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Mostrando postagens de setembro, 2011

Tese ao Enjac Minas 2011

Unidade e estabilidade na luta por melhores condições de trabalho Do final do primeiro semestre de 2011, até setembro, trabalhadores de todo o país têm entrado em greve – instrumento legítimo da classe trabalhadora – na luta por melhores salários e condições de trabalho. Uma das primeiras greves que marca este período foi a dos Bombeiros do Rio de Janeiro, que por seu simbolismo pode ser considerada o elemento subjetivo que impulsiona as mobilizações realizadas pelas diferentes categorias. Entre essas paralisações estão a dos trabalhadores da construção civil, metalúrgicos e correios, com destaque para os professores, tanto do Rio de Janeiro como de Minas Gerais, que se mantiveram ou se mantêm firmes durante meses, na luta pela valorização de suas profissões. Sem dúvida o fator objetivo que impulsiona o surgimento das greves é o aguçamento das consequências da crise de 2008, que para os trabalhadores se traduz em perdas salariais e desemprego. Sendo os efeitos da crise s

Nota de solidariedade aos jornalistas demitidos pela Sempre Editora

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) manifesta sua solidariedade com os 11 jornalistas demitidos no início de setembro pela Sempre Editora, grupo que controla os jornais Super Notícia, O Tempo, O Tempo Betim, O Tempo Contagem, O Tempo Online e a TV O Tempo, sob a alegação de corte de gastos. Nos últimos meses, empresas de todo o país têm demitido jornalistas sob a “justificativa” de controle das despesas. Entretanto, como é sabido, as empresas de comunicação no Brasil não sofreram perdas no desenrolar da crise financeira que eclodiu em 2008 e se desdobrou recentemente. Por isso, esse quadro geral de demissões tem um único objetivo: ampliar as taxas de lucro a custo da redução do quadro de trabalhadores das empresas. Para fazer frente a essa ameaça, a Oposição Sindical propõe a Campanha Nacional Pela Estabilidade , não só como um instrumento de garantia de meios de vida dignos aos trabalhadores da notícia, mas também como condição para o exercício crítico da nossa profiss