Trabalhadores entram em greve por melhores salários

Com o início das campanhas salariais deste ano, com a tradicional recusa dos patrões em atender as reivindicações da classe trabalhadora, temos visto por todo país diferentes categorias realizarem paralisações e greves por melhores salários e condições de trabalho.

Em Minas Gerais, rodoviários, metroviários, médicos, servidores públicos e professores, foram às ruas e/ou paralisaram suas atividades pela valorização de suas profissões. E ao lançarem mão da greve – instrumento legítimo dos trabalhadores –, estes companheiros colocam na ordem do dia a necessidade de resgatarmos os métodos próprios da classe trabalhadora na luta contra a exploração.

Em meio a este levante grevista, expressão única da precarização das relações de trabalho, destaca-se por sua combatividade a greve dos rodoviários de Belo Horizonte, que mesmo com a desqualificação do movimento grevista pelo Tribunal Regional do Trabalho e a prisão de manifestantes, a categoria se manteve firme na defesa dos seus interesses.

A greve dos professores paulistas também merece nossa atenção, não só por ter levado mais de 40 mil professores da rede pública a avenida Paulista, mas principalmente por continuarem resistindo mesmo após a repressão da polícia militar, que atirou balas de borracha contra os manifestantes.

E é justamente por entender que a greve é um princípio, e a luta por melhores condições de trabalho e salários são interesses comuns de toda a classe trabalhadora, que a Oposição Sindical se solidariza com os companheiros grevistas e faz um chamamento aos jornalistas para que participem ativamente das assembleias da campanha salarial deste ano, para que juntos possamos unificar nosso piso, obter ganho real, acabar com o banco de horas, por fim ao assédio moral, enfim, valorizar nossa profissão.

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