Deputados atendem patrões e adiam votação da PEC do Diploma
Em mais uma demonstração de que estão alinhados com os interesses dos patrões, os parlamentares que compõe a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados adiaram novamente, na última quarta-feira (28/10), a votação da PEC do Diploma que restitui a obrigatoriedade da graduação em curso de jornalismo para o exercício da profissão.
Da mesma forma que se articularam com o Supremo Tribunal Federal (STF), os patrões estendem seu lobby aos deputados e negociam a manutenção do fim da exigência do diploma, com o claro objetivo de intensificar a precarização da profissão de jornalista, a fim de aumentar suas taxas de lucro. E é justamente por essa comunhão de interesses, entre patrões e o parlamento, que nós jornalistas, enquanto trabalhadores, não podemos adotar os mesmos métodos do patronato.
O caminho do institucionalismo adotado pela Fenaj e a maioria dos seus sindicatos, incluindo o de Minas, imobilizou a nossa categoria e resultou no fim da exigência do diploma para o exercício da profissão. E por essa razão não podemos limitar nossa luta pela regulamentação da profissão a conversas de corredores, nem a acertos de gabinetes, pois não somos lobistas, e não podemos barganhar com a dignidade da nossa profissão.
Como trabalhadores que somos, nossos interesses estão em relação antagônica ao dos patrões, ou seja, o lucro a partir da exploração do trabalho. E é por isso que temos de lançar mão de instrumentos próprios da classe trabalhadora, como a greve, para pressionarmos o patronato e seus aliados, para retomarmos de volta aquilo que nos foi roubado: o diploma como marco regulatório da profissão.
E é por isso que a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais propoem a realização de um dia nacional de greve dos jornalistas.
Da mesma forma que se articularam com o Supremo Tribunal Federal (STF), os patrões estendem seu lobby aos deputados e negociam a manutenção do fim da exigência do diploma, com o claro objetivo de intensificar a precarização da profissão de jornalista, a fim de aumentar suas taxas de lucro. E é justamente por essa comunhão de interesses, entre patrões e o parlamento, que nós jornalistas, enquanto trabalhadores, não podemos adotar os mesmos métodos do patronato.
O caminho do institucionalismo adotado pela Fenaj e a maioria dos seus sindicatos, incluindo o de Minas, imobilizou a nossa categoria e resultou no fim da exigência do diploma para o exercício da profissão. E por essa razão não podemos limitar nossa luta pela regulamentação da profissão a conversas de corredores, nem a acertos de gabinetes, pois não somos lobistas, e não podemos barganhar com a dignidade da nossa profissão.
Como trabalhadores que somos, nossos interesses estão em relação antagônica ao dos patrões, ou seja, o lucro a partir da exploração do trabalho. E é por isso que temos de lançar mão de instrumentos próprios da classe trabalhadora, como a greve, para pressionarmos o patronato e seus aliados, para retomarmos de volta aquilo que nos foi roubado: o diploma como marco regulatório da profissão.
E é por isso que a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais propoem a realização de um dia nacional de greve dos jornalistas.