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Mostrando postagens de setembro, 2015

Diretoria encaminha proposta salarial rebaixada para os jornalistas

Sem nenhum empenho para mobilizar a categoria, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais retorna da mesa de negociações com uma proposta rebaixada, que implicam em perdas salariais para os trabalhadores da notícia. Assim como aconteceu na negociação dos jornalistas de Rádio e TV, a diretoria se mostra ansiosa em aceitar as migalhas oferecidas pelos patrões. O reajuste definido com o patronato de forma parcelada (4% retroativos a abril, 3% a partir de outubro e 1,42% em janeiro de 2016) não corresponde a uma recomposição integral das perdas salariais para a inflação registrada pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) para abril. De acordo com essa proposta, de abril a setembro, a categoria terá uma perda salarial de 4,42%. E se consideramos o período que vai de outubro a dezembro, os jornalistas terão mais uma perda de 1,42% sobre o salário. Com esses índices, o reajuste retroativo para os jornalistas que trabalham cinco horas será de R$ 593,83, e para

Coronelismo impera na Rádio Inconfidência

O desrespeito aos jornalistas mineiros parece ter sido uma das heranças preservadas pelo Governo de Minas. Em carta anônima ( abaixo ), divulgada no dia 31 de agosto, uma comissão denuncia uma série de irregularidades cometidas na atual gestão da Rádio Inconfidência, como autoritarismo, assédio moral e falta de transparência, que instalaram um clima de terror na emissora.  No documento, a comissão relata ameaças constantes de demissão e preconceito, que forçou um ex-diretor da emissora a pedir afastamento. Isso é assédio moral! O estatuto da Inconfidência é constantemente desrespeitado com contratações irregulares, já que terceirizados estão assumindo ocupações e funções da atividade-fim da rádio. Há ainda a realização de compras e contratação de serviços sem a realização de licitação, e indícios de tráfico de influência, já que empresas ligadas a pessoas próximas a diretores da rádio estariam sendo beneficiadas. O absurdo é tamanho que até mesmo brindes e correspondências env

Demissão no ‘O Tempo’ expõe desmando nas redações

A demissão de um repórter da editoria de esportes do jornal 'O Tempo', na última quarta-feira (26), a pedido do Cruzeiro Esporte Clube, expõe a que tipo de desmandos estão submetidos os trabalhadores da notícia de todo o país. Lamentavelmente, as demissões sumárias a mando de governos e parlamentares não são novidade em Minas Gerais. Nesse caso, a dispensa do jornalista do 'O Tempo' revela o quanto essa prática está banalizada, pois demonstra que as empresas de comunicação não se preocupam somente em satisfazer o capricho de políticos a troco de lucrativos anúncios institucionais. Por outro lado, as frequentes demissões imotivadas de jornalistas apontam para a necessidade de adotarmos urgentemente uma política capaz de impedir essa prática. Como sabemos, o trabalhador da notícia cumpre uma função de interesse público. Portanto, sempre que um jornalista exerce sua atividade de forma crítica ele pode desagradar os poderosos, que se valem do desemprego para oprimir a c