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Mostrando postagens de 2008

Oposição faz reunião em Uberlândia

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Oposição repudia extinção da subsede do SJPMG A Oposição Sindical realizou reunião na subsede do Sindicato dos Jornalistas em Uberlândia, para conhecer melhor os problemas e as reivindicações de nossos companheiros do Triângulo Mineiro. Foi com assombro que recebemos a notícia de que a diretoria do SJPMG pretende fechar a subsede de Uberlândia sob alegação de que ela não se sustenta! Existem várias pessoas que trabalham como jornalistas nos principais veículos e assessorias e não são formados na área. E ainda assim, a diretoria pensa em fechar a subsede ao invés de encarar um dos maiores desafios do interior, organizar os trabalhadores e por fim a essa situação. Nós, da Oposição Sindical, rechaçamos qualquer postura no sentido de extinguir a subsede do SJPMG de Uberlândia. Outro absurdo foi o informe de que o acordo da campanha salarial de 2008 com a Rede Integração (empresa de comunicação de Uberlândia) ainda não foi homologado. O acordo é legalmente inválido e quem sofre com isso s

Abandonar velhas prática para se aproximar da base sindical

Organizar a luta sindical pela base, na defesa de seus interesses concretos e imediatos para fortalecer a categoria dos jornalistas. Esse, sem dúvida, deve ser o eixo da política de um sindicato classista, cujo compromisso é com a classe trabalhadora. E é, apartir da constatação de que hoje nosso sindicato passa por uma crise de representatividade, que nós da Oposição Sindical propomos a isenção da anuidade na primeira sindicalização de todos companheiros já formados e a redução da mesmapara R$ 100,00. É claro, que por si só, essa ação não garante a mobilização da categoria. Mas é sem dúvida um passo importante para aproximarmos novos companheiros e dar mais dinâmica ao Sindicato dos Jornalistas na luta pela defesa dos nossos interesses. Obviamente, outras ações como, por exemplo, a unificação das campanhas salariais, fim do banco de horas, campanha contra o assédio moral e defesa intransigente do diploma de jornalista são bandeiras com potencial para reunir a categoria em torno de se

Casa dos jornalistas selará laços entre o Estado e o Sindicato

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Diretoria do SJPMG pretende transformar o sindicato em ONG O sindicato dos jornalistas apresentou no inicio do mês de novembro a nova diretoria da Casa dos jornalistas de Minas Gerais. A casa que surgiu na época da ditadura como um espaço de proteção para que as práticas sindicais pudessem continuar existindo mesmo com toda perseguição política aos jornalistas, hoje tem a proposta de se tornar uma OSCIP, ou ONG e um aparelho do sindicato atual. Sendo assim, ela hoje se apresenta como a prática sindical da atualidade,vazia de seu sentido real. Ela surge como mais um engodo à classe trabalhadora. Ao invés de apresentar propostas de lutas concretas junto a nossa categoria, como, por exemplo, por melhorias de salários, melhores condições de trabalho, e campanhas contra o assédio moral, ela se esquiva do confronto contra os patrões e da unificação de nossos companheiros através palestras e cursos vazios de sentido, acadêmicistas desmobilizantes, assembléias e encontros segregados que enfra

Conselho pode representar o fim do diploma de jornalista

Depois das manifestações em defesa do diploma e da precarização que a não exigência acarreta para nossa profissão, o ministro Fernando Haddad apresenta uma proposta ao MEC que visa autorizar profissionais que tenham qualquer formação universitária a exercer o jornalismo. Enquanto os sindicatos da categoria e a Fenaj não levarem essa luta até as últimas conseqüências os jornalistas estarão nas mãos do Supremo Tribunal Federal e no que ele decidir. Paralela e intrinsecamente ligado a isso, o deputado Celso Russomano, (PP-SP e base aliada do governo Lula) formulou o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, sobre a criação dos conselhos regionais e federal de jornalismo. A proposta gera debates acalorados. A grande maioria delesc entra fogo em questões burocráticas, conceitos distorcidos de liberdade e o oportuno academicismo relativo à esfera pública e à pluralidade da informação. De certo, o PL 3981/08, expõe que a finalidade dos conselhos é“orientar, disciplinar e fiscalizar”

Funcionários do Estado de Minas denunciam irregularidades

A Oposição Sindical foi procurada por trabalhadores do jornal Estado de Minas como interlocutora dos problemas, pressões e abusos sofridos por nossos companheiros jornalistas dentro daquela empresa. As formas mais absurdas de ataques aos direitos dos trabalhadores são corriqueiras nas redações deste poderoso conglomerado midiático. Chegou-se ao ponto que, no Jornal Estado deMinas, 14 horas de trabalho dos jornalistas fossem criminosamente tomadas pela empresa. Os sábados, que deveriam ser dias de folga, eram garfados como se fossem dias de faltas dos jornalistas, assim 14 horas de merecido descanso eram considerados como horas faltadas. Repórteres e diagramadores sequer tinham acesso aos relatórios de pontos. Diagramadores eram  obrigados a se manterem a disposição do jornalaté de madrugada, sem receberem este tempo como hora extra. Além disso, o tempo de viagem de repórteres, fotógrafos e mesmo de motoristas para outras cidades não estão sendo creditados como hora de trabalho e apenas

Sindicato adota academicismo em detrimento da luta sindical

Existe uma poesia de Brecht que ensina a desconfiar do singelo e da simples aparência e não tomar como aceitável aquilo que se tornou cotidiano, por vivermos em tempos obscuros. Tempos estes em que um sindicato abre mão de sua função primordial e deixa de representar os interesses de seus trabalhadores e passa a ser a uma agência de “cursos importantes para o aperfeiçoamento profissional”. O Sindicato deve ser um espaço de luta, de representatividade política de classe, de confraternização entre iguais. Não podemos aceitar sua transformação em um prestador de serviços, idéia tão em voga nestes tempos neoliberais. Sindicalizados não são clientes, é nosso dever negar essa relação mercadológica putrefata. Nossa entidade de classe não pode ser uma continuação das relações do capital e sim o lugar de uma vivência diferenciada, solidária, humana. Não por acaso o programa “Qualificar”, que envolve palestras, cursos, congressos e “eventos”, são patrocinadas pelo grande silenciador da imprensa

Falta de quorum e debate marca X Congresso dos Jornalistas

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Falta de Quorum expressa o afastamento do sindicato de toda a categoria Um sindicato de trabalhadores se constrói com práticas proletárias. Os encaminhamentos, deliberações e acontecimentos do X Congresso Estadual dos Jornalistas, realizado em São João del-Rei, no início de agosto, nos coloca a urgência da retomada da fraternidade, igualdade, solidariedade e, principalmente, da intransigência. Isso mesmo, intransigência na defesa destes princípios necessários à construção de nossa identidade de classe, ou seja, a tomada de consciência de que somos trabalhadores e que como trabalhadores devemos nos posicionar na defesa de nossos interesses concretos e imediatos. E o que vimos neste congresso, infelizmente, vai à contramão de toda e qualquer possibilidade de retomada do caráter classista de nosso sindicato. Em um congresso esvaziado, com 76 delegados aptos a votar, vimos mais do que o abandono das lutas históricas dos jornalistas. Presenciamos o desrespeito, autoritarismo e a todo o mome

O Diploma é dos jornalistas e não da sociedade

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais mais uma vez mostrou que a combatividade e o caráter classista que deveria ser a razão de ser da existência de uma entidade representante de uma categoria de trabalhadores passou longe do seu horizonte. Principalmente quando se refere a uma bandeira de luta tão significativa e tão concreta como a questão do diploma. A defesa intransigente do diploma, como nós da Oposição Sindical propomos e explicitamos, é uma bandeira central para nossa categoria, principalmente por se colocar estrategicamente na conjuntura atual e no cerne do crescente desmantelamento da universidade e da precarização do trabalho de uma maneira geral e especificamente no caso do jornalismo. É uma bandeira que tem força suficiente para alinhar jornalistas e estudantes de jornalismo na mesma frente de batalha em defesa da profissão, o que certamente resultaria em ganhos materiais e políticos para nossa categoria. Ainda mais por estar ligada à pauta salarial e às

Nota de Falecimento

Após uma cirurgia cardíaca complexa, faleceu no último dia 16 de agosto, o vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Délio Rocha. Nós, jornalistas de Minas, somos todos solidários aos familiares e amigos do companheiro Délio Rocha.

Oposição por um sindicato autônomo, classista e independete

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Oposição visitou as redações nas eleições para ouvir e falar com os jornalistas O resultado da última eleição para a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais veio provar, acima mesmo das melhores expectativas, que há um lugar para a criação e fortalecimento de uma oposição sindical em nossa categoria e, mais, que esta oposição pode legitimamente almejar a construção de um sindicato vivo, atuante, de combate, classista, independente – ou seja, um sindicato inspirado naquele que já fomos e, por razão da adoção de políticas eleitoreiras e de acomodação, deixamos de ser há mais de duas décadas. Vejamos os números da eleição: somos um total de mais de 10 mil jornalistas em Minas, dos quais cerca de 3 mil sindicalizados. Destes, apenas aproximadamente mil companheiros estavam em dia com suas contribuições e, portanto, em condições de votar. Mas o total dos votos válidos foi de apenas 492. Ou seja, a atual diretoria do sindicato dos jornalistas de Minas foi eleita

O diploma é dos jornalistas e não da sociedade

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais mais uma vez mostrou que a combatividade e o caráter classista que deveria ser a razão de ser da existência de uma entidade representante de uma categoria de trabalhadores passou longe do seu horizonte. Principalmente quando se refere a uma bandeira de luta tão significativa e tão concreta como a questão do diploma. A defesa intransigente do diploma, como nós da Oposição Sindical propomos e explicitamos, é uma bandeira central para nossa categoria, principalmente por se colocar estrategicamente na conjuntura atual e no cerne do crescente desmantelamento da universidade e da precarização do trabalho de uma maneira geral e especificamente no caso do jornalismo. É uma bandeira que tem força suficiente para alinhar jornalistas e estudantes de jornalismo na mesma frente de batalha em defesa da profissão, o que certamente resultaria em ganhos materiais e políticos para nossa categoria. Ainda mais por estar ligada à pauta salarial e às

Unificar as campanhas pelo aumento real dos salários

As campanhas salariais têm marcado o segundo semestre da nossa categoria. Vários acordos – assessorias de comunicação, rádio e TV, jornais e revistas do interior e da capital –, têm sido fechado ao longo destes últimos dois meses com os representantes patronais. Mesmo com fracionamento dos jornalistas em diferentes setores, com sua conseqüente divisão e redução das suas forças para negociar, alguns avanços foram possíveis. Talvez o principal deles, foi a conquista obtida pelos companheiros de Rádio e TV, cujo acordo homologado prevê um aumento de 10%, a partir de abril de 2008, sobre o piso salarial, mais 5,5% para aqueles que recebem acima do piso e abono de R$ 1.400,00 para todos. Temos aqui, a obrigação de destacar que essa conquista só foi possível pela mobilização e firmeza com a qual os companheiros defenderam seus interesses. Por outro lado, os assessores de comunicação tiveram somente um reajuste 5,9% sobre seus salários atuais, mais o aumento do tíquete alimentação para R$ 8,2

De transparência, diploma e jornalismo público

O princípio do Estado e da organização política pressupõe transparência do ato político porque ele não é uma ação do indivíduo sobre o cidadão mas do cidadão sobre o indivíduo. A representação política não é um ato narcísico mas produto de uma ação coletiva através da representação. Portanto, o representante político tem o dever original de dar transparência de seus atos àquele que representa. E essa transparência se dá através da Comunicação Social. É nessa estrutura que aproxima e dialoga o poder com o cidadão que o Jornalismo também se realiza, garantindo o direito pétreo do cidadão de acesso à informação pública e de se expressar suas demandas através dos veículos públicos. E nesse processo comunicacional que a formação universitária do jornalista tem feito a diferença desde o fim do regime militar e também durante ele. A Comunicação Social com todas suas imbricações colocadas na atualidade precisa de um acompanhamento científico de produção do conhecimento e sua multiplicação dent

Exigência do diploma na defesa dos interesses da categoria

Os patrões, academicos vendidos e pós-modernos em geral bradam, às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal do Recurso Extraordinário 511961, que a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão é totalmente dispensável. Não é de se espantar que aqueles que vivem no mundo como se a história tivesse chegado ao fim assumissem a posição dos patrões e colocassem a desregulamentação da profissão de jornalista como um fenômeno pacífico e almejado. A Oposição Sindical defende com intransigência o diploma de jornalista para o exercício da profissão. A luta pela defesa da nossa profissão e pela garantia de direitos históricos conquistados pelos trabalhadores, no caso específico dos jornalistas, passa inevitavelmente pela defesa do diploma e, por assumir importância em duas frentes de luta – movimento sindical e movimento estudantil – torna-se uma bandeira convergente. Na prática, a não exigência do diploma incorrerá, em última instância, em achatamentos de salários e

Tese ao X Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas Gerais

Por Um Sindicato Independente, Autônomo e Combativo 1. Na última eleição para a composição da diretoria de nosso sindicato o número total de votantes não chegou a quinhentos. Isso mesmo. Somos mais de dez mil jornalistas profissionais em Minas, mas apenas cerca de 5% (cinco por cento) se dispuseram a colocar voto em urna para escolher seus representantes. As últimas assembléias salariais de nossa categoria não têm conseguido reunir mais que trinta, quarenta pessoas. Não há como negar: nosso sindicato está esvaziado. Em crise portanto. Refutamos aqui, de princípio e de forma veemente, qualquer tentativa de culpabilizar os trabalhadores jornalistas por esta situação, acusando-os de acomodados e alienados. Tal postura não é séria. Só poderá levar ao imobilismo e à rendição. Estamos seguros de que ninguém em nosso sindicato, nem da diretoria nem da oposição, defende tal posição, mas não é raro ouvi-la da boca de alguns companheiros como justificativa (falsa) para seu próprio acomodamento.

Carta de Princípios

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Minas Gerais  Oposição Sindical Independente, Autônoma e Consciente A crise de representatividade por que passa o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Minas Gerais se insere no quadro maior da crise geral que afeta o sindicalismo brasileiro, uma crise determinada essencialmente por dois fatores. De um lado, no campo das razões objetivas, é facilmente identificável na política neoliberal de precarização das relações de trabalho, posta em prática pelo capital em âmbito mundial, causa inegável de desestímulo à organização e à luta dos trabalhadores, dada a permanente ameaça do desemprego. Mas este é apenas um dos dois principais fatores da crise que esvazia nossos sindicatos e desmobiliza os trabalhadores. O outro fator, este de ordem subjetiva, é a natureza absolutamente equivocada do sindicalismo praticado no país a partir da queda da ditadura 1964-85. Estamos falando de uma prática sindical que perdeu de v

Princípios programáticos

A Oposição Sindical-Chapa 1 se compromete com os princípios programáticos fundados na defesa dos interesses da categoria, dos quais destacamos os seguintes: 1 – Defesa intransigente dos direitos e conquistas dos trabalhadores 2 – Por um sindicato de trabalhadores, estruturado em torno do jornalista como trabalhador 3 – Fiscalização, denúncia e combate à precarização do trabalho 4 – Combate a qualquer forma de assédio moral dentro ou fora do ambiente de trabalho 5 – Voto universal nas eleições sindicais, ou seja, direito de voto extensivo aos não sindicalizados 6 – Reformulação do calendário sindical de forma a impedir que se sobreponham campanha salarial e eleitoral 7 – Assistência jurídica gratuita, inclusive para não sindicalizados 8 – Unificação da campanha salarial de todos os segmentos da categoria (impresso, rádio, TV, assessorias de comunicação e jornalismo eletrônico) 9 – Redução da anuidade e não cobrança de taxa de emissão de carteira para associados 10 – Fortalecimento das

Plataforma de Lutas

A Oposição Sindical-Chapa 1 se compromete a lutar prioritariamente pelas seguintes reivindicações da categoria em nosso estado 1 – Aumento real do piso salarial 2 – Aumento real de salários para toda categoria 3 – Plano de cargos, salários e carreira para jornalistas em todas as empresas públicas e privadas 4 – Fim do banco de horas 5 – Estágio não superior a seis meses e apenas para estudantes no último ano do curso de graduação em jornalismo 6 – Ticket alimentação 7 – Plano de saúde empresarial extensivo aos dependentes 8 – Adicional de periculosidade 9 – Fim da contratação de jornalistas com registros provisionados/precários 10 – Carga horária de cinco horas para jornalistas de assessoria de comunicação

Nossos candidatos

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Diretor-Presidente Adriano Boaventura Cruz – Jornalista, assessor de comunicação da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude. Ex-repórter dos jornais Super Notícias e O Tempo. Diretor Vice-presidente Leovegildo Pereira Leal – Jornalista e professor. Foi repórter, redator e editor-assistente da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, IstoÉ e Jornal do Brasil. Diretor-Secretário Pedro Henrique Blank Menegassi – Jornalista e escritor. Ex-repórter e redator de O Tempo. Assessor de Imprensa da construtora Nascentes das Gerais. Diretor-Financeiro José Augusto da Silveira Filho – Jornalista e professor. Editor da Revista de Estudos e Informações, do TJMMG, e da Leme Informa. Projetista Gráfico. Diretor de Fiscalização Murilo Rocha Barbosa – Jornalista. Repórter do jornal O Tempo há sete anos. Diretorias Setoriais Daniel Hamer Drumond - Diretor de Organização Administrativa Felipe Castanheira Guilherme – Diretor de Saúde Getúlio Neuremberg de Faria Távora – Diretor de Integração com E