Walgney Assis é o terceiro jornalista assassinado em menos de dois meses

O assassinato do repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, de 43 anos, morto a tiros neste domingo, 14 de abril, em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, é a terceira execução de jornalista no Brasil, em menos de dois meses. Mafaldo Bezerra Goes, 61, e Rodrigo Neto, 38, também foram assassinados a tiros, respectivamente, em Jaguaribe (CE) e Ipatinga (MG), nos dias 22 de fevereiro e 7 de março.

Walgney estava em um pesque-pague em Coronel Fabriciano quando um homem encapuzado chegou armado no local e atirou três vezes à queima-roupa no fotógrafo. Existe a suspeita de que Walgney foi executado por ter informações sobre os possíveis autores do crime contra o jornalista Rodrigo Neto. Rodrigo foi assassinado no começo do mês de março quando saia de uma churrascaria em Ipatinga. O jornalista seguia em direção ao seu carro quando dois homens em uma moto dispararam três tiros contra ele.

Com o avanço da violência contra jornalistas no país torna-se urgente efetivar uma política de segurança capaz de garantir o livre exercício da profissão sem a ameaça do crime organizado.

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas solidariza-se com os familiares de dos jornalistas assassinados e repudia qualquer ato de violência contra os trabalhadores da notícia.

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