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Mostrando postagens de abril, 2020

Rede TV impõe redução salarial

Na esteira da política de precarização das relações de trabalho promovidas pelo Governo Federal, a Rede TV impôs, na última semana, redução salarial aos seus funcionários com base na Medida Provisória 936, de 1º de abril de 2020 (MP 936/2020), que subsidia as empresas e implica em perda salarial para os trabalhadores. Ao contrário da afirmação feita no último parágrafo do acordo individual apresentado pela empresa, de que as partes “Por livre e espontânea vontade, firmam o presente acordo...”, os funcionários da Rede TV só assinaram o documento em função da constante ameaça de desemprego que assombra os trabalhadores da notícia. Essa preocupação tem como fundo o exército industrial de reserva existente na categoria, cuja função estrutural é criar uma tensão em favor da retirada/descumprimento de direitos trabalhistas e achatamento de salários. Com o aparato legal a favor dos patrões, não podemos mais submeter a defesa dos nossos empregos, direitos e interesses à

Jornalistas sofrem tentativas de intimidação em Montes Claros e Caratinga

Em apenas dez dias duas jornalistas, Jane Felix e Tarciane Vasconcelos, foram alvo de tentativas de intimidação em Montes Claros (Norte de Minas) e Caratinga (Vale do Rio Doce), respectivamente. Em Montes Claros, no dia 9 de abril, um perfil de rede social conhecido por difundir fake news espalhou informação caluniosa afirmando que Jane Felix, Assessora de Comunicação do Samu Macro Norte, não iria divulgar o envio de ambulâncias pelo Governo Federal para o Norte de Minas. Com o texto pronto, a jornalista aguardava apenas as fotos para que a matéria, de interesse público, fosse publicada. Já em Caratinga, no dia 18 de abril, aos gritos de “Globo Lixo”, um homem invadiu a entrada ao vivo, no jornal da Inter TV dos Vales, na qual a repórter Tarciane Vasconcelos falava sobre o registro de mais um caso de Covid-19 (novo coronavírus) na região. A crescente nas tentativas de intimidação dos jornalistas é feita no interior da lógica do bolsonarismo, alavancada pelo assédio moral praticado

Contra demissões em massa, estabilidade já!

Demissões sumárias e em massa, como a ocorrida no jornal O Tempo nesta semana, infelizmente fazem parte de uma absurda realidade de desrespeito e desvalorização dos trabalhadores da notícia, que inclui o descumprimento de obrigações trabalhistas por parte dos pratões e práticas criminosas como o assédio moral.  As demissões dos jornalistas do O Tempo em plena pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos causa ainda mais indignação, mas não estranheza. É justamente nos momentos de crises agudas que a burguesia demonstra sua verdadeira face: a da falta de compaixão, solidariedade e humanismo em nome do lucro. Não podemos tomar essas demissões como um fato isolado, pois a crise do coronavírus provavelmente será utilizada como justificativa para novas demissões e/ou tentativas de redução salarial. É preciso reagir! Por isso retomamos aqui nossa proposta de estabilidade para os jornalistas. É nessa mesma crise causa pela pandemia – cuja classe trabalhadora será a principal vítim

Contra a redução de salários no Hoje em Dia

Na linha política de precarização das relações de trabalho promovida pelo Governo Federal, o jornal Hoje em Dia pretende reduzir entre 25% a 30% o salário dos trabalhadores da notícia, com proporcional diminuição na jornada de trabalho. Essa proposta é inadmissível! A empresa sequer pagou os salários referentes ao mês de março, e descumpre sistematicamente com suas obrigações trabalhistas deixando de recolher, por exemplo, direitos relacionados às férias e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A redução proposta pelo Hoje em Dia pode acarretar uma perda salarial em torno de R$ 300,00, no caso dos companheiros cuja jornada de trabalho é de cinco horas. O peso da crise do capital aprofundada pela pandemia do coronavírus não pode cair sobre os ombros dos trabalhadores. Dos R$ 147 bilhões anunciados pelo Governo Federal, como medida para combater a pandemia no Brasil, R$ 59,4 bilhões serão destinados às empresas. Parte dos recursos utilizados são oriundos do FTGS e Fundo de