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Mostrando postagens de junho, 2011

Nota de solidariedade aos trabalhadores da Band Minas

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) manifesta sua solidariedade com os profissionais demitidos pela Band Minas, entre jornalistas, cinegrafistas, motoristas e técnicos. Lamentavelmente, demissões em massa como esta não são novidade para os jornalistas mineiros. Em março deste ano dez jornalistas foram demitidos de uma só vez no Hoje em Dia. A Oposição Sindical reafirma seu compromisso de lutar contra a postura criminosa das grandes empresas de comunicação. Não por acaso defendemos a necessidade da estabilidade no emprego para a categoria. A busca pelo lucro está em rota de choque com nossos direitos salariais, duramente conquistados em nossos locais de trabalho. Nós jornalistas precisamos de um amparo nesta luta, para exercermos nossa profissão com dignidade. Práticas de flagrante desrespeito aos trabalhadores da notícia em busca de maiores taxas de lucro pelas empresas de comunicação se repetem por todo o estado e também pelo país. A demissão de jornalistas com mai

Greve dos trabalhadores da educação do Rio de Janeiro: contra Cabral e seus partidos aliados!

A greve dos trabalhadores de educação atingiu sua segunda semana com um potencial crescente de adesão e ampliação de sua força. A natureza autoritária, arrogante e truculenta do governo Sérgio Cabral não poderia, afinal, manter sob pressão por muito mais tempo, uma categoria de tradição de lutas como a nossa. O salário inicial de R$ 681,44, a política divisionista que pretende quebrar a paridade entre os trabalhadores da ativa, um plano de metas surreal, que inclui a responsabilização dos trabalhadores da escola pela gravidez juvenil, entre outras aberrações, como aquelas apresentadas no material impresso no Plano de Metas: “Tudo tem que ser claro, fácil de entender. Menos é mais. Simplicidade equivale a inteligência, e complexidade a confusão mental”. Este pensamento é a clara expressão dos interesses empresariais que regem este governo, não apenas no campo educacional, mas, em todos os setores de suas políticas públicas. O governador e seus seguidores não conheciam a nossa capac

Dois anos sem diploma

Dois anos a mais de precarização do trabalho de jornalista Há exatamente dois anos, no dia 17 de junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal proferiu, por oito votos a um, o acórdão que acabou com a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Os tubarões da mídia aplaudiram sorridentes a decisão que teve como argumento principal a dita “liberdade de expressão”, uma vez que a obrigatoriedade do diploma foi estabelecida em 1969, durante a ditadura militar, através do Decreto-Lei 972. Evidentemente que esta “liberdade de expressão” é uma expressão usada à exaustão e se assenta, de maneira oportunista, numa memória histórica de um período que todos queremos ver distante. Aproveitando-se disso, apelam para uma “consciência cidadã” que joga na vala comum nossos interesses de classe de maneira geral, nossa unidade enquanto categoria de trabalhadores – pois com esta decisão abre-se o caminho para transformar nossa categoria em uma verdadeira corporação de ofícios de pro

Oposição Sindical reafirma seu compromisso de luta com a categoria

Estabilidade no emprego, pelo direito de instalação do dissídio coletivo, criação do plano de carreira, unificação do piso salarial, fim do banco de horas e do assédio moral, criação e fortalecimento das subsedes no interior. Essas foram algumas das propostas da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) à categoria na eleição do sindicato dos jornalistas, realizada em maio desse ano. Com 118 votos, 50% a mais em relação ao pleito de 2008, a OSJM agradece a todos os trabalhadores da notícia, sindicalizados ou não, pelo apoio e manifestações de carinho, durante e após a eleição, o que nos emocionou e nos emociona, revigorando a nossa disposição na luta pela valorização da nossa profissão. Certos de que os ventos da mudança sopram cada vez mais fortes, a Oposição Sindical vem a publico reafirmar o seu compromisso com a categoria, de continuar a defender as bandeiras levantadas durante a eleição, entre elas a redução da anuidade e a realização de campanhas de sindicalização. Muda

Oposição repudia criminalização da categoria

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou no dia 31 de maio, o Projeto de Lei 1947/07, que criminaliza o vazamento e a divulgação "de fatos ou dados que estejam sendo objeto de investigação criminal sob sigilo”, segundo o relator do projeto, Maurício Quintella Lessa (PR-AL). A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia a tentativa indireta de censurar os trabalhadores da notícia. Acreditamos que se a informação chega aos profissionais e possui interesse público é nossa obrigação e dever ético publicar os fatos de maneira crítica e esclarecedora. Não nos cabe ser cofres de conteúdo jornalístico. Somos uma caixa de ressonância. Nossa profissão consiste em investigar e apurar os fatos que interessam ao público. Daí a função pública de nosso ofício. O PL chega ao ponto de prever pena de 2 a 4 anos de prisão e multa para os jornalistas 'infratores'. Um absurdo comparável ao que de pior nos aconteceu nos anos de chumbo. Nos recusamos a ac

Estabilidade Já!

Campanha Nacional O exercício de um jornalismo digno, crítico e transformador exige o pressuposto da liberdade. Mas como falar na liberdade do jornalista sem falar em estabilidade no emprego? Na garantia de que o trabalhador da notícia e seus familiares-dependentes não serão lançados ao absoluto desabrigo se suas informações, análises e opiniões entrarem em choque com os interesses políticos, econômicos e ideológicos dos donos da mídia? É para refletir sobre isso e lutar contra isso que a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) está lançando com este manifesto a campanha pela estabilidade no emprego no jornalismo. Como se sabe, primeira grande medida estratégica da ditadura instalada em nosso país em 1° de abril de 1964 pelos patrões e seus prepostos militares foi a supressão da estabilidade no emprego em 1966. Até então, os novos donos do poder centraram sua ação no encarceramento, tortura e morte de comunistas, socialistas, democratas e líderes de movimentos sociais em ge