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Mostrando postagens de 2016

Estado de Minas demite arbitrariamente

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a demissão arbitrária e injustificada de jornalistas do Estado de Minas, ocorridas nesta segunda-feira (19). A Oposição manifesta ainda sua solidariedade aos trabalhadores demitidos, cuja competência é reconhecida por toda a categoria.  O desligamento sumário desses jornalistas integra o rol de arbitrariedades cometidas pelos Diários Associados em 2016, que tem descumprido direitos trabalhistas como pagamento de abono de férias, recolhimento do FGTS, INSS e redução de salários. Não podemos mais aceitar as demissões em massa ocorridas a cada virada de ano, banalizando-as na medida em que são tratadas como “passaralhos”. Um eufemismo que enquanto tal cumpre o papel de minimizar um problema. A prática de demissões arbitrárias é realizada no interior de um quadro de desvalorização e retirada dos trabalhadores da notícia. À luta, pois e à vitória!  Belo Horizonte, 20 de dezembro de 2016 Oposição Sindical dos Jornalistas de Mi

Campanha Salarial: Proposta patronal abre caminho para demissões

Mais do que rebaixar salários e não recompor as perdas com a inflação, a proposta patronal para os jornalistas de Jornais e Revistas encobre a pretensão das empresas de abrir caminho para mais demissões nas redações de Minas Gerais. O sindicato patronal tenta impor a alteração da cláusula que regula o acúmulo de funções, possibilitando que os trabalhadores da notícia exerçam atividades distintas daquelas para as quais foram contratados. Ou seja: além de apurar e redigir a matéria, os jornalistas terão de fotografar, produzir vídeos e editar todo o conteúdo, como vem acontecendo nos portais de notícia. Para além da intensificação da exploração sobre a categoria, a flexibilização ou fim da cláusula que regulamenta o acúmulo de função terá como efeito a redução de postos de trabalho e, consequentemente, demissões que afetarão principalmente os jornalistas de imagem (repórteres fotográficos e cinematográficos). A exigência dos patrões de só negociarem caso a categoria só acei

O Tempo demite jornalista arbitrariamente

A Oposição Sindical repudia a forma persecutória e truculenta com que a direção do Jornal ao Tempo demitiu o jornalista Lucas Buzatti, em clara retaliação a postura adotada por ele durante a infestação de piolhos de pombo na redação e a campanha salarial. A demissão foi, acima de tudo, uma ameaça aos trabalhadores da notícia, já que na mesma semana o jornal já havia realizado outra demissão por retaliação. As dispensas são agravadas pelo fato de serem realizadas após acordo entre os trabalhadores e a empresa que garantia 120 dias de estabilidade aos jornalistas. A desfaçatez com que a empresa se portou é criminosa. Representantes do patronato afirmaram que só assinariam o acordo com os trabalhadores após realizar as demissões desejadas. Mais que uma intimidação, tal episódio se configura como grave assédio aos trabalhadores. Os trabalhadores da notícia não se vergam diante de tais desmandos e seguem atuantes na luta por melhores salários e condições de trabalho. Toda n

Demissão no O Tempo é tentativa de intimidação

A demissão ocorrida no jornal O Tempo, nesta segunda-feira (3), não passa de uma tentativa de intimidação dos trabalhadores da notícia, que, nas últimas semanas, realizaram fortes mobilizações pelo reajuste salarial e contra a retirada dos direitos trabalhistas. A ameaça de desemprego é uma das mais vis e antigas armas do patronato para arrochar salários e retirar direitos dos trabalhadores. Entretanto, em todo o país, a classe trabalhadora tem dado mostra, com manifestações e greves, de que não está mais disposta a pagar a conta dos luxos dos patrões com o suor do seu trabalho. A resistência dos jornalistas de Minas, em especial do O Tempo, nas últimas semanas são prova da força da categoria e está inserida no quadro geral da luta de classes no país, no qual os trabalhadores brasileiros não suportam mais tanta exploração. Aos companheiros do jornal O Tempo toda nossa solidariedade. À luta, pois e à vitória! Belo Horizonte, 4 de outubro de 2016 Oposição Sindical dos

Jornalistas se mobilizam contra a redução salarial e pelos direitos trabalhistas

Os jornalistas do O Tempo, Hoje em Dia e Estado de Minas deram uma importante demonstração de força nesta quinta-feira (22), realizando mobilizações nas redações contra a proposta patronal de redução salarial e em defesa dos direitos trabalhistas. As mobilizações são o primeiro passo de uma decisiva luta pela valorização profissional e dignidade da categoria, que não admite ter seus salários rebaixados e reivindica um aumento real capaz de recompor as perdas sofridas com a inflação.  Na próxima segunda-feira (26), com a realização de assembleias da categoria, mais um importante passo será dado na luta pela preservação dos direitos dos trabalhadores da notícia. As mobilizações de hoje são um claro recado de que os jornalistas de Minas não irão aceitar o desrespeito do patrão e que estão dispostos a paralisar suas atividades em defesa dos seus interesses.  Contra a redução salarial, greve! Pelos direitos trabalhistas, greve!  Belo Horizonte, 22 de setembro, Oposição

Contra a redução salarial e pelos direitos trabalhistas, greve!

Os jornalistas de todas as redações mineiras estão discutindo e se mobilizando contra a proposta de rebaixamento salarial que atende aos interesses exclusivos do patronato. Uma mobilização está marcada para esta quinta-feira (22/9) contra a proposta de redução dos salários, em cerca de 23%, dos trabalhadores de jornais, revistas, rádio e televisão e retirada de direitos trabalhistas, configurada como grave desrespeito praticada pelos donos das empresas. O reajuste de 5%, proposto pelas empresas de rádio e TV, foi recusado pela categoria. Os donos de jornais e revistas propuseram, além da redução de cerca de 23%, imprimindo o reajuste de 3,5%, sem o pagamento retroativo, a investida contra os jornalistas soma ainda o corte nos diretos da CLT, como o adicional pago pelas 6ª e 7ª horas extras – conquistas forjadas no fogo da luta dos jornalistas, trabalhadores que vêm acentuando suas lutas desde as mobilizações ocorridas em dezembro de 2015 e janeiro de 2016, e que já mostraram forte

Trabalhadores do Tempo apontam greve como solução

Os jornalistas do O Tempo apontaram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (14/9), a greve como única saída caso o sindicato patronal não retire até o dia 23 deste mês, a proposta de redução de salários em 23%, reajuste salarial de 3,5%, sem o pagamento retroativo, e a retirada de direitos consagrados na CLT. A decisão dos trabalhadores do O Tempo reafirma a disposição da categoria em lutar por seus direitos, sendo um passo decisivo no combate aos abusos e opressão patronal. A discussão será realizada com os jornalistas do Estado de Minas e do Hoje em Dia, e tem de ser levada a toda a categoria, para podermos acumular forças na construção da greve dos trabalhadores da notícia contra o corte de salários e manutenção dos direitos consagrados na CLT. Contra a redução salarial, greve! Pelos direitos trabalhistas, greve!

Pela construção da greve contra o corte de salários

Chega de conciliação! Não podemos mais submeter a luta direta dos trabalhadores, em defesa dos seus direitos e interesses, a conversas de gabinetes. Pois de mediação em mediação, seis meses após o início da data base da categoria, os patrões propuseram o corte no salário dos jornalistas em plena negociação do reajuste salarial. Isso é uma afronta!  A ausência de comando no sindicato patronal nos últimos meses não é explicação e muito menos justificativa para as negociações salariais não terem avançado. Bastou o patronato se reorganizar para querer roubar a categoria em 30% dos seus vencimentos.  Luta política se faz com força e tempo. E força e disposição para a luta os jornalistas de Minas têm demonstrado desde o final de 2015 e início 2016. É decisivo, portanto, abandonar a lógica da conciliação (pautada por mediações e mais mediações), que prevalece no sindicalismo brasileiro, e adotar a luta direta como principal instrumento na defesa dos direitos da categoria.  Não s

Só com greve podemos rechaçar as propostas patronais de perda salarial

Greve! Essa é a única resposta que podemos dar a proposta patronal de perda salarial que foi apresentada aos jornalistas. Esse ataque é um desdobramento dos que vinham sendo feitos desde o fim de 2015, em especial na Alterosa, Estado de Minas e Hoje em Dia, mas também em todos os outros locais de trabalho. Ataque este que se completa pela reforma trabalhista do governo de Michel Temer e ao qual também temos que nós organizar para resistir. A proposta apresentada pelos representantes das empresas de impresso representam um corte de mais de 30% de nossos salários, já para os jornalistas de rádio e TV a proposta é de perda real de salário para os trabalhadores. E é só com uma greve que podemos impedir os patrões de levar adiante a redução de nossos salários. Temos que construir uma greve unificada da nossa categoria, pois em todos os locais de trabalho somos a cada dia mais explorados. Nosso dever é não aceitar estas propostas, resposta que só poderá ser dada com uma greve.

Campanha salarial se faz com luta

Passados três meses desde o início da data base da categoria, em abril, os jornalistas de Minas não têm até o momento nenhuma perspectiva de aumento salarial.  Nesse quadro, temos de um lado os patrões postergando a negociação, buscando, como sempre, vencer os trabalhadores com o desgaste do tempo. Do outro, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas que prioriza conversas de gabinete em detrimento da luta direta pelos direitos dos trabalhadores. Desde as manifestações realizadas pelos trabalhadores dos Diários Associados no final de 2015 e início de 2016, está mais do que comprovado que a categoria tem disposição para lutar por seus direitos. Portanto, como os patrões se negam a negociar, a mobilização cotidiana dos trabalhadores da notícia passa a ser instrumento prioritário na luta por melhores salários. É inadmissível que a negociação da Convenção Coletiva do Trabalho seja feita de forma segmentada (Rádio e TV, Impresso, Assessorias, Interior e Capital), pois essa práti

Diretoria convoca assembleia salarial para dia de eleição da Fenaj

Pouco mais de três meses sem apresentar nenhum resultado da negociação, desde o início da data base da categoria, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas – que tem representantes nas duas chapas que disputam a eleição da Fenaj – convocou, para esta quarta-feira (20), uma assembleia da campanha salarial, coincidindo com o período de votação que começa hoje e termina nesta quinta-feira. Coincidência ou não, descuido ou não, intencional ou não, é inadmissível que a campanha salarial seja tratada no interior de qualquer processo eleitoral direta ou indiretamente. As candidaturas tiverem tempo mais do que suficiente para promover debates e apresentar suas propostas à categoria. Portanto, não podemos admitir a possibilidade de que uma candidatura ou outra possa se valer da campanha salarial como instrumento eleitoreiro.  Campanha salarial se faz com mobilização e luta ( Leia mais ) Belo Horizonte, 19 de julho de 2016 Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas

Campanha Salarial se faz com mobilização e luta

Passados três meses desde o início da data base da categoria, em abril, os jornalistas de Minas não têm até o momento nenhuma perspectiva de aumento salarial. Nesse quadro, temos de um lado os patrões postergando a negociação, buscando, como sempre, vencer os trabalhadores com o desgaste do tempo. Do outro, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas que prioriza conversas de gabinete em detrimento da luta direta pelos direitos dos trabalhadores. Desde as manifestações realizadas pelos trabalhadores dos Diários Associados no final de 2015 e início de 2016, está mais do que comprovado que a categoria tem disposição para lutar por seus direitos. Portanto, como os patrões se negam a negociar, a mobilização cotidiana dos trabalhadores da notícia passa a ser instrumento prioritário na luta por melhores salários. É inadmissível que a negociação da Convenção Coletiva do Trabalho seja feita de forma segmentada (Rádio e TV, Impresso, Assessorias, Interior e Capital), pois essa prática

Só a luta direta dos trabalhadores é capaz de impedir a retirada dos direitos trabalhistas

Tese da Oposição Sindical para o 14º Congresso Estadual de Jornalistas No final de dezembro de 2015 e nos primeiros meses de 2016, os jornalistas de Minas escreveram um dos mais importantes capítulos da história da categoria nas últimas décadas, ao honrar a tradição de combatividade da classe trabalhadora, com uma intensa jornada de mobilizações, paralizações e greve pelo pagamento do 13º salário, que alçou a luta dos trabalhadores da notícia a um novo patamar. O marco dessa luta pode ser considerado o dia 7 de dezembro, quando, após inúmeras reuniões de mediação realizadas entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e os representantes da empresa, os trabalhadores da TV Alterosa decidiram paralisar suas atividades para reivindicar que o 13º salário – um direito consagrado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – fosse pago. Como já apontávamos naquele período, a luta dos trabalhadores dos Diários Associados, que teve início com os companheiros da Altero

Redução salarial é inaceitável e indiscutível

Usando a crise como pretexto, os donos de jornais buscam agora reduzir em 30% o salário dos jornalistas mineiros propondo a negociação de acordos nos moldes do "Programa de Proteção ao Emprego", com a redução de 30% do salário dos trabalhares. O patronato já mostrou o quanto está interessado em levar adiante este corte, na semana passada os Diários Associados mobilizaram vans para levar seus fieis funcionários administrativos a uma reunião no Sindicato dos Jornalistas e votar a favor desta proposta.  Esse grupo deveria ter sido impedido de entrar, pois é fato que elas estavam ali não para defender os interesses dos trabalhadores, mas sim os interesses da empresa. Mas isso não foi feito, pois a premissa de discutir e negociar o salário dos trabalhadores já estava aceita pela diretoria do sindicato dos jornalistas. A redução dos salários será muito mais grave do que aparenta, pois ela vai ocorrer durante a campanha salarial de nossa categoria. Portanto essa redução de salá

Redução de salário não!

Neste 7 de abril – Dia dos Jornalistas –, nossa categoria pode dar a real dimensão de luta à data. Hoje, os jornalistas de Minas, teremos a oportunidade, de mais uma vez, dizer não à absurda proposta dos Diários Associados de reduzir os salários dos trabalhadores da notícia em 30%.  Com uma inflação que segue em alta, a redução dos salários irá achatar ainda mais as condições de vida dos trabalhadores da notícia. Portanto, não podemos permitir que os companheiros dos Diários Associados sejam roubados mais uma vez, como no final do ano passado, quando a empresa não pagou o 13º salário dos seus funcionários. A desregulamentação dos direitos consagrados na CLT é uma realidade enfrentada pela classe trabalhadora em todo o país, que sofre com o parcelamento de salários e não tem seus direitos pagos, como os companheiros do Hoje em Dia. Portanto, fazer do dia 7 de abril – Dia dos Jornalistas – um dia de luta pela manutenção dos direitos trabalhistas é uma tarefa de todos.  B

Nota de repúdio: manifestantes tentam intimidar jornalista

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a tentativa de intimidação do jornalista Renato Rios Neto, da Rádio Itatiaia, hostilizado durante a manifestação ocorrida na Praça da Estação, em Belo Horizonte, no dia 18 deste mês. As tentativas de intimidação de jornalistas durante manifestações têm ocorrido de forma frequente desde 2013 e, em última instância, mais do que a insatisfação contra os veículos de comunicação expressam a falta de um conteúdo classistas desses atos, já que os jornalistas somos trabalhadores. É preciso ter claro, que, em sua esmagadora maioria, os jornalistas somos impedidos de exercer nossa profissão de forma crítica, problematizando e aprofundando os debates sobre as contradições da sociedade, trabalhando em condições precárias e sob a constante ameaça do desemprego. Hoje, para fazer frente a todo tipo de abuso ao qual estão submetidos os trabalhadores da notícia, é preciso lutar pela valorização profissional e avançar na consolidação de u

Repressão contra fotógrafo do ‘O Tempo’ não é fato isolado

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a absurda detenção do repórter fotográfico Alex de Jesus, do jornal O Tempo, ocorrida em Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã da terça-feira (8). Alex de Jesus estava em uma apuração com a repórter Débora Costa, checando uma denúncia de redução nos de exames feitos nas unidades de saúde da cidade, quando foi abordado por um guarda municipal. O guarda José Carlos Silva acusava Alex de ter tirado uma foto sua e exigia que a foto fosse apagada. O jornalista afirmou não ter feito a foto e se negou a entregar seu equipamento de trabalho. Em uma tentativa de intimidação, o guarda seguiu a equipe de reportagem enquanto chamava reforços. Outros seis guardas municipais e dois policiais militares foram até ao local para deter o repórter fotográfico, com a alegação "descumprimento da ordem e desacato". O jornalista foi detido e levado até uma delegacia, sendo liberado quase duas horas depois. No Bras

Demissão em massa no Hoje em Dia reforça importância da luta pelos direitos trabalhaistas

A demissão de 40 jornalistas do jornal Hoje em Dia, anunciada poucos dias depois do jornal ser vendido para o empresário Ruy Muniz, prefeito de Montes Claros, reforça a urgência de consolidarmos uma política capaz de fazer frente aos desmandos patronais, na luta pela garantia dos direitos trabalhistas, do emprego e por melhores salários. Os abusos cometidos pela empresa não se limitam às demissões, cuja rescisão o jornal recusa-se a pagar, atinge direitos trabalhistas com o não recolhimento do FGTS, e inclui a ameaça de novos atrasos no pagamento dos salários. A situação vivida pelos companheiros do Hoje em Dia não é um fato isolado e atinge redações do país inteiro, tendo como principal marco na luta pelos direitos trabalhistas as recentes manifestações dos trabalhadores da notícia dos Diários Associados (Alterosa e Estado de Minas), referência para as mobilizações dos jornalistas do grupo no Rio de Janeiro. É preciso reagir! Não podemos mais aceitar as migalhas oferecida

Oposição Sindical repudia ataque de vereador a jornalista

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia com veemência os ataques verbais do vereador Léo Burguês de Castro (PSL) ao jornalista Ezequiel Fagundes, do jornal Hoje em Dia, durante discurso no plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, na quinta-feira (18/2). Ezequiel Fagundes é reconhecido pelos colegas por seu profissionalismo e, como repórter, cumpriu sua obrigação de informar ao público o extravio de objetos comprados pela câmara, por meio da concorrência pública 01/2013, durante a gestão do vereador. As declarações de Léo Burguês não passam de uma tentativa de intimidar o jornalista, a fim de impedir o livre exercício da profissão, e demonstram o desrespeito do vereador com os trabalhadores da notícia. Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2016 Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas

Trabalhadores dos Diários Associados paralisam atividades e mantêm mobilização

Nesta quarta-feira (13), os trabalhadores da notícia do Estado de Minas deram mais um passo importante na luta pelos direitos trabalhistas ao decidirem paralisar suas atividades, exigindo o pagamento integral e imediato do 13º salário dos funcionários dos Diários Associados. Essa brava luta começou com os companheiros da TV Alterosa que desde dezembro têm realizado diversas mobilizações, e que seguem hoje com paralisações diárias de 2 horas, resistindo ao constante assédio moral praticado por representantes da empresa.  Os trabalhadores do Estado de Minas decidiram em assembleia parar suas atividades, pois sabem que está é a única forma de garantir o pagamento de um direito consagrado na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); o 13º salário. Com a pressão da categoria, os Diários Associados acenou com nova migalha, mas os trabalhadores da notícia não aceitaram o “cala a boca”.  Além de não pagar o 13º salário, os Diários Associados não pagam as horas extras, feriados e d

Cine Beto apresenta: “Eles não usam Black-Tie”, uma reflexão sobre a greve dos jornalistas

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Nesta quinta-feira (14), às 20h, o Cine Beto exibirá “Eles não usam Black-Tie”, filme do cineasta Leon Hirszmaé, baseado na peça de Gianfrancesco Guarnieri, dirigida por José Renato, para o Teatro de Arena no Brasil, com trilha sonora de Adoniram Barbosa. A obra aborda temas importantes do movimento operário na década de 80 e os problemas socioeconômicos dos trabalhadores brasileiros. A exibição de “Eles não usam Black-Tie” marca o primeiro mês de mobilizações dos trabalhadores dos Diários Associados, em luta pelo cumprimento dos seus direitos trabalhistas, e que, nesta quarta-feira (13), podem dar início ao movimento grevista. “Eles não usam Black-Tie” Data: 14/1 (quinta-feira) Horário: 20h Local: Cine Beto - Av. Brasil 248, sala 1102. Santa Efigênia. Entrada franca

Pela construção da greve nacional dos jornalistas

Nesta quinta-feira (7/1) a luta dos trabalhadores dos Diários Associados pelo pagamento dos seus direitos (13º salário, FGTS, INSS e abono de férias) completa um mês. Depois de mais uma negativa dos patrões de pagarem o 13º dos funcionários da Alterosa e do Estado de Minas, os trabalhadores da notícia mantêm-se unidos e dispostos a entrar em greve na próxima segunda-feira, 11 de janeiro. Nos últimos dias, a combatividade da categoria transpôs as montanhas de Minas e conta com a solidariedade de jornalistas de todo o país, especialmente, dos trabalhadores da notícia do Rio de Janeiro, que têm manifestado sua disposição de aderir ao movimento grevista, fortalecendo assim a luta de toda a categoria. Passada uma semana da reunião de medição/enrolação com representantes patronais, até o momento os Diários Associados não sinalizaram com o pagamento do 13º da categoria, apostando mais uma vez na conciliação/enrolação para continuar usurpando os trabalhadores da notícia. Neste pri

Nem um passo atrás na luta pelos nossos direitos

As paralisações realizadas pelos trabalhadores dos Diários Associados demostram claramente que o único caminho para a defesa de nossa dignidade é a luta. Não foram os acordos de gabinete que nos permitiram avançar, mas sim o caminho da combatividade que elevou nossas reivindicações a um novo patamar. Superamos o difícil mês de dezembro, que com suas escalas de trabalho e folgas de fim de ano impôs complicações adicionais ao movimento, agora podemos dar um passo adiante nesta mobilização que já é histórica. Temos agora a oportunidade de construir uma greve forte e coesa, de maior duração se necessário, para garantir nossos direitos.  Queremos o pagamento integral do 13º e o início do pagamento das contribuições trabalhistas atrasadas. Nada menos que isso, nada menos do que aquilo que nos pertence de fato. A proposta apresentada pelo patronato é assombrosamente canalha. Estabilidade até o dia 14 de fevereiro, sem nenhuma sinalização de pagamento do 13º, do FGTS e do INSS... ou seja,

Nota de apoio do SindJor do Rio de Janeiro aos trabalhadores mineiros

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro vem manifestar seu apoio e solidariedade aos companheiros jornalistas da TV Alterosa e do "Estado de Minas" nesta luta em que ora se empenham em defesa de seus direitos e da dignidade dos trabalhadores da notícia. As atuais paralisações realizadas pelos companheiros ganham neste momento um significado que ultrapassa os limites das montanhas mineiras, já que toda a nossa categoria é vítima hoje de uma dura campanha orquestrada pelo patronato em nível nacional de aprofundamento da exploração e da precarização do nosso trabalho e da nossa profissão, com ondas de demissões e atrasos de salários. Viva a luta dos jornalistas mineiros! Venceremos!  Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2015.  Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.