Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas

De segunda para terça, dias 2 e 3 de dezembro, cerca de 20 trabalhadores foram demitidos do jornal Estado de Minas, desse total pelo menos a metade é de jornalistas. A falta de informações claras sobre as dispensas gerou dúvidas e insegurança na redação. A demissão arbitrária e injustificada de jornalistas tornou-se uma prática comum em redações de todo o país. Há menos de um mês, 25 trabalhadores da notícia foram demitidos sumariamente do jornal Hoje em Dia, sem ter sequer a oportunidade de se despedir dos colegas de trabalho. Precisamos reagir a essa situação a que estão submetidos os trabalhadores da notícia, cirando instrumentos que possam garantir o exercício digno da profissão, como a estabilidade, para por um fim na demissão indiscriminada de jornalistas em todo país, cujo único objetivo é aprofundar a exploração sobre a categoria. Todo apoio e solidariedade aos jornalistas do Estado de Minas. Estabilidade Já!

Luto! Este é o sentimento dos jornalistas do Hoje em Dia com a demissão, nesta quarta-feira (13), de 25 companheiros de trabalho até o momento. Antes mesmo de entrarem na empresa, na portaria, os profissionais são comunicados do desligamento e orientados a seguir diretamente para o departamento de recursos humanos. Além de arbitrárias e injustificadas, já que a empresa não deu nenhuma explicação dos motivos da dispensa, as demissões desta quarta-feira são um desrespeito aos trabalhadores, que, na grande maioria, sequer têm a oportunidade de conversar com os companheiros da redação. Não há dúvidas que o objetivo da redução do quadro de funcionários é o lucro por meio do aprofundamento da exploração da classe trabalhadora. É preciso reagir a essa situação que estão submetidos os jornalistas de todo o país, criando instrumentos, como a retomada da estabilidade, a fim de por um freio na demissão indiscriminada dos trabalhadores da notícia. Todo apoio e solidariedade aos jornal

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas manifesta seu apoio à greve dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), iniciada nesta quinta-feira (7). Os funcionários da EBC reivindicam, entre outras, aumento linear de R$ 290, aumento de 11% no tíquete-alimentação, gratificação de função, pagamento de horas extras e mudança da data base. Os trabalhadores lutam ainda contra a retirada de direitos imposta pelo Ministério do Planejamento, por meio do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), são contra a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho a cada dois anos, como tenta impor a empresa e exigem a retirada da advertência e da suspensão a dois funcionários da EBC no Rio de Janeiro. A greve é um instrumento legítimo da classe trabalhadora, e os funcionários da EBC, assim como os Jornalistas do Diário do Pará, que paralisaram suas atividades em setembro, são exemplo da combatividade da categoria na luta por melhores salários e dignidade n

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais realizou, no último sábado, 19 de outubro, uma reunião na qual decidiu antecipar a eleição do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) para dezembro, num flagrante desrespeito ao estatuto do Sindicato. O Art. 34º do Capítulo XV – Do Processo Eleitoral do estatuto do sindicato é claro: “As eleições para renovação da Diretoria Executiva, Diretoria Setorial e Conselho Fiscal serão realizadas trienalmente, no prazo máximo de 60 (sessenta) e mínimo de 30 (trinta) dias anteriores ao término dos mandatos vigentes, de conformidade com o disposto neste estatuto”. A atual diretoria tomou posse no dia 20 de junho de 2011. “Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo”, alerta Brecht. E é com desconfiança que vemos essa manobra realizada na calada da noite, cujo único objetivo é impedir a renovação do SJPMG, mantendo encastelada uma diretoria que há muito tempo não é capaz de representar os interesses da

O edital para o concurso da Rede Minas publicado pelo Governo do Estado, em 30 de agosto, viola as garantias da categoria, que possui um regime de trabalho próprio e diferenciado. A jornada semanal prevista na publicação é de 40 horas semanais e fere o Decreto-lei nº 5.425/43. A legislação determina que o jornalista profissional cumpra uma jornada de cinco horas diárias. Além da carga horária irregular, os baixos salários para o cargo de analista de TV, R$ 2.183, não valoriza os profissionais que serão responsáveis por levar ao público um programação de qualidade, de acordo com a tradição da Rede Minas. Desde maio, com a aprovação do projeto de lei que estabelece o concurso público como requisito para o preenchimento das vagas na emissora, os profissionais da Rede Minas vêm enfrentando uma batalha pela manutenção da qualidade da programação da emissora, após a demissão de 12% dos funcionários, em abril, de um quadro que contava com 400 jornalistas. A demissão de outros 100 trabalh

A Oposição Sindical do Sindicato dos Jornalistas de Minas manifesta seu apoio à greve dos jornalistas do Diário do Pará e do Diário Online, iniciada na última sexta-feira (20/09). Os trabalhadores paraenses exigem aumento do piso, um plano de cargos, carreira e remuneração, tíquete-alimentação de R$ 253,25, entre outros importantes pontos de pauta (veja abaixo as reivindicações). A greve foi deflagrada após a recusa patronal em negociar a pauta proposta pelos trabalhadores da notícia e é um instrumento legítimo da classe trabalhadora na luta por melhores salários, dignidade e valorização profissional. A mobilização dos jornalistas do Diário do Pará e do Diário Online é uma demonstração de que a categoria, em todo o país, não está mais disposta a aceitar os desmandos e abusos dos patrões. Veja abaixo a pauta de reivindicações 1 – Piso salarial de R$ 1.908,25 para todos os jornalistas que trabalham no jornal Diário do Pará e no Diário Online, lotados nas funções de Repórter, Repór

Com a venda do Hoje em Dia para o Grupo Bel a possibilidade de demissões volta a ameaçar a redação do jornal. É provável que as novas dispensas sejam feitas a partir da próxima segunda-feira, 23 de setembro. Nos últimos anos vários jornalistas foram demitidos do Hoje em Dia de forma sumária e injustificada. Na maioria dos casos foi usada a velha desculpa de que a empresa precisa se adaptar às exigências do mercado e sanear as finanças. Por isso não será surpresa para ninguém se esse discurso for adotado se novas dispensas forem confirmadas. A verdade é que, na lógica patronal, o meio mais fácil e rápido de aumentar os lucros é o aprofundamento da exploração sobre a classe trabalhadora. Frente a este quadro, precisamos criar instrumentos que impeçam a demissão indiscriminada dos jornalistas, como a retomada da estabilidade – caçada pela ditadura militar – a fim de garantir que as dispensas só sejam feitas depois de realizados processos administrativos dos quais participem o Sindic

Após meses de debates, o futuro da Casa do Jornalista foi definido durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada na noite desta segunda-feira (16/09). A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) retirou a proposta de demolição do imóvel e propôs que o tema fosse debatido por uma nova gestão do Sindicato, mas a maioria dos presentes votou pela proposta de preservação e requalificação da Casa, destacando a necessidade da decisão tomada ser levada adiante. Com a aprovação da proposta de preservação e requalificação da Casa do Jornalista, está dada a possibilidade de valorizarmos não só o imóvel sede do Sindicato, mas do resgate da história do SJPMG, a memória da categoria, suas raízes e referências éticas, elementos indispensáveis para a retomada da tradição de combatividade dos jornalistas de Minas. E é em nome de um sindicato representativo, de trabalhadores, que faz dos interesses da categoria sua razão de ser, que o debate sobre a requalif

A tese “A precarização das condições de trabalho e a reforma trabalhista”, que propõe a luta contra a reforma trabalhista e defende a jornada de 5h diárias para jornalistas que atuam em assessorias de comunicação, de acordo com o regime de trabalho da categoria, defendida pela Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas foi aprovada na plenária final do Encontro de Jornalistas em Assessoria de Imprensa, realizada no dia 10 de agosto. A reforma trabalhista, que poderá ser implementada por meio do anteprojeto de lei de Acordo Coletivo de Trabalho com Propósito Específico (ACE), proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, com apoio da CUT, visa à flexibilização da CLT, retirando direitos fundamentais da classe trabalhadora, como o período mínimo de intervalo para hora de almoço, desregulamenta as horas extras, gozo de férias, licença maternidade, entre outros, uma vez que o ACE for aprovado o negociado prevalecerá sobre legislado. Veja abaixo a defesa de tese, clique aqui e lei

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia veementemente a prisão do repórter fotográfico do jornal Estado de Minas, João Gustavo Soares de Miranda, na noite desta quarta-feira, 7 de agosto, pelo diretor do Departamento de Transporte da Polícia Civil, Architon Zadra Filho. A prisão de João Miranda ocorreu quando o fotógrafo cobria a Câmara Municipal de Belo Horizonte – ocupada por manifestantes – e decidiu registrar a movimentação de várias viaturas da Polícia Civil próximo à Câmara. Nesse momento, o repórter foi abordado por Architon Zadra e foi conduzido para a Superintendência Administrativa de Transporte da Polícia Civil, a poucos metros do parlamento municipal, onde ficou detido. A prisão de João Miranda não pode ser considerada um fato isolado, pois se insere na lógica da intimidação dos trabalhadores da notícia de todo o país, com o único propósito de impedir o exercício de um jornalismo crítico, comprometido com a reflexão da realidade social.

Manutenção do número do quadro de funcionários e da grade de programação. Essas foram duas importantes conquistas dos trabalhadores da Rede Minas, que com muita mobilização e luta tiveram mais do que atendidas suas reivindicações, impediram o avanço do sucateamento da emissora, que vinha comprometendo a programação da TV. As mudanças que ainda serão feitas na emissora continuam na pauta dos funcionários da Rede Minas e são de interesse de todos os trabalhadores da notícia, pois ainda não há clareza sobre os critérios das nomeações dos cargos comissionados e tão pouco do concurso que será realizado em agosto, já que a Lei Nº 3.252/2012 cria carreiras de Analista de TV e Técnico de TV e não de jornalistas e radialistas, que têm regime de trabalho diferenciado de outras categorias profissionais. A luta dos trabalhadores da Rede Minas é, portanto, a luta de todos os jornalistas e radialistas pela valorização profissional e por melhores condições de trabalho. Toda solidariedade aos tra

É inegável que, atualmente, uma parcela significativa dos jornalistas exerce sua atividade profissional nas assessorias de comunicação. Seja no serviço público ou privado, de grande, médio ou pequeno porte, também é inegável que a categoria enfrenta um quadro de precarização das relações de trabalho que viola e retira seus direitos. Na maioria esmagadora das empresas, o período de no máximo cinco horas de trabalho por dia, conforme determina o artigo 303 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou de até sete horas diárias mediante acordo escrito, segundo o artigo 304, não é respeitado. Aos jornalistas é imposta uma jornada de oito horas de trabalho ou superior a isso, cujas horas extras não são pagas, mas acumuladas no famigerado banco de horas e raramente compensadas. O flagrante desrespeito à CLT torna-se mais absurdo com a contratação de jornalistas como pessoas jurídicas ou sem a carteira de trabalho assinada, como ocorre em inúmeras médias e pequenas assessorias de impren

Os trabalhadores da Rede Minas realizarão às 13h desta terça-feira (30/7), um ato contra o sucateamento da emissora. Cerca de 50 funcionários já foram demitidos e outros 100 estão na iminência de serem dispensados ainda nesta semana. Desde a aprovação do projeto de lei, em maio, que estabelece uma nova estrutura para o preenchimento das vagas na emissora por meio de concurso público, a Rede Minas sofre um processo de sucateamento e a demissão dos trabalhadores compromete a qualidade da programação. Aos trabalhadores da Rede Minas toda nossa solidariedade e apoio. Participe do ato que será realizado às 13 horas, na porta da TV, na Av. Nossa Senhora do Carmo, 931, Sion. Toda solidariedade aos trabalhadores da Rede Minas! Pela suspensão das demissões na Rede Minas!

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas lamenta profundamente o falecimento, nesta terça-feira (23/07), do camarada Osmir Venuto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte, o Marreta. Aos familiares e companheiros de Osmir Venuto nosso sentimento, apoio e solidariedade. À memória de Osmir Venuto, nosso compromisso de seguirmos firmes na luta pela defesa da classe trabalhadora. 

Desde o anúncio da realização de concurso público para cargos da Rede Minas, terceira maior TV pública do país, os trabalhadores da emissora vivem um período de apreensão e incertezas, marcado pela demissão sumária de aproximadamente 50 funcionários, falta de informações sobre quando será o concurso e a iminência de nova demissão em massa. Além da ameaça do desemprego, os trabalhadores da Rede Minas enfrentam o sucateamento da emissora, são obrigados a reprisar a programação da TV e por falta de condições de trabalho veem seu compromisso com a informação pública de qualidade, marca da Rede Minas, prejudicado por uma política administrativa que relega o interesse público a segundo plano. Em reação ao descaso que impera na emissora, os trabalhadores da Rede Minas irão realizar às 13h, do dia 22 de julho (segunda-feira), um ato em frente à emissora e contam com toda a solidariedade da categoria na valorização dos trabalhadores da notícia e no exercício digno do jornalismo. Tod

11 de Julho: dia nacional de lutas na preparação da greve dos trabalhadores brasileiros!   Que tremam todos os exploradores e opressores! Que tremam todos aqueles que vivem à custa do trabalho alheio! Que tremam os que oprimem e humilham quem vive de seu próprio trabalho! Os trabalhadores estão chegando para lutar! O Brasil vive hoje um daqueles momentos da sua história em que os trabalhadores são chamados a ocupar o lugar que de fato e de direito deve lhes pertencer: o de sujeitos de sua própria vida e donos de seu próprio destino. Um momento em que caem as máscaras daqueles que diziam representar os homens e mulheres que são diariamente massacrados nas fábricas, nas ruas, no campo e na cidade, nos bairros e favelas. A miséria, a fome e a doença invadem a casa dos trabalhadores com a mesma brutalidade com que diariamente as forças policiais violam os lares proletários em todo o país, espancando e matando, destruindo tudo que encontram pela frente. Levando terror e morte,

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia as críticas da Fifa à cobertura das manifestações que, nos últimos dias, têm levado milhares de pessoas às ruas de todo o país denunciando o uso de dinheiro público (dos trabalhadores) na Copa das Confederações e Copa do Mundo, em detrimento do transporte, educação, moradia e saúde pública. Como um estado, constituído pelo seu poder econômico, a Fifa impõe leis, retira direitos da classe trabalhadora – como o direito à greve – e, agora, vem a público censurar a atuação dos jornalistas, que mesmo com toda a precariedade e restrições editoriais têm exposto ao mundo a repressão promovida pelos governos estaduais e federal, que têm de honrar seus negócios com a Fifa. Somos trabalhadores da notícia e temos o compromisso com a verdade dos fatos, opondo-se ao arbítrio, autoritarismo e à opressão, mantendo assim nossa ética e princípios, sem nos curvamos a interesses econômicos que oprime nossa própria categoria e toda a clas

Neste último sábado (22), o fantasma da ditadura voltou a assombrar os jornalistas mineiros. Na forma de ameaça, a violência registrada nas ruas de Belo Horizonte chegou às redações, causando apreensão na categoria, obrigando, inclusive, os companheiros do jornal Hoje em Dia abandonarem seus postos de trabalho. Esse tipo de ação é típico de grupos de extrema-direita, que têm se aproveitado das manifestações para provocar e incitar a violência. O Comitê Popular dos Atingidos pela Copa esclareceu que não tem nenhuma relação com as ameaças feitas às redações de Belo Horizonte. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a violência contra os manifestantes, bem como as agressões promovidas contra jornalistas e exige que as ameaças feitas aos jornais de Belo Horizonte sejam esclarecidas urgentemente, afastando de vez as sombras do autoritarismo das redações do país.

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) apoia e se solidariza com as manifestações que ocupam as ruas do País. A OSJM repudia a violência policial, generalizada, patrocinada pelos governos estaduais e federal, bem como as agressões promovidas contra jornalistas pela polícia e por parte de alguns manifestantes. Os jornalistas são trabalhadores e também sofrem com a política neoliberal que sucateia o transporte, a saúde, a educação, achata salários e promove o desemprego, exercendo, por meio da ameaça de demissão, uma implacável opressão que sujeita toda a classe trabalhadora aos desmandos dos patrões. Para a Oposição Sindical, o exercício de um jornalismo crítico passa pela valorização e resgate da dignidade dos trabalhadores da notícia, que, livres da opressão patronal, terão mais e melhores condições de exercer sua atividade profissional como portadores das verdades que vêm das ruas. E é na defesa dos interesses da categoria, da classe trabalhadora, que a OSJM passa a

A assembleia que será realizada nesta terça-feira (11), às 19h30, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), decidirá muito mais do que o futuro da Casa do Jornalista; definirá os rumos da categoria nos próximos anos. Deixando de lado o discurso utilitarista de que com as salas obtidas na permuta, a menor fração do prédio a ser construído, a diretoria passaria a ter recursos para intensificar sua atuação observamos uma trajetória de luta que fez do SJPMG o berço da retomada do movimento sindical no início da década de 1980. A história de combatividade vivida pela nossa categoria na Casa do Jornalista impõe a nós, jornalistas mineiros, a tarefa de retomarmos o nosso lugar na história, na construção de um sindicalismo forte e representativo, que se constrói no fogo das lutas, como no exemplo dado pela categoria durante a Campanha Salarial de 2012. Além da perda da nossa memória, a demolição da Casa do Jornalista representará definitivamente o enfraquecimento da c

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) manifesta sua solidariedade aos 50 trabalhadores da notícia demitidos sumariamente pela Rede Minas de Televisão, empresa de comunicação gerida pelo Governo de Minas, sob a alegação de corte custos do Estado. Diariamente, empresas de todo o país têm demitido jornalistas sob o pretexto de ajustes nas contas, mesmo mantendo altas taxas de lucro, impulsionadas sobretudo pelos grandes eventos, especialmente a Copa do Mundo. E sem dúvida esse quadro geral de demissões tem um único objetivo: ampliar as taxas de lucro a custo da redução do quadro de trabalhadores das empresas. A Rede Minas mantinha um quadro de 400 funcionários não-concursados, dos quais 12% foram demitidos.  A emissora também alega que o Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) exigem a realização de concursos para a ocupação de vagas no serviço público mineiro. Essa justificativa para as demissões sumárias também não passa de uma bal

Depois de demitir seis jornalistas na semana passada, em uma prática arbitrária instalada nos últimos três anos, boatos dão conta de que o jornal Hoje em Dia provavelmente demitirá mais sete trabalhadores da notícia nos próximos dias. Ao todo, desde 2010, pelo menos 36 companheiros da redação foram dispensados sumariamente. Como sempre, o motivo alegado para as demissões foi a hipotética necessidade de redução de custos da empresa. O fato é que a proposta de trabalho instalada pelo Hoje em Dia nos últimos anos, cujo eixo é o aumento do lucro, expõe a precarização das relações de trabalho dos jornalistas. É preciso dar fim aos desmandos dos patrões. E como instrumento desta luta, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas propõe a retomada da estabilidade, extinta em 1966, com a implementação da lei do FGTS (5.107/66), pela ditadura. Caiu o regime militar, mas não caiu a pesada corrente do justificado medo do desemprego que chega a impedir o trabalhador de sair à luta por seus in

O assassinato do repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, de 43 anos, morto a tiros neste domingo, 14 de abril, em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, é a terceira execução de jornalista no Brasil, em menos de dois meses. Mafaldo Bezerra Goes, 61, e Rodrigo Neto, 38, também foram assassinados a tiros, respectivamente, em Jaguaribe (CE) e Ipatinga (MG), nos dias 22 de fevereiro e 7 de março. Walgney estava em um pesque-pague em Coronel Fabriciano quando um homem encapuzado chegou armado no local e atirou três vezes à queima-roupa no fotógrafo. Existe a suspeita de que Walgney foi executado por ter informações sobre os possíveis autores do crime contra o jornalista Rodrigo Neto. Rodrigo foi assassinado no começo do mês de março quando saia de uma churrascaria em Ipatinga. O jornalista seguia em direção ao seu carro quando dois homens em uma moto dispararam três tiros contra ele. Com o avanço da violência contra jornalistas no país torna-se urgente efetivar uma política de segura

Com o objetivo de resgatar e preservar a memória e história da categoria, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) formalizou a proposta de tombamento da Casa do Jornalista, que será discutida nesta terça-feira (9), às 19h30, durante Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). A proposta prevê a preservação das fachadas e divisões de cômodos originais do imóvel, impedindo que a Casa possa ser descaracterizada ou demolida, a partir da data do seu tombamento. Entretanto, possibilita a construção no entorno do bem tombado, desde que haja área disponível. E em nome da nossa tradição de luta, a OSJM defende a participação irrestrita de todos os jornalistas, com direito a voz e voto, a fim de garantir a maior representatividade possível neste debate que pode definir o futuro da nossa categoria. Assembleia Geral Extraordinária Terça-feira, dia 9 de abril, às 19h30, na Casa do Jornalista, na Avenida Álvar

Além de ilegal, a demissão da equipe de redação da revista Caros Amigos, em greve desde o dia 8 de março, mascara irregularidades da Editora Casa Amarela, como o não pagamento do piso salarial para todos os jornalistas e atrasos no pagamento de salários, férias e 13º. Portanto, a alegação do diretor-geral da revista de que as demissões foram motivadas pela “quebra de confiança” com os trabalhadores em greve é falaciosa, e só serve para ocultar o aguçamento da exploração na Caros Amigos. As denúncias de precarização das condições de trabalho já eram conhecidas de toda a categoria, entretanto, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo foi omisso, não interviu para resolver os problemas existentes na redação, deixando a categoria à mercê do patronato. Após várias tentativas de negociação da equipe da redação com a direção da revista, sem o apoio do SJPSP, foi anunciado aos trabalhadores da notícia o corte da folha salarial em 50%, com a demissão de boa parte da e

Em duas semanas, os jornalistas Mafaldo Bezerra Goes, 61 anos, e Rodrigo Neto, 38, foram assassinados a tiros, respectivamente, em Jaguaribe (CE) e Ipatinga (MG), nos dias 22 de fevereiro e 7 de março. Em ambos os casos, os radialistas e repórteres denunciavam a ação de grupos criminosos em suas cidades. Rodrigo Neto foi executado quando ia em direção ao seu carro após sair de uma churrascaria em Ipatinga, e Bezerra Goes foi morto no trajeto de casa para o trabalho. Segundo o levantamento do Comitê de Proteção ao Jornalista, em 2012, o Brasil foi o 3º País onde mais jornalistas foram assassinados em todo o mundo. O assassinato de mais dois companheiros demonstra que a escalada da violência contra jornalistas no Brasil continua avançando. Para fazer frente a este quadro, é necessário efetivar urgentemente uma política de segurança capaz de garantir o livre exercício da profissão. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas solidariza-se com os familiares de Rodrigo Neto e Bezer

“A necessidade do tombamento, e a importância do tombamento (da Casa do Jornalista) é um ponto inquestionável”. Afirma o mestre e doutorando em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na linha “Cidade, cultura e patrimônio”, Carlos Alberto Oliveira, que explica que o tombamento é um ato administrativo, e afirma que a trajetória e memória dos agentes envolvidos na história da Casa, e o significado do imóvel no âmbito cultural e social são argumentos fundamentais para que Casa do Jornalista seja tombada. Veja o vídeo: Dia 5 de março, às 19h30, na Casa do Jornalista, Avenida Alvares Cabral, 400 - Centro,  será realizada uma Assembleia Geral sobre o futuro da Casa do Jornalista. Compareça, lute pela sua história. Pelo tombamento da Casa do Jornalista

A primeira assembleia da Campanha Salarial de 2013, que será realizada nesta quarta-feira (6), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, às 19h, deve ir além da aprovação da pauta de reivindicações, deve marcar a retomada da luta da categoria por melhores salários, condições de trabalho e dignidade profissional. Em 2012, mostrando sua força, os trabalhadores da notícia foram às ruas para protestar contra o descaso e exploração das empresas. A mobilização da categoria foi decisiva para a retomada das negociações, até então emperradas pelo sindicato patronal. Portanto, é a partir da demonstração de combatividade dos jornalistas de Minas que a Campanha Salarial de 2013 deve ser construída. E é no exemplo da categoria, que Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas conclama os trabalhadores da notícia a participarem de mais essa jornada de lutas. Assembleia Geral Extraordinária Data: Quarta-feira, dia 6 de Fevereiro; Horário: 19h; Local: Avenida Álvares

É hora de preservarmos nossa história e resgatarmos nossa tradição de luta Vinte anos após sua fundação, em 1945, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) firmou praça no palacete da Avenida Álvares Cabral, 400, onde foi instalada a Casa do Jornalista, sede do sindicato e palco de importantes lutas da história do Brasil. O imóvel foi doado em 1965, pelo então governador Magalhães Pinto – um dos artífices do golpe militar de 1964 –, com a provável intenção de tentar alinhar a categoria aos interesses golpistas, que obscurecerem o País entre os anos de 1964 e 1985. Entretanto, como testemunha a história, os jornalistas de Minas fizeram da sua Casa uma das trincheiras da resistência ao regime militar. Em meados da década de 1970, com a abertura da Casa do Jornalista para outras categorias, o SJPMG foi berço da retomada de um verdadeiro movimento sindical, abrindo caminho para a reconquista da independência, autonomia e consciência de classe dos sindic

Em uma parceira entre o Cine Beto – Cine Clube Carlos Alberto Soares de Freitas – e a Casa da América Latina será exibido no próximo sábado, 19/01, às 17h, na Avenida Brasil, 248, sala 1102, o filme Soy Cuba, uma superprodução soviética filmada na década de 1960, pelo diretor Mikhail Kalatozov, redescoberto nos anos 1990 por Martin Scorsese e Francis Ford Coppola. Com imagens fascinantes, o filme registra quatro histórias ambientadas na Cuba pré-revolucionária. Em Havana, Maria envergonha-se quando descobre como o homem de quem gosta ganha a vida. Pedro, Um camponês idoso, descobre que a terra que cultiva foi vendida a uma empresa americana. Um universitário vê seus amigos serem atacados pela polícia, quando distribuíam panfletos a favor de Fidel Castro. Por fim, uma família de camponeses é ameaçada pelas forças de Batista. Direção: Mikhail Kalatozov Roteiro: Enrique Pineda Barnet, Yevgeni Yevtushenko Gênero: Drama Origem: Cuba/União Soviética Duração: 141 minutos Ti