Campanha Salarial 2010: É hora de unificarmos as negociações da categoria
Às 20h desta quinta-feira, 4/3, os jornalistas profissionais de Minas Gerais poderão dar um passo decisivo na campanha salarial 2010, a assembleia de definição de pauta dos companheiros que trabalham nas Rádios e TV’s. Como fizeram os companheiros dos veículos impressos, é hora de, juntos, apontarmos os rumos da valorização da profissão e de unidade da categoria.
E foi justamente por estarem comprometidos com estes dois propósitos que os jornalistas de impresso aprovaram a proposta na qual as empresas se comprometem em contratar “Jornalistas só com diploma” e a de “Unificação da Campanha Salarial”. A primeira parte da compreensão de que a campanha salarial de 2010 deve ser desenvolvida no interior da luta pela regulamentação da profissão e, a segunda, de que realização de assembleias unificadas garante maior representatividade, fortalecendo a categoria na negociação deste ano.
A assembleia será realizada nesta quinta-feira, 4/3, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, na avenida Álvares Cabral, 400, no Centro de Belo Horizonte. A participação de todos os companheiros é imprescindível, pois precisamos construir uma pauta de reivindicações única, capaz de atender a toda a categoria e, principalmente, que seja capaz valorizar a nossa profissão.
Conheça as principais propostas da Oposição Sindical
Jornalista só com diploma – As empresas se comprometem a contratar somente jornalistas profissionais diplomados.
Unificação da campanha salarial – Nossas assembléias devem ser feitas de forma unificada, no sindicato, sem a divisão da categoria por área do jornalismo.
Unificação do piso – Somos todos jornalistas, independente de trabalharmos em assessorias, impresso, TV’s, rádios, capital ou interior. Por isso precisamos ter um piso único.
Aumento real – Durante anos, as empresas acumulam lucros com nosso trabalho. Temos de obter o ganho real sobre nossa produção.
Fim do Banco de Horas – O banco de horas representa a superexploração do trabalhador. As horas extras têm de ser renumeradas em 100%.
Fim do acumulo de funções – Aceitar o acúmulo de funções é legitimar a superexploração dos trabalhadores e reduzir os postos de trabalho. Com o ganho real significativo não precisamos barganhar compensação salarial sobre o aumento do trabalho.
Contra o assédio moral – Assédio moral é uma prática criminosa que causa danos à saúde do trabalhador, por isso as empresas também devem ser responsabilizadas.