Sindicatos manifestam contra Israel
Na virada do ano, ao apagar das luzes do governo Bush, o Estado de Israel protagonizou mais uma ato de barbárie ao promover uma série de ataques genocidas na Faxia de Gaza. Neste período, de acordo com dados oficiais, o terrorismo de Estado promovido por Israel assassinou mais de 1.300 palestinos e feriu outros 5 mil.
Desde sua fundação há 61 anos, Israel funciona como porta-aviões norte americano ancorado no Oriente Médio com objetivo de garantir belicamente a hegemonia política e econômica da região. Desde então, os trabalhadores e organizações palestinas (Hamas, Hisbollah, OLP, FPLP e outras), vêm desenvolvendo ações defensivas em busca de seu espaço vital. E durante essas seis décadas, a ONU, União Européia, Estados Unidos e a Autoridade Nacional Palestina atuam como instrumento de conciliação do genocídio dos palestinos.
Porém, a conivência destas instituições não foi a única aliada da política sionista de Israel. A omissão ficou por conta do democrata Barack Obama, cuja única manifestação foi dizer que a ofensiva o preocupa muito. E o oportunismo ficou por conta do governo Lula, representado pelo ministro Celso Amorim, que sobre os cadáveres dos palestinos barganhava, a título de ajuda humanitária, a tão sonhada vaga no conselho de segurança da ONU.
Condenamos não só o genocídio de Israel em Gaza, como toda e qualquer postura de conciliação, conivência, omissão e oportunismo que oprime trabalhadores palestinos e de todo mundo.