Quem representa a verdadeira renovação?

Nos segunda, terça e quarta-feiras desta semana os jornalistas de Minas terão a oportunidade de renovar o nosso sindicato. Desde a sua criação, há seis anos, a Oposição Sindical tem trabalhando com o objetivo de revigorar e renovar o sindicato. E é este compromisso que firmamos solenemente junto à nossa categoria também nestas eleições, na qual concorremos como Chapa 1 – Oposição Sindical: Renovação, Independência e Luta, significando tudo isso um combate persistente ao imobilismo das últimas gestões, que há seis anos tem apenas causado prejuízos econômicos e profissionais à nossa categoria. É preciso dar um fim a este imobilismo.

Estranhamente, a chapa organizada e apoiada pela atual diretoria tem-se apresentado à categoria como um movimento de renovação. Ora, como falar em renovação se o próprio candidato a presidente da chapa adversária, Kerison Lopes, foi Diretor Cultural do Sindicato, no triênio 2008-2010, presidida pelo Diretor Financeiro da atual diretoria, Aloísio Morais, este, atual candidato a Diretor Administrativo na presente eleição pela chapa continuísta, a Chapa 2. Ao todo a Chapa 2 abriga dez membros da atual Diretoria do Sindicato e outros quatro integrantes da diretoria anterior.

Sim, estamos diante de um continuísmo que se diz renovador. Principalmente tendo em vista que a referida chapa continuísta é originária do mesmo grupo político que “dirige” o nosso sindicato há seis anos. Fiquemos pois atentos a esse tipo de artifício usado apenas pra confundir. Este confusionismo é particularmente danoso num momento em que os jornalistas de todo o país, não apenas de Minas, sofrem graves ameaças ao livre exercício da sua profissão. Que fique claro portanto:

Chapa 1 = renovação. Chapa 2 = continuísmo imobilista.

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