Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2016

Jornalistas se mobilizam contra a redução salarial e pelos direitos trabalhistas

Os jornalistas do O Tempo, Hoje em Dia e Estado de Minas deram uma importante demonstração de força nesta quinta-feira (22), realizando mobilizações nas redações contra a proposta patronal de redução salarial e em defesa dos direitos trabalhistas. As mobilizações são o primeiro passo de uma decisiva luta pela valorização profissional e dignidade da categoria, que não admite ter seus salários rebaixados e reivindica um aumento real capaz de recompor as perdas sofridas com a inflação.  Na próxima segunda-feira (26), com a realização de assembleias da categoria, mais um importante passo será dado na luta pela preservação dos direitos dos trabalhadores da notícia. As mobilizações de hoje são um claro recado de que os jornalistas de Minas não irão aceitar o desrespeito do patrão e que estão dispostos a paralisar suas atividades em defesa dos seus interesses.  Contra a redução salarial, greve! Pelos direitos trabalhistas, greve!  Belo Horizonte, 22 de setembro, Oposição

Contra a redução salarial e pelos direitos trabalhistas, greve!

Os jornalistas de todas as redações mineiras estão discutindo e se mobilizando contra a proposta de rebaixamento salarial que atende aos interesses exclusivos do patronato. Uma mobilização está marcada para esta quinta-feira (22/9) contra a proposta de redução dos salários, em cerca de 23%, dos trabalhadores de jornais, revistas, rádio e televisão e retirada de direitos trabalhistas, configurada como grave desrespeito praticada pelos donos das empresas. O reajuste de 5%, proposto pelas empresas de rádio e TV, foi recusado pela categoria. Os donos de jornais e revistas propuseram, além da redução de cerca de 23%, imprimindo o reajuste de 3,5%, sem o pagamento retroativo, a investida contra os jornalistas soma ainda o corte nos diretos da CLT, como o adicional pago pelas 6ª e 7ª horas extras – conquistas forjadas no fogo da luta dos jornalistas, trabalhadores que vêm acentuando suas lutas desde as mobilizações ocorridas em dezembro de 2015 e janeiro de 2016, e que já mostraram forte

Trabalhadores do Tempo apontam greve como solução

Os jornalistas do O Tempo apontaram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (14/9), a greve como única saída caso o sindicato patronal não retire até o dia 23 deste mês, a proposta de redução de salários em 23%, reajuste salarial de 3,5%, sem o pagamento retroativo, e a retirada de direitos consagrados na CLT. A decisão dos trabalhadores do O Tempo reafirma a disposição da categoria em lutar por seus direitos, sendo um passo decisivo no combate aos abusos e opressão patronal. A discussão será realizada com os jornalistas do Estado de Minas e do Hoje em Dia, e tem de ser levada a toda a categoria, para podermos acumular forças na construção da greve dos trabalhadores da notícia contra o corte de salários e manutenção dos direitos consagrados na CLT. Contra a redução salarial, greve! Pelos direitos trabalhistas, greve!

Pela construção da greve contra o corte de salários

Chega de conciliação! Não podemos mais submeter a luta direta dos trabalhadores, em defesa dos seus direitos e interesses, a conversas de gabinetes. Pois de mediação em mediação, seis meses após o início da data base da categoria, os patrões propuseram o corte no salário dos jornalistas em plena negociação do reajuste salarial. Isso é uma afronta!  A ausência de comando no sindicato patronal nos últimos meses não é explicação e muito menos justificativa para as negociações salariais não terem avançado. Bastou o patronato se reorganizar para querer roubar a categoria em 30% dos seus vencimentos.  Luta política se faz com força e tempo. E força e disposição para a luta os jornalistas de Minas têm demonstrado desde o final de 2015 e início 2016. É decisivo, portanto, abandonar a lógica da conciliação (pautada por mediações e mais mediações), que prevalece no sindicalismo brasileiro, e adotar a luta direta como principal instrumento na defesa dos direitos da categoria.  Não s

Só com greve podemos rechaçar as propostas patronais de perda salarial

Greve! Essa é a única resposta que podemos dar a proposta patronal de perda salarial que foi apresentada aos jornalistas. Esse ataque é um desdobramento dos que vinham sendo feitos desde o fim de 2015, em especial na Alterosa, Estado de Minas e Hoje em Dia, mas também em todos os outros locais de trabalho. Ataque este que se completa pela reforma trabalhista do governo de Michel Temer e ao qual também temos que nós organizar para resistir. A proposta apresentada pelos representantes das empresas de impresso representam um corte de mais de 30% de nossos salários, já para os jornalistas de rádio e TV a proposta é de perda real de salário para os trabalhadores. E é só com uma greve que podemos impedir os patrões de levar adiante a redução de nossos salários. Temos que construir uma greve unificada da nossa categoria, pois em todos os locais de trabalho somos a cada dia mais explorados. Nosso dever é não aceitar estas propostas, resposta que só poderá ser dada com uma greve.