Jornalista sofre ameaças no interior de Minas Gerais
O poder público ainda não se manifestou em relação às ameaças sofridas pela jornalista Leidélia Villefort, assessora de comunicação do prefeito de Felixlândia, na região central de Minas Gerais, após denúncias de formação de quadrilha e crimes de corrupção publicadas na imprensa local contra o ex-prefeito da cidade, Humberto Alves Campos.
Na condição de assessora de comunicação, Leidélia orientou o encaminhamento das denúncias aos jornais da região. E desde então, mais precisamente a partir do dia 26/10, a jornalista passou a sofrer ameaças que também atingem sua família. Imediatamente Leidélia registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia de Felixilândia, apontando inclusive os suspeitos das intimidações, entretanto nenhuma providência foi tomada por parte dos órgãos de segurança pública até o dia 4 de novembro.
Agressões
Somente no segundo semestre deste ano, a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, registrou outras quatro agressões e ameaças contra jornalistas mineiros. No dia 8 de outubro, o repórter Ezequiel Fagundes e o repórter-fotográfico Charles Silva Duarte foram agredidos pela polícia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e até agora os responsáveis pela ordem de intimidação não foram apontados.
No dia 2 de julho, durante o julgamento de um assassinato em Ouro Preto, o bacharel em direito Francisco Rogério Del Corsi, agrediu fisicamente o repórter-fotográfico do “Estado de Minas” Emanuel Pinheiro, e dirigiu-se com palavras de baixo calão ao também repórter-fotográfico Bruno Figueiredo, de “O Tempo” e o advogado ainda não respondeu por suas atitudes.
Por essas razões, as ameaças contra a jornalista Leidélia Villefort não podem ser tomadas como um fato isolado, e devem ser compreendidas no quadro de avanço da precarização da nossa profissão. E é na defesa da dignidade dos jornalistas, que a Oposição Sindical se solidariza e se coloca a disposição dos companheiros para que este caso e os demais não fiquem impunes.
Na condição de assessora de comunicação, Leidélia orientou o encaminhamento das denúncias aos jornais da região. E desde então, mais precisamente a partir do dia 26/10, a jornalista passou a sofrer ameaças que também atingem sua família. Imediatamente Leidélia registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia de Felixilândia, apontando inclusive os suspeitos das intimidações, entretanto nenhuma providência foi tomada por parte dos órgãos de segurança pública até o dia 4 de novembro.
Agressões
Somente no segundo semestre deste ano, a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, registrou outras quatro agressões e ameaças contra jornalistas mineiros. No dia 8 de outubro, o repórter Ezequiel Fagundes e o repórter-fotográfico Charles Silva Duarte foram agredidos pela polícia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e até agora os responsáveis pela ordem de intimidação não foram apontados.
No dia 2 de julho, durante o julgamento de um assassinato em Ouro Preto, o bacharel em direito Francisco Rogério Del Corsi, agrediu fisicamente o repórter-fotográfico do “Estado de Minas” Emanuel Pinheiro, e dirigiu-se com palavras de baixo calão ao também repórter-fotográfico Bruno Figueiredo, de “O Tempo” e o advogado ainda não respondeu por suas atitudes.
Por essas razões, as ameaças contra a jornalista Leidélia Villefort não podem ser tomadas como um fato isolado, e devem ser compreendidas no quadro de avanço da precarização da nossa profissão. E é na defesa da dignidade dos jornalistas, que a Oposição Sindical se solidariza e se coloca a disposição dos companheiros para que este caso e os demais não fiquem impunes.