Sinergia ou mais-valia?
Uma discussão que se faz mais presente e importante a cada dia para nossa categoria é a questão da sinergia. Principalmente num momento de crise de reprodutibilidade do capital.
O que se chama de sinergia hoje nada mais é que acumulo de função e superexploração do trabalhador. O jornalista de impresso, por exemplo, passa a ter de filmar, fotografar, adaptar o texto para internet ao mesmo tempo, sobre a mesma pressão.
Com a lógica de acumulação de capital, a sinergia, na prática, acaba por aumentar o desgaste e pressão sobre os jornalistas, que terão de produzir mais conteúdo no mesmo período de tempo, além de, indiretamente reduzir as postos de trabalho para nossa categoria. E dizer isso não é ser contrário à tecnologia nem ignorar o que acontece na produção contemporânea de notícias em todos seus aspectos. É muito antes o contrário. Essa história de sinergia só serve para agraciar o patrão e sufocar ainda mais o jornalista. Mesmo porque, os valores adicionais oferecidos pelo patronato não compensam o desgaste sofrido pelo trabalhador. E mais, se os repórteres agora se tornarão “multimídia”, a cláusula da Convenção Coletiva que estabelece um acréscimo de 40% dos salários quando houver acúmulo de função, cai por água abaixo.
Nas empresas dos Diários Associados em todo o Brasil (Correio Brasiliense, Diário de Pernambuco, Diário da Paraíba, Estado de Minas, rádios, internet e TVs), jornalistas foram convidados a assinar um termo aditivo em função da sinergia. De acordo com o diretor do EM, Josemar Gimenez, o jornalista que não assinar não sofrerá retaliação. Só pode ser brincadeira de mau gosto dizer que um jornalista não sofrerá pressão da empresa que trabalha! A empresa anunciou a mudança dos contratos de trabalho e o sindicato somente procurou a direção para saber o que estava acontecendo quase dez dias depois do anunciado e, mesmo assim, demorou mais uma se-mana para instruir aos jornalistas o que fazer. Pior, acreditou na direção da empresa ao afirmar em nota que "as pessoas só aceitam a mudança se qui-serem".
Por isso lutamos pelo aumento real de salários e defendemos nossa categoria da superexploração que a sinergia nos submete. Temos de ser firmes e combativos, agora mais que nunca.
Exigimos uma postura enérgica do Sindicato dos Jornalistas e da FENAJ diante da conjuntura que aperta mais a corda no pescoço dos trabalhadores.
O que se chama de sinergia hoje nada mais é que acumulo de função e superexploração do trabalhador. O jornalista de impresso, por exemplo, passa a ter de filmar, fotografar, adaptar o texto para internet ao mesmo tempo, sobre a mesma pressão.
Com a lógica de acumulação de capital, a sinergia, na prática, acaba por aumentar o desgaste e pressão sobre os jornalistas, que terão de produzir mais conteúdo no mesmo período de tempo, além de, indiretamente reduzir as postos de trabalho para nossa categoria. E dizer isso não é ser contrário à tecnologia nem ignorar o que acontece na produção contemporânea de notícias em todos seus aspectos. É muito antes o contrário. Essa história de sinergia só serve para agraciar o patrão e sufocar ainda mais o jornalista. Mesmo porque, os valores adicionais oferecidos pelo patronato não compensam o desgaste sofrido pelo trabalhador. E mais, se os repórteres agora se tornarão “multimídia”, a cláusula da Convenção Coletiva que estabelece um acréscimo de 40% dos salários quando houver acúmulo de função, cai por água abaixo.
Nas empresas dos Diários Associados em todo o Brasil (Correio Brasiliense, Diário de Pernambuco, Diário da Paraíba, Estado de Minas, rádios, internet e TVs), jornalistas foram convidados a assinar um termo aditivo em função da sinergia. De acordo com o diretor do EM, Josemar Gimenez, o jornalista que não assinar não sofrerá retaliação. Só pode ser brincadeira de mau gosto dizer que um jornalista não sofrerá pressão da empresa que trabalha! A empresa anunciou a mudança dos contratos de trabalho e o sindicato somente procurou a direção para saber o que estava acontecendo quase dez dias depois do anunciado e, mesmo assim, demorou mais uma se-mana para instruir aos jornalistas o que fazer. Pior, acreditou na direção da empresa ao afirmar em nota que "as pessoas só aceitam a mudança se qui-serem".
Por isso lutamos pelo aumento real de salários e defendemos nossa categoria da superexploração que a sinergia nos submete. Temos de ser firmes e combativos, agora mais que nunca.
Exigimos uma postura enérgica do Sindicato dos Jornalistas e da FENAJ diante da conjuntura que aperta mais a corda no pescoço dos trabalhadores.