A greve dos trabalhadores de educação atingiu sua segunda semana com um potencial crescente de adesão e ampliação de sua força. A natureza autoritária, arrogante e truculenta do governo Sérgio Cabral não poderia, afinal, manter sob pressão por muito mais tempo, uma categoria de tradição de lutas como a nossa. O salário inicial de R$ 681,44, a política divisionista que pretende quebrar a paridade entre os trabalhadores da ativa, um plano de metas surreal, que inclui a responsabilização dos trabalhadores da escola pela gravidez juvenil, entre outras aberrações, como aquelas apresentadas no material impresso no Plano de Metas: “Tudo tem que ser claro, fácil de entender. Menos é mais. Simplicidade equivale a inteligência, e complexidade a confusão mental”. Este pensamento é a clara expressão dos interesses empresariais que regem este governo, não apenas no campo educacional, mas, em todos os setores de suas políticas públicas. O governador e seus seguidores não conheciam a nossa capac