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Mostrando postagens de 2021

Pelo fortalecimento da categoria. Todo apoio aos jornalistas do Estado de Minas

A s paralisações dos jornalistas do Estado de Minas pelo cumprimento de seus direitos (pagamento de salários e décimo terceiro) é prova da disposição de luta da categoria. As reivindicações dos companheiros do jornal são de todos nós, Trabalhadores da Notícia. É preciso unificar as lutas da categoria, pois a questão central nas reivindicações da campanha salarial, no plano de carreira da Inconfidência e Rede Minas, no pagamento de horas extras, o fim do atraso de salários no Estado de Minas e tantas outras é a valorização profissional do jornalista. Essa unificação, e consequente fortalecimento da categoria na luta por seus direitos e conquistas salariais, só será possível com atos e mobilizações presenciais, ocupando as ruas. Foi assim no 1º de maio em 1886, em Chicago, e na greve geral de São Paulo, em 1917, que resultaram em históricas conquistas para a classe trabalhadora. Não podemos escamotear a história e as verdadeiras práticas de luta dos trabalhadores. Portanto, é preciso agi

Pela construção da greve dos Jornalistas de Minas

Em protesto contra o frequente atraso de salários, os jornalistas do Estado de Minas paralisaram suas atividades mais uma vez. Na Rede Minas, os companheiros sinalizam com a greve em nome da valorização profissional no plano de carreiras da Empresa Mineira de Comunicação. O pano de fundo dessas duas mobilizações é um só: a precarização das relações de trabalho, que atinge toda a categoria. Ano após ano, direitos trabalhistas são desrespeitados e o aumento real, capaz de fazer frente ao aumento diário do custo de vida, é sistematicamente negado. Está mais do que claro, que as reivindicações dos companheiros do Estado de Minas e da Rede Minas não podem ser tratadas de forma isolada. É preciso, desde já, construir a greve de todo os Trabalhadores da Notícia contra o não cumprimento de direitos, por melhores salários, e pela valorização profissional da nossa categoria. Por melhores salários. Greve já! Pelo cumprimento de direitos. Greve já! Pela valorização da categoria. A greve do Trabalh

Por uma greve dos jornalistas. Todo apoio aos trabalhadores do EM!

Indignados com os frequentes atrasos nos salários, os jornalistas e trabalhadores da administração do jornal Estado de Minas paralisaram suas atividades nessa segunda-feira (18/10), reivindicando o cumprimento de seus direitos, negados sistematicamente pela empresa. O aprofundamento da precarização das relações de trabalho no Estado de Minas não pode ser tomado como um fato isolado. A falta de aumento real, diante de um custo de vida cada vez mais alto, afeta todos os Trabalhadores da Notícia. A recusa dos patrões em negociar a recomposição e o reajuste salarial é um insulto para a categoria! INPC é pouco! A paralisação dessa segunda aponta para a necessidade de avançarmos na luta pela nossa valorização profissional. Não podemos permitir que calotes contra os trabalhadores e reajustes ínfimos sejam naturalizados. Tampouco, podemos limitar nossas ações à institucionalidade. É preciso, desde já, começarmos a construir uma greve de todos os Trabalhadores da Notícia contra o não cumpriment

Contra a precarização na Inconfidência. Greve já!

O Plano de Cargos e Salários proposto pelo Governo de Minas aos companheiros da Rádio Inconfidência, com a proposta de contratação de terceirizados e o fim da carreira de radialista concursado, representa mais um ataque aos trabalhadores. É preciso, desde já, dar uma resposta firme a essa ameaça que, no seu desenrolar, pode prejudicar todos os trabalhadores da notícia. A comunicação pública só será realizada com qualidade e cumprirá sua função com a valorização dos trabalhadores da Rádio Inconfidência e da Rede Minas. Portanto, é preciso abandonar o burocratismo, deixar de lado discussões abstratas e partir para a luta direta. Greve já! É, pois, no exercício desse histórico instrumento da classe trabalhadora que teremos condições de lutar contra a terceirização, pela progressão na carreira, por reajustes salariais e a manutenção da estabilidade. Pela progressão na carreira, reajustes salariais e manutenção da estabilidade. Greve já! Oposição Sindical – Por um sindicato de trabalhadores

Nota de Falecimento - Cláudio Luiz da Cunha (Claudinho)

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas lamenta o falecimento do diretor-secretário da Arfoc-MG, Cláudio Luiz da Cunha, e manifesta solidariedade aos familiares, amigos, colegas de profissão e diretores da Associação. Ao lado de seus companheiros, Claudinho, como era conhecido, deu importante contribuição para a reestruturação da Arfoc-MG.

Todo apoio aos trabalhadores da Inconfidência! Greve já!

Desde o início do governo Romeu Zema, os trabalhadores da Rádio Inconfidência vêm sofrendo com o aprofundamento da precarização das suas condições de trabalho. O ataque mais recente ocorre por meio do Plano de Cargos e Salários da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), com o qual o Governo do Estado pretende contratar terceirizados e pôr fim à carreira dos radialistas concursados.  A criação da EMC, com a consequente fusão da Rádio Inconfidência e a Rede Minas, bem como o Plano de Cargos e Salários estão sendo discutidos há alguns anos. Portanto, num quadro de avanço do liberalismo sobre os direitos da classe trabalhadora, não podemos esperar que o Governo do Estado leve adiante mais esse ataque contra os companheiros da Rádio Inconfidência.  Precisamos, os trabalhadores da notícia, abdicar da posição defensiva e lançar mão de uma ofensiva na defesa dos nossos direitos e valorização profissional. Temos que agir antes mesmo da implementação do Plano de Cargos e Salários, pois dificilment

Sócio de Dominghetti sugere enquadrar repórter

Oposição Sindical repudia tentativa de intimidação a jornalista Com a repercussão da matéria “Inventamos uma cidade e negociamos com golpistas para tentar comprar vacinas Covid”, de autoria do jornalista Lucas Ragazzi, um homem identificado como Rafael Compra Deskarpak, sócio do cabo da PM de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti, que depôs na CPI da Covid, sugeriu ao policial enquadrar o repórter. Desconfiado da reportagem, um dia antes da publicação da matéria, Dominghetti informou a um de seus parceiros comerciais que havia levantado dados com o número do celular de Lucas Ragazzi, que, por segurança, usava um pseudônimo na apuração da matéria.  A Oposição Sindical dos Jornalista de Minas repudia a tentativa de intimidação do jornalista e, em favor da autonomia dos trabalhadores da notícia, defende a urgência do esclarecimento de como o policial militar conseguiu rastrear os dados de Lucas Ragazzi.  Oposição Sindical – Por um sindicato de trabalhadores!

Debate: A pandemia, a crise do capital e a situação dos trabalhadores

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas convida para o debate “A pandemia, a crise do capital e a situação dos trabalhadores”, que será promovido pelo Círculo Marxista de Debates (CMD), no dia 8 de junho, das 19h30 às 21h. A pandemia vem aprofundando a miserabilização dos trabalhadores, principais vítimas da Covid-19, que sofrem com o agravamento da fome e do desemprego no Brasil. A crise do coronavírus expôs as contradições do capitalismo, que tentava se recuperar do colapso financeiro de 2008, mas hoje está sendo obrigado a instalar medidas assistencialistas (uma espécie de neokeynesianismo) ao mesmo tempo em que necessita promover a retirada de direitos dos trabalhadores, por meio de reformas, para assim recuperar suas taxas de lucros. Nesse contexto, vemos importantes manifestações na América Latina, promovidas por trabalhadores que lutam por seus direitos, sendo a mais recente os atos políticos nas ruas da Colômbia. Qual a situação da classe trabalhadora no Brasil? Participe!

Honrar o 1º de maio é fortalecer a luta direta dos trabalhadores

Em 1886, em Chicago, milhares de operários saíram às ruas para reivindicar a redução da jornada laboral de 13 para oito horas diárias e condições dignas de trabalho. Nos dias posteriores, diversas manifestações continuaram ocorrendo e, no dia 4 de maio, em um conflito de rua entre policiais e manifestantes, 12 trabalhadores foram assassinados pela polícia. Outras dezenas de manifestantes foram feridos e presos. No dia 21 de junho de 1886, cinco deles foram condenados à morte: Georg Engel, Adolf Fishcer, Albert Parsons, Auguste Spies e Louis Linng. Hoje, lembrar o 1º de maio de 1886 deve ser algo que vá além da homenagem aos mártires de Chicago. Nos impõe a necessidade de resgatarmos o real significado da data – um dia de luto e luta. As oito horas de trabalho que foram conquistadas por enfrentamentos posteriores do proletariado mundial, continuam na pauta de todos os trabalhadores, pois estes ainda sofrem com as ampliadas jornadas, possibilitadas pelos bancos de horas, além das diversa

DEBATE: O movimento dos trabalhadores e o enfrentamento ao fascismo

É notório o aumento das tentativas de intimidações e agressões aos trabalhadores da notícia em todo o Brasil. A escalada da violência contra a categoria ocorre no contexto do aguçamento das contradições no país, em que o presidente Jair Bolsonaro é o principal agente para o avanço da extrema-direita. No interior dessa conjuntura, está em curso o projeto bolsonarista de instalação de uma sociedade fascista no Brasil. Em busca de coesão, o fascismo precisa criar inimigos internos e/ou externos. E os trabalhadores da notícia, bem como suas organizações representativas, como no exemplo do ataque à assembleia dos Sindicatos do Jornalistas, Gráficos e Administração, são alvos dessa política. O que fazer? Qual a estratégia a ser adotada? Devemos apenas resistir? O enfrentamento é a alternativa? Como podemos avançar? Para responder a essas e outras questões, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas promoverá, no dia 27 de abril, das 19h30 às 21h, o debate “O movimento dos trabalhadores e o

Oposição Sindical repudia tentativa de intimidação em Divinópolis

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a invasão da TV Candidés, em Divinópolis, no dia 30 de março, pelo vereador Diego Espino (PSL), cujo objetivo era tentar intimidar o apresentador do programa Cidade Urgente, Eduardo Silva. Ameaças aos trabalhadores da notícia (expressão criada pela Oposição Sindical em 2009. Veja editorial ) têm se tornado cada dia mais comuns. Para enfrentar esse grave problema precisamos de um movimento de trabalhadores forte, com representação efetiva em todo o Estado. Tentativas de intimidação de jornalistas, que atingem toda a categoria, não serão barradas no plano institucional. É preciso, mais do que nunca, demonstrar a força política daqueles que estão dispostos a promover a luta direta pela valorização e defesa da classe trabalhadora. Oposição Sindical – Por um sindicato de trabalhadores

Assembleia de Sindicatos sofre ataque fascista

Só um movimento de trabalhadores forte pode barrar a escalada do fascismo no Brasil A assembleia da Campanha Salarial 2021, promovida pelos Sindicatos dos Jornalistas, Gráficos e Administração, em ambiente virtual, no início desta tarde (23/03) foi alvo de um ataque fascista. Passado trinta minutos do início da assembleia, um indivíduo não identificado, que usou a alcunha de Thomas Turbando , entrou na sala de reuniões, compartilhou um vídeo do presidente Jair Bolsonaro ao som de funk, atrapalhando o andamento dos trabalhos. O anonimato e o apelido jocoso expressam dois elementos do fascismo: a covardia e traços de perversidade, caracterizada pelo individualismo, crueldade e depravação como formas de opressão. E foi justamente com a intenção de tentar intimidar trabalhadores, que essa ação fascista foi planejada e realizada. O ataque de hoje não pode ser visto como um fato isolado. Ocorre no contexto do aguçamento das contradições no país, marcada por episódios como as ameaças do deput

Home Office e Covid-19 são desafios da Campanha Salarial 2021

Para além da luta pela recomposição e reajuste dos vencimentos, a Campanha Salarial 2021 terá como desafios a regulamentação do home office e a adoção de rígidos protocolos de prevenção à Covid-19. Modalidade laboral de caráter remoto e esporádico, o home office tende a ser adotado de maneira mais efetiva pelas empresas, pois os patrões já contabilizaram a ampliação da sua margem de lucro em consequência da redução de despesas fixas como, por exemplo, manutenção predial (água, luz, telefone, limpeza, conservação de equipamentos e de pessoal). Por mais que tenham aumentado seus ganhos de maneira indireta, é preciso ter claro que, com objetivo de aumentar seus lucros, os donos das empresas tentarão desregulamentar mais direitos da classe trabalhadora. O regime de trabalho em home office deve ser igual ao praticado nas empresas, inclusive em relação à jornada. O ponto remoto não pode ser convertido em instrumento para a prática indiscriminada de horas extras, que precisam ser pagas. Tam

Demissão em massa no Hoje em Dia é tentativa de intimidação

A demissão em massa promovida pelo jornal Hoje em Dia, nessa terça-feira (10/3), não é somente uma grave retaliação aos jornalistas que recusaram a redução de seus salários. Expressa também uma tentativa de intimidação de toda a categoria, que não suporta mais a desvalorização profissional. Como é sabido, o desemprego estrutural tem como função ampliar o exército de reserva e, consequentemente, achatar salários e promover gradativamente a retirada de direitos dos trabalhadores. Ao promover as demissões, o Hoje Dia intimida: ou aceitam nossos desmandos ou ficam desempregados. Para fazer frente a essas arbitrariedades, a luta pela estabilidade é uma bandeira legítima dos trabalhadores da notícia. Em 1966, a ditadura militar suprimiu a estabilidade no emprego com o objetivo de garantir a manutenção e ampliação da lucratividade do capital no país. Para nós, jornalistas, lutar pela estabilidade vai além da defesa das nossas condições materiais de vida, pois também está em jogo a nossa digni