diferentes redações os jornalistas demonstraram união na campanha salarial. E, lamentavelmente, essa unidade está ameaçada com a inclusão de última hora pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas de uma cláusula de negociação de demandas de condições de trabalho

Patrões negam aumento real e diretoria propõe divisão da categoria

Aumento real de 12% e unificação do piso. Essas são duas das reivindicações aprovadas durante a assembleia realizada, no dia 28 de janeiro, convocada para definir a pauta da campanha salarial deste ano. Passado pouco mais de seis meses, o sindicato patronal se recusa a pagar o que é de direito aos jornalistas e a diretoria do SJPMG inclui um novo ponto na pauta que irá enfraquecer a categoria. A “inclusão de cláusula de negociação de demandas de condições de trabalho específica por empresa, conforme solicitado pelo Sindicato” é no mínimo um ato de irresponsabilidade. Se permitirmos a inclusão dessa aberração jurídica na convenção deste ano, na prática, o conjunto dos jornalistas não irá mais compor uma categoria e os patrões poderão negociar acordos por empresa, já que o direito coletivo não será mais observado. Vale lembrar que cláusulas como essa costumam ser renovadas a cada negociação salarial. Com essa proposta, a “nova” diretoria do SJPMG marcha na contramão da história.

Jornalistas lamentam falecimento da colega Maria Silvéria da Fonseca (Xuxu)

Após ter sido internada com uma gripe muito forte, a jornalista Maria Silvéria da Fonseca, Xuxu, faleceu às 18h desta segunda-feira (14). O sepultamento será realizado nesta terça-feira (15), às 15h, em Bom Despacho, no Centro-Oeste mineiro, onde moram os parentes da jornalista. Pessoa muito alegre e querida pelos colegas, Xuxu deixará saudades. Neste domingo (20), às 19h, será realizada uma missa na igreja de Santa Tereza em memória da jornalista.

Nossa prioridade deve ser a campanha salarial

A sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) foi transformada em “palanque” eleitoral com o debate realizado entre o PSTU e PSOL, no dia 18 de junho. E a campanha salarial, quando será colocada em debate com a categoria? Com a proximidade das campanhas eleitorais, não podemos permitir que o sindicato privilegie ações que beneficiem os partidos políticos em detrimento dos interesses da categoria como a Campanha Salarial. Que fique claro: a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas não é anti-partidária. Mas, tem no eixo da sua política o combate ao uso que os partidos – sejam eles de esquerda ou de direita – fazem dos sindicatos, transformando-os em correias de transmissão de governos e partidos. A conquista do ganho salarial real, plano de carreira, ticket alimentação, pagamento de horas extras, fim do banco de horas, unificação do piso, vale refeição e vale combustível não podem figurar como itens secundários na lista de resoluções da diretoria.

Aparelhamento do sindicato esvazia reflexão crítica sobre a Copa do Mundo

Sem dúvidas, as “Jornadas de Junho”, que levou milhares de pessoas às ruas do Brasil, instalou um importante debate sobre as políticas públicas do país. É inegável que as manifestações deste ano não possuem o mesmo apelo popular de 2013, mas isso não significa que o uso indevido de recursos públicos, em detrimento da educação, segurança, saúde, cultura e transporte, esteja perto de acabar. E por essa razão, mesmo com a Copa do Mundo em curso, vemos centenas de pessoas ocupando as ruas do país para denunciar a precarização dos serviços públicos e direitos da classe trabalhadora. Vai ter copa? Não vai ter copa? Como sabemos, as perguntas costumam ser mais importantes do que as próprias respostas. E este é um debate que interessa a todos nós jornalistas. Mas, infelizmente, mais uma vez, a categoria tem sua condição de sujeito da história relegado à mera condição de espectador dos fatos, em função do aparelhamento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. É lamen

Jornalistas continuam expostos ao risco em manifestações

Lamentos, nada mais! Isso mesmo, não passaram de lamentos, por parte das empresas, as manifestações de pesar pela morte do repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, em 7 de fevereiro, atingido na cabeça por um rojão quando trabalhava na cobertura de uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro. Durante o protesto realizado em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (12), quando Sérgio Moraes, 52 anos, fotógrafo da Agência Reuters, ficou ferido, vários jornalistas que cobriam o acontecimento estavam sem nenhum tipo de equipamento, ou com itens de segurança insuficientes e de baixa qualidade para garantir sua integridade física, expondo os companheiros de profissão ao risco. A exposição da categoria não se limitou ao confronto ocorrido próximo da Praça da Liberdade, já que, em uma ação truculenta, a polícia militar prendeu, de forma arbitrária, Karinny de Magalhães, correspondente da Mídia Ninja na capital mineira, no momento em que ela cobria a

Oposição Sindical denuncia ao MP uso indevido de recursos públicos na eleição do Sindicato

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A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas protocolou, na sexta-feira (9/5), representação junto ao Ministério Público denunciando o uso indevido de recursos públicos da prefeitura de Contagem durante as eleições do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, em favorecimento da Chapa 2 – Pra Sacudir, cujo candidato a presidente, Kerison Lopes, e membros da chapa fazem parte do PCdoB, mesmo partido do prefeito de Contagem. No dia 16 de abril, um carro da prefeitura de Contagem foi flagrado levando um jornalista da prefeitura à sede do Sindicato para votar (veja as fotos), conforme confirma o próprio jornalista em depoimento publicado em seu perfil no Facebook.  Ao contrário do que alega o jornalista da prefeitura de Contagem, esse não é um fato isolado, pois no dia 15 de abril, o mesmo veículo, conduzido pelo mesmo motorista, foi flagrado na rua Guajajaras, estacionado próximo ao número 505, depois de levar três jornalistas da prefeitura de Contagem à sede do Sindic

Honrar o 1º de maio é combater o aparelhismo dos sindicatos

Em 1886, em Chicago, milhares de operários saíram às ruas para reivindicar a redução da jornada laboral de 13 para oito horas diárias e condições dignas de trabalho. Nos dias posteriores, diversas manifestações continuaram ocorrendo e, no dia 4 de maio, em um conflito de rua entre policiais e manifestantes, 12 trabalhadores foram assassinados pela polícia. Outras dezenas de manifestantes foram feridos e presos. E, no dia 21 de junho de 1886, cinco deles foram condenados à morte: Georg Engel, Adolf Fishcer, Albert Parsons, Auguste Spies e Louis Linng. Nos dias de hoje, lembrar o 1º de maio de 1886 deve ser algo que vá além da devida homenagem aos mártires de Chicago. Nos impõe a necessidade de resgatarmos o real significado da data – um dia de luto e luta. As oito horas de trabalho que foram conquistadas por enfrentamentos posteriores do proletariado mundial, continuam na pauta de todos os trabalhadores, pois estes ainda sofrem com as ampliadas jornada, possibilitadas pelos ban

Quem representa a verdadeira renovação?

Nos segunda, terça e quarta-feiras desta semana os jornalistas de Minas terão a oportunidade de renovar o nosso sindicato. Desde a sua criação, há seis anos, a Oposição Sindical tem trabalhando com o objetivo de revigorar e renovar o sindicato. E é este compromisso que firmamos solenemente junto à nossa categoria também nestas eleições, na qual concorremos como Chapa 1 – Oposição Sindical: Renovação, Independência e Luta, significando tudo isso um combate persistente ao imobilismo das últimas gestões, que há seis anos tem apenas causado prejuízos econômicos e profissionais à nossa categoria. É preciso dar um fim a este imobilismo. Estranhamente, a chapa organizada e apoiada pela atual diretoria tem-se apresentado à categoria como um movimento de renovação. Ora, como falar em renovação se o próprio candidato a presidente da chapa adversária, Kerison Lopes, foi Diretor Cultural do Sindicato, no triênio 2008-2010, presidida pelo Diretor Financeiro da atual diretoria, Aloísio Morais, es

Jornalistas apoiam Chapa 1 pela renovação do Sindicato

A partir de segunda-feira, 14, os jornalistas de Minas irão às urnas decidir sobre o futuro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais nos próximos três anos. Nos últimos meses, a Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta esteve nas redações, assessorias e no interior do Estado para apresentar suas propostas por um novo sindicato. Há seis anos comprometida com valorização da categoria, a Oposição Sindical conta com o apoio de vários companheiros, aposentados e da ativa, na eleição deste ano. Durante toda nossa trajetória, nos mantivemos atuantes na defesa dos interesses dos jornalistas, independente do embate eleitoral. Por isso podemos afirmar, sem dúvidas, que nossa dedicação, coerência de princípios e compromisso com a renovação do sindicato são algumas das razões que motivaram vários companheiros a nos apoiar. Nossos apoiadores Elian Guimarães – ex-presidente do SJPMG Paulo Henrique Lobato - Estado de Minas Bruno Furtado – Superesport

Por que não debater o futuro do sindicato?

Se as perguntas são tão ou mais importantes do que as respostas, existem questões que em função do tempo se tornam imperativas, como debater a política e as propostas das chapas que disputam a eleição nos dias 14, 15 e 16 de abril, e que determinarão o futuro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e da categoria nos próximos três anos. Com o recuo da chapa concorrente da decisão de participar do debate entre as candidaturas que pleiteiam o sindicato – proposta feita publicamente pela Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta , no dia 15 de março, durante o 13º Congresso Estadual dos Jornalistas Minas – muitas perguntas importantes ficarão sem respostas. Por que uma chapa que conta com 10 membros da atual diretoria e quatro ex-diretores, incluindo o candidato a presidente (2008-2010), se apresenta como alternativa? Como pode ser alternativa um grupo que dirige o sindicato há várias gestões? Qual política representa esse coletivo qu

Dia do Jornalista – Independência não se ganha, se conquista

Saudamos neste nosso dia, 7 de abril, todos jornalistas do Brasil, em especial os de Minas Gerais. Trabalhadores da notícia, somos nós os produtores de informações, dados, análises e opiniões através das quais homens e mulheres formam seus pontos de vista, vontades, aspirações e comportamentos. Daí, a imensa responsabilidade que pesa em nossos ombros. Cada letra, palavra ou frase que colocamos no papel, no ar, no ciberespaço assume dimensão de alicerce, tijolos e paredes na construção do edifício da humanidade dos homens. Precisamos ter profunda consciência disso, pois é a partir dela que poderemos praticar um jornalismo crítico e esclarecedor, elemento decisivo no advento de um país justo, igualitário e livre. Sabemos não depender exclusivamente de nossa vontade a prática deste jornalismo libertário, mas é preciso ter sempre claro que independência se conquista não se ganha. E se conquista na luta. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) tem lutado esta luta e se comprome

Trabalhador da Notícia - Especial eleições 2014 do Sindicato dos Jornalistas de Minas

Chapa 1 reafirma importância do debate no Dia dos Jornalistas

A Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta reitera seu compromisso com a realização do debate, no dia 7 de abril, Dia dos Jornalistas, entre as candidaturas que disputam a eleição 2014 do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). Além de marcar a data em que é celebrado o Dia do Jornalista, a discussão será fundamental para que a categoria possa conhecer melhor as propostas de cada chapa e optar entre renovação ou continuísmo. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM), que disputa o pleito deste ano como Chapa 1, sempre esteve ao lado da categoria nas campanhas salariais, congressos estaduais e na defesa do patrimônio e preservação da história dos jornalistas. Em seis anos de trajetória, a OSJM adotou como prática a discussão franca e aberta sobre os rumos do SJPMG, certo de que este é um dos caminhos para fortalecer a categoria. Portanto, como nosso objetivo é renovar verdadeiramente o sindicato, mantemos a expectativa de que

Chapa 1 mobiliza Vale do Aço pela renovação do sindicato

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Jornalistas do Diário do Aço receberam a Chapa 1 na redação Comprometida com a renovação do sindicato, a Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta esteve na última sexta-feira (30), em Timóteo e Ipatinga, no Vale do Aço, para apresentar suas propostas e reafirmar seu compromisso com os jornalistas que atuam no interior de Minas Gerais.  Com um trabalho sólido e persistente, realizado ao longo de seis anos, a Chapa 1 conta com representantes em Uberlândia, Montes Claros, Sete Lagoas, Três Marias, São João del-Rei e Ipatinga, todos morando e atuando em suas respectivas regiões. A unificação da categoria, integrando o interior e a capital, é um dos objetivos da Oposição Sindical em busca da renovação e fortalecimento do nosso sindicato.  Clique aqui e veja fotos da visita às redações Clique aqui e conheça nossas propostas Clique aqui e conheça nossos nomes para renovar o sindicato

Vote Chapa 1 pela valorização dos jornalistas do interior

Com o envio das cédulas para o interior do estado, a eleição do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais começa a ser definida entre a  renovação ou o continuísmo . E o prazo máximo para que os companheiros postem seus votos no correio é o dia 7 de abril, Dia do Jornalista. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Montes Claros, Norte de Minas, Ipatinga, Vale do Aço, São João del-Rei, Campo das Vertentes, Sete Lagoas e Três Marias, na região Central, essas são algumas cidades e polos de Minas que a Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta tem companheiros indicados para a diretoria do Sindicato , para o próximo triênio. Essa representatividade é fruto do compromisso de seis anos com a categoria, que permitiu à Oposição Sindical conhecer a realidade e os problemas enfrentados pelos jornalistas que atuam interior do Estado, como salários abaixo do piso, atraso do pagamento, jornadas de trabalho ilegais, acúmulo de funções e outras formas de exploração

Eleição 2014: renovação ou continuísmo

Nos dias 14, 15 e 16 de abril os jornalistas de Minas irão às urnas decidir o futuro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) nos próximos três anos. E em nome de uma renovação autêntica e verdadeira a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM), criada há seis anos, disputa o pleito de 2014 com a Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta, formada por jornalistas que defendem um sindicalismo autônomo, independente e consciente para resgatar a representatividade e tradição de luta do nosso sindicato. Nesses seis anos, combatemos a política do continuísmo – marcada por gestões que engessaram e imobilizaram nosso sindicato – no compromisso de buscar a valorização dos trabalhadores da notícia. E mais uma vez nos vemos obrigados a enfrentar o continuísmo, hoje, apresentado como uma alegoria de inovação que tenta se distanciar de sua herança imobilista, cujas consequências tem sido e continuarão sendo a desvalorização da profissão.

Chapa 1 mobiliza a categoria pela renovação do sindicato

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A Chapa 1 – Oposição Sindical: Renovação, Independência e Luta esteve nesta semana nas redações das rádios Itatiaia, CBN, Inconfidência e Alvorada, O Tempo, Band, Revista Viver, TV Assembleia, Assessoria de Imprensa da Assembleia e na Sala de Imprensa da Assembleia para apresentar suas propostas aos jornalistas. Entre as propostas da Chapa 1 estão a defesa do diploma, adicional de periculosidade, criação de uma política de segurança, resgaste da aposentadoria especial do jornalista, valorização do jornalista aposentado, combate ao assédio moral, criação do plano de carreira, fim do banco de horas e fortalecimento do departamento jurídico. Assim como tem feito desde a criação da Oposição Sindical, há seis anos, a Chapa 1 continuará a mobilização nas redações, assessorias de comunicação e no interior de Minas a fim de ampliar o debate sobre a renovação do sindicato com toda a categoria. Clique aqui e conheça as propostas da Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação

Luta pela segurança da categoria é aprovada no Congresso Estadual dos Jornalistas

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A tese da Chapa 1 – Oposição Sindical: Independência, Renovação e Luta foi aprovada no 13º Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas realizado no último sábado (14/3). Com o tema “A luta pela segurança dos jornalistas é também a luta contra a precarização da profissão”, a tese, que propõe o reconhecimento da profissão do jornalista como atividade de risco, adicional de periculosidade, protocolo de segurança e política de segurança para a categoria, será debatida no próximo Congresso Nacional dos Jornalistas. Veja abaixo a defesa da tese pelo candidato a presidente pela Chapa 1, Adriano Boaventura. Clique aqui para ler a tese.

A luta pela segurança dos jornalistas é também a luta contra a precarização da profissão

Tese da Oposição Sindical para o 13º Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas Gerais As Jornadas de Junho de 2013, motivadas pela insatisfação popular com os gastos abusivos da Copa do Mundo e Olímpiadas, em detrimento dos serviços públicos como transporte, saúde, segurança e educação, iniciadas após a forte repressão policial durante passeata do Movimento do Passe Livre, no dia 6 de junho, em São Paulo, deram uma nova dimensão às manifestações de rua no Brasil. A reação popular que tomou conta das ruas em junho de 2013 é fruto de pelo menos 30 anos de neoliberalismo, instalado em meados dos anos 70 do século XX, com o objetivo de fazer frente à chamada “crise do petróleo”, privatizando e sucateando os serviços públicos, retirando progressivamente direitos dos trabalhadores. As consequências da política neoliberal, sustentada pela permanente ameaça de desemprego, é o achatamento salarial, retirada de direitos como o fim da aposentadoria especial da categoria, instalação d