Jornalistas de Minas aprovam unificação da campanha salarial

Nas assembleias da campanha salarial realizadas respectivamente no dia 25 de fevereiro (Impresso) e no dia 4 deste mês (Rádio e TV), os jornalistas de Minas aprovaram para este ano a unificação da campanha salarial da categoria. A proposta fixa a construção de uma pauta única dos profissionais da área de impresso e da de rádio/TV, sem desconsiderar as especificidades de cada área de trabalho do jornalismo.

A decisão dos companheiros de unificar a campanha parte da compreensão de que constituímos uma só categoria de trabalhadores, independente de nossa área de atuação e da região do Estado e de que a realização de assembleias gerais para deliberar sobre as negociações fortalecerá a categoria na luta pela valorização da profissão.

Estas são as principais reivindicações aprovadas nas duas assembleias

Jornalista só com diploma – As empresas se comprometem a contratar somente jornalistas profissionais diplomados.

Unificação da campanha salarial – Nossas assembléias devem ser feitas de forma unificada, no sindicato, sem a divisão da categoria por área do jornalismo.

Unificação do piso – Somos todos jornalistas, independente de trabalharmos em assessorias, impresso, TV’s, rádios, capital ou interior. Por isso precisamos ter um piso único.

Piso de seis salários mínimos – O piso para 2010 passará a ser de seis salários mínimos, e também a partir deste ano, será indexado ao mínimo para impedir a defasagem salarial.

Aumento real de 10% – Durante anos, as empresas acumulam lucros com nosso trabalho. Temos de obter o ganho real sobre nossa produção.

Fim do Banco de Horas – O banco de horas representa a superexploração do trabalhador. As horas extras têm de ser remuneradas em 100%.

Fim do acúmulo de funções – Aceitar o acúmulo de funções é legitimar a superexploração dos trabalhadores e reduzir os postos de trabalho. Com o ganho real significativo não precisamos barganhar compensação salarial sobre o aumento do trabalho.

Contra o assédio moral – Assédio moral é uma prática criminosa que causa danos à saúde do trabalhador, por isso as empresas também devem ser responsabilizadas.

Licença maternidade de seis meses – A licença maternidade de seis meses é lei e deve ser aplicada a todas as categorias.

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