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Mostrando postagens de junho, 2014

Aparelhamento do sindicato esvazia reflexão crítica sobre a Copa do Mundo

Sem dúvidas, as “Jornadas de Junho”, que levou milhares de pessoas às ruas do Brasil, instalou um importante debate sobre as políticas públicas do país. É inegável que as manifestações deste ano não possuem o mesmo apelo popular de 2013, mas isso não significa que o uso indevido de recursos públicos, em detrimento da educação, segurança, saúde, cultura e transporte, esteja perto de acabar. E por essa razão, mesmo com a Copa do Mundo em curso, vemos centenas de pessoas ocupando as ruas do país para denunciar a precarização dos serviços públicos e direitos da classe trabalhadora. Vai ter copa? Não vai ter copa? Como sabemos, as perguntas costumam ser mais importantes do que as próprias respostas. E este é um debate que interessa a todos nós jornalistas. Mas, infelizmente, mais uma vez, a categoria tem sua condição de sujeito da história relegado à mera condição de espectador dos fatos, em função do aparelhamento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. É lamen

Jornalistas continuam expostos ao risco em manifestações

Lamentos, nada mais! Isso mesmo, não passaram de lamentos, por parte das empresas, as manifestações de pesar pela morte do repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, em 7 de fevereiro, atingido na cabeça por um rojão quando trabalhava na cobertura de uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro. Durante o protesto realizado em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (12), quando Sérgio Moraes, 52 anos, fotógrafo da Agência Reuters, ficou ferido, vários jornalistas que cobriam o acontecimento estavam sem nenhum tipo de equipamento, ou com itens de segurança insuficientes e de baixa qualidade para garantir sua integridade física, expondo os companheiros de profissão ao risco. A exposição da categoria não se limitou ao confronto ocorrido próximo da Praça da Liberdade, já que, em uma ação truculenta, a polícia militar prendeu, de forma arbitrária, Karinny de Magalhães, correspondente da Mídia Ninja na capital mineira, no momento em que ela cobria a