Jornalistas do interior e da capital juntos na campanha salarial
Nas duas primeiras assembleias da campanha salarial 2010, respectivamente nos dias 25 de fevereiro (impresso) e 4 de março (rádio/TV), os jornalistas mineiros deram a tônica da campanha deste ano: a unificação da categoria. E às 20h, desta segunda-feira, 8/3, é a vez dos companheiros de Montes Claros, no norte de Minas, se unirem à luta pela valorização da nossa profissão.
A decisão dos companheiros de unificar a campanha salarial 2010 é a expressão do sentimento de que, independente da nossa área de atuação (rádio, TV, impresso, assessoria ou web) e da cidade em que trabalhamos, todos constituímos a mesma categoria, a dos jornalistas de Minas. É por isso que a unificação da pauta das negociações da campanha salarial nos garante mais representatividade e nos fortalece na luta pela dignidade e valorização da nossa profissão.
Em Montes Claros, a assembleia será realizada às 20h, auditório do Curso de Jornalismos da Funorte, Rua Lírio Brant, bairro Melo. Participem, é hora de unificarmos nossa pauta e nossas ações!
Conheçam as principais reivindicações aprovadas na pauta unificada
Jornalista só com diploma – As empresas se comprometem a contratar somente jornalistas profissionais diplomados.
Unificação da campanha salarial – Nossas assembléias devem ser feitas de forma unificada, no sindicato, sem a divisão da categoria por área do jornalismo.
Unificação do piso – Somos todos jornalistas, independente de trabalharmos em assessorias, impresso, TV’s, rádios, capital ou interior. Por isso precisamos ter um piso único.
Piso de seis salários mínimos – O piso para 2010 passará a ser de seis salários mínimos, e também a partir deste ano, será indexado ao mínimo para impedir a defasagem salarial.
Aumento real de 10% – Durante anos, as empresas acumulam lucros com nosso trabalho. Temos de obter o ganho real sobre nossa produção.
Fim do Banco de Horas – O banco de horas representa a superexploração do trabalhador. As horas extras têm de ser remuneradas em 100%.
Fim do acúmulo de funções – Aceitar o acúmulo de funções é legitimar a superexploração dos trabalhadores e reduzir os postos de trabalho. Com o ganho real significativo não precisamos barganhar compensação salarial sobre o aumento do trabalho.
Contra o assédio moral – Assédio moral é uma prática criminosa que causa danos à saúde do trabalhador, por isso as empresas também devem ser responsabilizadas.
Licença maternidade de seis meses – A licença maternidade de seis meses é lei e deve ser aplicada a todas as categorias.