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Mostrando postagens de 2009

Missa de 7º dia em intenção a Alécio Cunha

Será celebrada às 19h30, desta sexta-feira, 4/12, a missa de sétimo dia em intenção do jornalista Alécio Cunha. A cerimônia será realizada na Capela do Colégio Arnaldo, na Praça João Pessoa, 200, bairro Funcionários. Repórter, colunista, escritor, cronista e crítico literário, Alécio Cunha faleceu aos 40 anos, no último sábado, 29/11. Alécio estava hospitalizado desde o dia 6 de outubro, após ter sofrido um aneurisma cerebral. G ênese * Maio, 1980 O primeiro poema Feito para ela (jamais mostrado) Que se casou E teve filhos *Alécio Cunha (De Mínima Memória , Belo Horizonte: Editora Scriptum, 2007)

Nota de solidariedade

A Oposição Sindical no Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais vem prestar inteira e absoluta solidariedade aos companheiros paranaenses em mais esta jornada da luta em favor da exigência do diploma para o exercício da profissão no Paraná, ora travada no interior da campanha salarial da categoria no estado. Trata-se, a defesa do diploma, de uma luta nacional, a exigir a participação efetiva de todos os jornalistas brasileiros. Também aqui em Minas a temos desenvolvido. Alinhamo-nos pois, companheiros paranaenses, a esta sua luta na certeza e na confiança de que, em tempo mais curto do que imaginam os patrões e seus serviçais, nos encontraremos em uma mesma trincheira de uma luta real e efetiva, nas redações e na s ruas, contra esta agressão à nossa categoria. Belo Horizonte, 23 de novembro de 2009. Adriano Boaventura Coordenador da OSJPMG

Por conferência, diretoria do sindicato se une ao Governo de Minas

Com a realização entre os dias 13 e 15 deste mês, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), da etapa estadual da Conferência Nacional de Comunicação (Cofecon) convocada pelo governador Aécio Neves – velho conhecido dos jornalistas mineiros –, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) deu mais um passo rumo a estratégia de tentativa domesticação dos trabalhadores jornalistas, apoiada na proposta de “construção da cidadania”, que secundariza os interesses próprios da categoria, diluindo sua organização enquanto classe trabalhadora. Ao empenhar seus esforços para construir uma agenda comum entre governo do estado, governo federal, movimentos sociais e o sindicato, a diretoria do SJPMG prioriza interesses partidários, empresariais e ongueiros estranhos aos objetivos concretos e imediatos da categoria, abrindo mão dos princípios de independência, autonomia e consciência de classe necessários a construção de um sindicato representativo, fort

Editorial - O Trabalhador da Notícia

A partir desta edição o jornal da Oposição Sindical do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais passa a ter nome: O Trabalhador da Notícia . Também, a partir de agora, constará no expediente do jornal os nomes do coordenador geral da Oposição e do jornalista responsável pela publicação, respectivamente, os companheiros Adriano Boaventura e Leovegildo Leal. A adoção de um nome para o jornal e a escolha de seu jornalista responsável foram sugeridas diretamente pelo companheiro Dídimo Paiva a membros da Oposição e, a seguir, aprovadas por unanimidade em plenária da Oposição convocada para tal fim.  A idéia central presente no nome O Trabalhador da Notícia está na própria razão da nossa constituição em Oposição Sindical: a necessidade e a proposta de cons truirmos um verdadeiro sindicato de trabalhadores, um sindicato que faça dos interesses próprios e específicos dos jornalistas mineiros frente aos patrões sua razão de ser e de agir. Um sindicato que não se preste a i

Pela Greve Nacional em Defesa do Diploma

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Oposição realiza manifestações em defesa do diploma Com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, decretado pelo Supremo Tribunal Federal em sessão no último dia 17 de junho, jornalistas de todo país foram às ruas. Em Minas Gerais não foi diferente. Em menos de uma semana a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais realizou duas manifestações em Belo Horizonte. A primeira aconteceu no dia 25 de junho em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais e chegou a contar com a participação de 30 pessoas entre jornalistas, estudantes, professores e o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Belo Horizonte, Valdez. Dias antes do ato, os representantes da Oposição Sindical percorreram as redações e faculdades da ca pital mineira convocando os compa nheiros para a manifestação. Na avaliação da Oposição Sindical, essa derrota histórica é conseqüência do “Sindicalismo Cidadão”, cuja luta dos tra

Carta da Oposição Sindical aos companheiros jornalistas de Uberlândia

Uberlândia e a necessária unidade dos jornalistas mineiros A decisão da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais-SJPMG de fechar a subsede do sindicato em Uberlândia é irrefutavelmente equivocada, compreendida apenas no âmbito da imobilidade e da apatia que há tempos vem dominando nosso sindicato. Não fosse Uberlândia uma das maiores, senão a maior, cidade do interior do estado, mesmo que se tratasse de uma cidade de porte médio, tal atitude é absolutamente inadmissível em uma direção sindical minimamente consciente de que a força de uma categoria de trabalhadores – qualquer categoria de trabalhadores, em qualquer tempo, em qualquer lugar – tem na unidade o eixo central de potencialização de sua força para lutar contra os patrões e seus agentes. Com o fechamento da subsede, a diretoria faz uma enlouquecida opção pela desunião, pelo fracionamento. Os tempos atuais exigem esforços na linha da ampliação do número de cidades do interior com subsedes sin

Esvaziamento do ENJAC/MG é reflexo da política sindical

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O Encontro dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação de Minas Gerais 2009 aconteceu em Belo Horizonte nos dias 18 e 19 de setembro. Foram somente 81 inscrições, dessas, apenas 36 delegados, e apenas 16 na plenária final. O Enjac foi extremamente esvaziado comparado ao tamanho de nossa categoria, principalmente que grande parte dela encontra possibilidade do exercício profissional em assessorias de imprensa e de comunicação. Esses números absurdamente reduzidos são o mais puro reflexo da crise de representatividade pela qual passa o SJPMG atualmente. A prática de uma política institucional, cidadã, só atua reafirmando esse lugar de esvaziamento. E a situação se agrava, uma vez que o preço da inscrição, que variava no mínimo de R$100,00 a R$250,00, tornou inviável a participação de muitos companheiros. Ora, se nossa categoria não dá conta de pagar nem a anuidade altíssima do sindicato, estipular um valor desses para três dias de encontro – que devido ao esvaziamento foi reduzi

Verdades e mentiras sobre a venda do Hoje em Dia

Desde o início deste ano, a revista Veja tem publicado informações sobre uma provável venda do Hoje em Dia ao empresário Vittorio Mediolli. Em nota publicada na coluna Holofote, no dia 30 de setembro de 2009, a revista afirma que o bispo Edir Macedo havia declarado que o negócio já está fechado.  Mesmo com a declaração do diretor-presidente do Hoje em Dia , Carlos Macedo de Oliveira, de que o jornal não está sendo vendido, nós jornalistas não podemos aceitar essa afirmativa passivamente, como se nada estivesse acontecendo. Hoje, a empresa e seus representantes desmentem a negociação. Amanhã, quando as demissões rondarem a redação, estarão se justificando e explicando que, de acordo com a praxe do mercado, não podiam falar nada sobre a transação para não atrapalhar a venda do veículo.  E é por essas razões que as notas publicadas na revista Veja já são suficientes para nos deixar em estado de alerta, para que não sejamos surpreendidos com demissões em massa, como as que ocorr

E a campanha salarial 2009?

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Com o fim da negociação salarial de 2009 para os jornalistas de impresso, podemos dizer que a campanha salarial deste ano está praticamente chegando ao fim com mais um desfecho negativo para a categoria, mesmo que o acordo para os companheiros de assessorias ainda tenha de ser fechado. Pois é muito pouco provável que com a prática sindical estabelecida pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas, os assessores terão algum ganho acima dos míseros 5,92% de reajuste do INPC, correspondente às perdas salariais do período, com o pagamento dos valores retroativos.  Se isso acontecer, seremos os primeiros a saudar os companheiros. Entretanto, cabe a nós e a toda categoria nos perguntarmos o que aconteceu. Por que não conseguimos o aumento real? Por que o reajuste se limitou ao INPC? Por que não passamos a receber ou tivemos aumento no vale refeição? Por que não acabamos com o banco de horas? Por que não conseguimos unificar o piso? Por que não conseguimos um plano de carreira? E ni

Deputados manobram e adiam a votação da PEC do Diploma

Em uma clara manobra para adiar a votação da PEC do Diploma, parlamentares que compõem a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados esvaziaram a sessão realizada na última quarta-feira (4/11), impedindo mais uma vez que a proposta que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão fosse votada. Novamente os deputados sobrepõem os interesses dos patrões aos dos jornalistas, correspondendo ao lobby dos empresários da comunicação, cujo objetivo é aumentar suas taxas de lucro a custo da intensificação da exploração dos trabalhadores da notícia. Essa nova manobra é mais uma prova de que a seara do institucionalismo não é o caminho próprio de nós jornalistas, e que poderá conduzir nossa categoria na mesma direção que resultou no fim da exigência do diploma no dia 17 de junho de 2009. A cada votação adiada está mais próximo o recesso parlamentar, e cada vez mais distante a regulamentação da nossa profissão.

Jornalista sofre ameaças no interior de Minas Gerais

O poder público ainda não se manifestou em relação às ameaças sofridas pela jornalista Leidélia Villefort, assessora de comunicação do prefeito de Felixlândia, na região central de Minas Gerais, após denúncias de formação de quadrilha e crimes de corrupção publicadas na imprensa local contra o ex-prefeito da cidade, Humberto Alves Campos. Na condição de assessora de comunicação, Leidélia orientou o encaminhamento das denúncias aos jornais da região. E desde então, mais precisamente a partir do dia 26/10, a jornalista passou a sofrer ameaças que também atingem sua família. Imediatamente Leidélia registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia de Felixilândia, apontando inclusive os suspeitos das intimidações, entretanto nenhuma providência foi tomada por parte dos órgãos de segurança pública até o dia 4 de novembro. Agressões Somente no segundo semestre deste ano, a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, registrou outras quatro agressões e ameaças contra jornal

Deputados atendem patrões e adiam votação da PEC do Diploma

Em mais uma demonstração de que estão alinhados com os interesses dos patrões, os parlamentares que compõe a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados adiaram novamente, na última quarta-feira (28/10), a votação da PEC do Diploma que restitui a obrigatoriedade da graduação em curso de jornalismo para o exercício da profissão. Da mesma forma que se articularam com o Supremo Tribunal Federal (STF), os patrões estendem seu lobby aos deputados e negociam a manutenção do fim da exigência do diploma, com o claro objetivo de intensificar a precarização da profissão de jornalista, a fim de aumentar suas taxas de lucro. E é justamente por essa comunhão de interesses, entre patrões e o parlamento, que nós jornalistas, enquanto trabalhadores, não podemos adotar os mesmos métodos do patronato. O caminho do institucionalismo adotado pela Fenaj e a maioria dos seus sindicatos, incluindo o de Minas, imobilizou a nossa categoria e resultou no fim da exigência do di

Deputados adiam votação da PEC do diploma

Em uma clara demonstração de que não têm nenhum compromisso com os trabalhadores, e com os interesse imediatos da nossa categoria, os deputados federais adiaram nesta quarta-feira, 7/10, a votação da Proposta de Emenda Constitucional 386/09, a PEC do diploma. E como forma de postergar ainda mais a votação da PEC, os parlamentares propuseram a realização de uma audiência pública, ainda sem data prevista, para debater a exigência do diploma para o exercício do jornalismo. E pretendem ainda discutir na mesma audiência o projeto de lei sobre a Criação do Conselho Federal de Jornalismo, o que pode adiar ainda mais a retomada da exigência do diploma. Não é hora de abrirmos mais de uma frente de atuação, pois corremos o risco de enfraquecer e diluir aquela que deve ser a nossa bandeira prioritária: a regulamentação da profissão. E também é um erro priorizar nossas ações no caminho das instituições, criadas exatamente para servir aos patrões, como a Câmara dos Deputados que adiou uma decisão u

Nota de Repudio

Polícia do legislativo mineiro agride jornalistas Passados os primeiros dias das agressões sofridas na última quinta-feira, 8/10, pelo repórter Ezequiel Fagundes e o repórter-fotográfico Charles Silva Duarte, ambos de “O Tempo”, que apuravam uma denúncia de descaso com o bem público na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nós jornalistas ainda não tivemos uma resposta imediata, capaz de nos dizer quem ordenou a ação da Polícia Lesgislativa, que coagiu, constrangeu, intimidou, assediou e feriu física e moralmente os jornalistas mineiros. No momento em que Charles Silva fotografava móveis seminovos abandonados sob a chuva, no estacionamento do legislativo mineiro, os companheiros foram abordados por cerca de seis seguranças da Casa, que pretendiam a todo custo tomar o cartão de memória da máquina do repórter-fotográfico, que após ser agredido, foi conduzido para uma sala na ALMG. Já Ezequiel Fagundes, que havia conseguido ficar com o cartão, foi cercado mai

Carta da Oposição Sindical aos companheiros jornalistas de Uberlândia

Uberlândia e a necessária unidade dos jornalistas mineiros A decisão da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais-SJPMG de fechar a subsede do sindicato em Uberlândia é irrefutavelmente equivocada, comprendida apenas no âmbito da imobilidade e da apatia que há tempos vem dominando nosso sindicato. Não fosse Uberlândia uma das maiores, senão a maior, cidade do interior do estado, mesmo que se tratasse de uma cidade de porte médio, tal atitude é absolutamente inadmissível em uma direção sindical minimamente consciente de que a força de uma categoria de trabalhadores – qualquer categoria de trabalhadores, em qualquer tempo, em qualquer lugar – tem na unidade o eixo central de potencialização de sua força para lutar contra os patrões e seus agentes. Com o fechamento da subsede, a diretoria faz uma enlouquecida opção pela desunião, pelo fracionamento. Os tempos atuais exigem esforços na linha da ampliação do número de cidades do interior com subsedes sindic

Sede dos jornalistas em Uberlândia é extinta

Há praticamente um mês, mais precisamente a partir do dia 09/09, a subsede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) em Uberlândia, no Triangulo Mineiro, foi fechada. E até a noite de ontem, 01/10, quando a Oposição Sindical participou de uma reunião com os jornalistas de Uberlândia, não havia um posicionamento da diretoria sobre a volta do funcionamento da subsede. Para a Oposição Sindical, a retomada das atividades na subsede de Uberlândia é um marco na integração entre os jornalistas do interior e da capital, que deve ter como meta a unificação da data-base da categoria e o piso salarial, independente da função e região de atuação dos companheiros, pois somos todos jornalistas e exercemos a mesma profissão. E é por isso que a Oposição Sindical refuta os argumentos da diretoria do SJPMG de que não há recursos para manter a subsede, cujo aluguel é de R$ 200,00 mensais, e de que não há demanda política para cidade ou região. Ora, como se não fosse importan

Categoria recusa contraproposta patronal, é hora de avançar

Após mais uma rodada da campanha salarial deste ano, os jornalistas mineiros mostraram sua insatisfação e, nas consultas realizadas nas redações, recusaram a irrisória contraproposta do sindicato patronal, apontando mais uma vez para o caminho da resistência. E assim, como nas assembleias realizadas com os companheiros de Rádio e TV na sede do Sindicato dos Jornalistas, dão o seu recado: É HORA DE AVANÇAR! Isso mesmo. É hora de avançar na luta pela dignidade da nossa profissão, que passa necessária e obrigatoriamente pelas conquistas e reivindicações fixadas na pauta da campanha salarial deste ano, como o aumento real de 10%, fim do banco de horas, piso unificado de R$ 1.800,00, estabilidade, responsabilização das empresas nos casos de assédio moral, licença-maternidade, entre outras. E a crise geral do capital já não serve mais como desculpas – como nunca serviu –, para que os patrões devolvam aos trabalhadores da notícia a riqueza que produziram e das quais foram expropriados em favo

Estado de Minas chantageia categoria

Em meio às negociações da Campanha Salarial de 2009, a direção do jornal Estado de Minas (EM) anunciou em agosto, a demissão de cerca de 20 jornalistas, cujos salários são considerados pela empresa altos demais. E assim, dá continuidade ao processo de saneamento da empresa. Isso mesmo, pois o fechamento do Diário da Tarde (DT) e a demissão dos companheiros que lá trabalhavam foi feita a partir dessa lógica. E, a exemplo das demissões no DT, o anúncio das dispensas no EM acontecem intencionalmente no período em que a categoria reivindica melhorias salariais. E desta forma, empunhando a faca contra o pesco dos jornalistas, a direção do jornal atravanca as negociações da campanha salarial para não pagar valores retroativos se caso tais demissões forem efetivadas. E, nesse episódio, aproveita-se da situação para chantagear a categoria, ao insinuar na redação que as demissões com recontratação como pessoa física, sem os direitos garantidos pela CLT seria uma forma de impedir que mais profis

Em defesa da profissão

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Oposição Sindical participa de manifestação nacional pelo Diploma A Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais participou nesta quarta-feira, 23/09, do Dia Nacional do Diploma de Comunicação, realizado hoje, por estudantes de comunicação do país (RS, SC, BA, CE e MG), que em Belo Horizonte foi organizado pelo DA de Comunicação Social da Fumec. Para os estudantes, o Dia Nacional do Diploma de Comunicação é uma forma de lutar pela qualidade de formação nos cursos de Comunicação Social. E para nós jornalistas, este deve ser mais um passo na construção do Dia Nacional de Greve dos Jornalistas, como instrumento de retomada da dignidade da profissão. E por essas razões a Oposição Sindical saúda os estudantes de comunicação social de todo o país pela iniciativa.

Dia Nacional do Diploma

Oposição Sindical se une a estudantes pelo Diploma A Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais convoca toda categoria para participar às 11h desta quarta-feira, 23/09, na esquina da Avenida Afonso Pena com Rua Cobre, do Dia Nacional do Diploma de Comunicação, realizado por estudantes de comunicação do país (RS, SC, BA, CE e MG), que em Belo Horizonte é organizado pelo DA de Comunicação Social da Fumec. Para os estudantes, esse é o Dia Nacional do Diploma de Comunicação, para nós jornalistas este deve ser mais um passo na construção do Dia Nacional de Greve dos Jornalistas, como instrumento de retomada da dignidade da profissão. E por essas razões a Oposição Sindical saúda os estudantes de comunicação social de todo o país pela iniciativa.

Nota de Repúdio

Policiais agridem jornalistas Alagoanos A Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais repudia a violência de policiais militares de Alagoas contra o jornalista Roberto Baía, da Tribuna Independente e Extra Alagoas, e o repórter fotográfico Carlos Alberto de Oliveira, que é freelancer e teve um braço fraturado na ação. A agressão aconteceu no último domingo (13/09), durante a partida entre ASA e América Mineiro, pela final da 3ª divisão do Campeonato Brasileiro. Baía explicou que a polícia atendeu o pedido do representante da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Davi Holanda, e acredita que a ação pode ser uma retaliação às denúncias publicadas sobre a FAF no jornal Extra Alagoas. No dia 2 de julho deste ano, jornalistas mineiros também foram vítimas de agressão enquanto cobriam o julgamento do caso Aline Soares, que foi assassinada em Ouro Preto há 8 anos. A Oposição Sindical se solidariza e se coloca ao lado dos companheiros na luta pela dignidade da profissão, cer

Tese para o Encontro de Assessores do SJPMG

A ética e a formação profissional Resumo da tese para o Encontro de Assessores do SJPMG Esta tese faz uma articulação entre respeitabilidade profissional e ética profissional, defendendo centralmente o princípio de que a exigência do diploma para o exercício profissional do jornalismo – enquanto expressão jurídica de capacitação teórica e prática institucionalmente atestada – constitui base indispensável para uma prática jornalística eticamente pautada e assim conduzida. E que, portanto, a luta pelo diploma é a tarefa mais urgente que a nós se impõe como categoria de trabalhadores. I. Introdução A categoria dos jornalistas profissionais brasileiros vive hoje certamente a pior crise de toda sua história. Está em jogo, simplesmente, a nossa extinção enquanto categoria de trabalhadores. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de extinguir a exigência do diploma para o exercício do jornalismo coloca em risco a própria profissão. É somente a partir da identificação da natureza e da dime

Nota de Apoio à greve dos funcionários da TV Cultura

A Oposição Sindical do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais saúda e apóia a greve iniciada nesta segunda-feira, 10/08, pelos funcionários da Fundação Padre Anchieta (Rádio e TV Cultura). Os trabalhadores reivindicam seus direitos trabalhistas e o cumprimento do acordo coletivo de 5,38% de reajuste salarial e 35% de abono. A paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo (Sindrad) e sua categoria às 0h de ontem, 10/08, é uma demonstração aos trabalhadores de que temos de usar todas as nossas armas na luta pela dignidade e valorização profissional. E a greve sempre foi e sempre será o principal instrumento dos trabalhadores na luta contra os patrões. Todo apoio aos companheiros da Rádio e TV Cultura!

Nota de Repúdio

Agressões a jornalistas deixam o STF e chegam às ruas “Vagabundos”! “Vocês sequer têm diploma”! Os gritos do bacharel em direito Francisco Rogério Del Corsi nada mais são do que o eco da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que no último dia 17 de junho decretou o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Além das ofensas ocorridas no dia 2 de julho, durante o julgamento do caso Aline Silveira Soares, cujo assassinato ocorreu há 8 anos em Ouro Preto, o advogado também agrediu fisicamente o repórter fotográfico do “Estado de Minas” Emanuel Pinheiro, e com o dedo em riste xingou o também repórter fotográfico Bruno Figueiredo, de “O Tempo”. A violência sofrida pelos companheiros é só um dos desdobramentos do fim da exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista. A Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais repudia mais este atentado contra nossa categoria e se coloca à disposição dos companheiros na luta pela d

Jornalistas em Luta

Unidos construiremos a greve do dia 9 de julho Companheiros, Após o Supremo Tribunal Federal ter decretado o fim da exigência do diploma para jornalista, deverá ser publicado nos próximos dias o acórdão sobre a decisão. Os pisos salariais, jornadas de cinco horas, acordos e convenções coletivas estão ameaçados. Essa derrota histórica é resultado da política institucional do “sindicato cidadão”, que abre mão da luta direta em favor da conciliação e conversas de gabinete. Não podemos mais perder nosso tempo nos gabinetes. É hora de irmos às ruas e preparar o Dia Nacional de Greve dos Jornalistas. A Fenaj insiste em conduzir nossas lutas para institucionalidade, chamando a categoria para dialogar com os patrões em audiências publicas como a que ocorrerá em Brasília no dia 9. E enquanto conversa com os parlamentares, a Federação se reunirá no dia 17 de julho, a reboque do “Seminário da Conferência de Comunicação” em São Paulo no dia 18 e 19 do mesmo mês, propor mais uma vez sua “luta cidad

Manifestação no 1º de julho

Mobilizações devem preparar a greve do dia 9 de julho Companheiros, a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais convoca toda categoria, estudantes e professores para manifestação a realizar-se na próxima quarta-feira, 01/07, dia em que será entregue a PEC que resgata a obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista. É hora de nos unirmos, irmos às ruas e fazer do dia 9 de julho, quando será realizada uma audiência pública na Câmara dos Deputados em Brasília, o Dia Nacional de Greve dos Jornalistas! Na última quinta-feira, 25/06, a Oposição Sindical realizou uma manifestação em defesa do diploma, pela regulamentação e dignidade da profissão em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O ato chegou a ter 30 participantes, entre eles jornalistas, estudantes, professores e um representante do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belo Horizonte. Vamos nos unir, é hora de irmos às ruas defendermos nossa dignidade. Manifestação dia 1º de jul

STF extigue exigência de diploma para jornalista

Omissão do 'Sindicato Cidadão' foi decisiva para nossa derrota O 17 de junho de 2009 será lembrado por todos jornalistas como o dia em que a categoria sofreu uma derrota histórica. O fim da exigência do diploma para o exercício da profissão, decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), joga por terra uma das nossas maiores conquistas. Fomos derrotados sem mesmo termos condições de lutar, desarmados que estamos em razão da inexistência de verdadeiros sindicatos de trabalhadores no seio da categoria. No lugar de verdadeiros sindicatos, proliferam os chamados sindicatos cidadãos, inoperantes e coniventes com a exploração que nos vitima. Sindicatos que substituem a necessária luta dos jornalistas contra os patrões, de classe contra classe, por uma agenda que assume a ideologia burguesa-patronal como parâmetro de toda sua atividade, uma agenda que, priorizando a defesa da cidadania (leia-se: sociedade burguesa, exploradora), exclui na prática a luta pelos verdadeiros interesses do

Confecom: outra farsa lulista

A Conferência Nacional de Comunicação (Cofecom), a se realizar nos três primeiros dias de dezembro próximo e convocada por decreto baixado pelo presidente Luís Inácio em 16 de abril, pode ser tomada como poderosa e mais que significativa expressão de toda a estratégia de dominação ideológica dos governos neoliberais instalados no Brasil desde o fim da ditadura militar. Neste sentido, Luís Inácio busca desempenhar com fé e orgulho a missão de todos os governos a serviço dos patrões: ampliar permanentemente ao limite do possível a opressão ideológica sobre os trabalhadores, seguindo os passos ensaiados por Collor de Melo e efetivados por Fernando Henrique Cardoso na linha de diluir os interesses próprios dos trabalhadores na geléia geral da chamada “construção da cidadania”. É neste campo que se insere a convocação à Confecom, que, especificamente, embute o objetivo de domesticação dos trabalhadores da área de comunicação social, a exemplo da frustrada tentativa do lulismo de criação do

Categoria recusa proposta e parte para mobilização

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Os jornalistas de Minas Gerais estão em campanha salarial. As negociações começaram em maio, com o patronato valendo-se da crise mundial na qual o capitalismo está mergulhado desde o final do ano passado, para impor aos jornalistas um acordo rebaixado sem aceitar nenhuma das reivindicações da categoria. Porém, frente a mais esse desrespeito, nossa categoria deu um salto qualitativo no sentido da radicalidade e da firmeza. Em assembléia, no dia 20 de maio, em uma demonstração de força, rechaçaram a contraproposta salarial feita pelo sindicato patronal. Durante essa assembleia da campanha salarial a categoria deu mais uma mostra de sua disposição em lutar pela dignidade da profissão ao aprovar a proposta da Oposição Sindical de criação da Comissão de Mobilização da Campanha Salarial. As negociações continuaram e o patronato fincou o pé e não está disposto a avançar nas cláusulas econômicas e se recusam, inclusive, a prorrogar a garantia da data-base. É neste período de tensão que nós, jo