Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2008

Oposição faz reunião em Uberlândia

Imagem
Oposição repudia extinção da subsede do SJPMG A Oposição Sindical realizou reunião na subsede do Sindicato dos Jornalistas em Uberlândia, para conhecer melhor os problemas e as reivindicações de nossos companheiros do Triângulo Mineiro. Foi com assombro que recebemos a notícia de que a diretoria do SJPMG pretende fechar a subsede de Uberlândia sob alegação de que ela não se sustenta! Existem várias pessoas que trabalham como jornalistas nos principais veículos e assessorias e não são formados na área. E ainda assim, a diretoria pensa em fechar a subsede ao invés de encarar um dos maiores desafios do interior, organizar os trabalhadores e por fim a essa situação. Nós, da Oposição Sindical, rechaçamos qualquer postura no sentido de extinguir a subsede do SJPMG de Uberlândia. Outro absurdo foi o informe de que o acordo da campanha salarial de 2008 com a Rede Integração (empresa de comunicação de Uberlândia) ainda não foi homologado. O acordo é legalmente inválido e quem sofre com isso s

Abandonar velhas prática para se aproximar da base sindical

Organizar a luta sindical pela base, na defesa de seus interesses concretos e imediatos para fortalecer a categoria dos jornalistas. Esse, sem dúvida, deve ser o eixo da política de um sindicato classista, cujo compromisso é com a classe trabalhadora. E é, apartir da constatação de que hoje nosso sindicato passa por uma crise de representatividade, que nós da Oposição Sindical propomos a isenção da anuidade na primeira sindicalização de todos companheiros já formados e a redução da mesmapara R$ 100,00. É claro, que por si só, essa ação não garante a mobilização da categoria. Mas é sem dúvida um passo importante para aproximarmos novos companheiros e dar mais dinâmica ao Sindicato dos Jornalistas na luta pela defesa dos nossos interesses. Obviamente, outras ações como, por exemplo, a unificação das campanhas salariais, fim do banco de horas, campanha contra o assédio moral e defesa intransigente do diploma de jornalista são bandeiras com potencial para reunir a categoria em torno de se

Casa dos jornalistas selará laços entre o Estado e o Sindicato

Imagem
Diretoria do SJPMG pretende transformar o sindicato em ONG O sindicato dos jornalistas apresentou no inicio do mês de novembro a nova diretoria da Casa dos jornalistas de Minas Gerais. A casa que surgiu na época da ditadura como um espaço de proteção para que as práticas sindicais pudessem continuar existindo mesmo com toda perseguição política aos jornalistas, hoje tem a proposta de se tornar uma OSCIP, ou ONG e um aparelho do sindicato atual. Sendo assim, ela hoje se apresenta como a prática sindical da atualidade,vazia de seu sentido real. Ela surge como mais um engodo à classe trabalhadora. Ao invés de apresentar propostas de lutas concretas junto a nossa categoria, como, por exemplo, por melhorias de salários, melhores condições de trabalho, e campanhas contra o assédio moral, ela se esquiva do confronto contra os patrões e da unificação de nossos companheiros através palestras e cursos vazios de sentido, acadêmicistas desmobilizantes, assembléias e encontros segregados que enfra

Conselho pode representar o fim do diploma de jornalista

Depois das manifestações em defesa do diploma e da precarização que a não exigência acarreta para nossa profissão, o ministro Fernando Haddad apresenta uma proposta ao MEC que visa autorizar profissionais que tenham qualquer formação universitária a exercer o jornalismo. Enquanto os sindicatos da categoria e a Fenaj não levarem essa luta até as últimas conseqüências os jornalistas estarão nas mãos do Supremo Tribunal Federal e no que ele decidir. Paralela e intrinsecamente ligado a isso, o deputado Celso Russomano, (PP-SP e base aliada do governo Lula) formulou o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, sobre a criação dos conselhos regionais e federal de jornalismo. A proposta gera debates acalorados. A grande maioria delesc entra fogo em questões burocráticas, conceitos distorcidos de liberdade e o oportuno academicismo relativo à esfera pública e à pluralidade da informação. De certo, o PL 3981/08, expõe que a finalidade dos conselhos é“orientar, disciplinar e fiscalizar”

Funcionários do Estado de Minas denunciam irregularidades

A Oposição Sindical foi procurada por trabalhadores do jornal Estado de Minas como interlocutora dos problemas, pressões e abusos sofridos por nossos companheiros jornalistas dentro daquela empresa. As formas mais absurdas de ataques aos direitos dos trabalhadores são corriqueiras nas redações deste poderoso conglomerado midiático. Chegou-se ao ponto que, no Jornal Estado deMinas, 14 horas de trabalho dos jornalistas fossem criminosamente tomadas pela empresa. Os sábados, que deveriam ser dias de folga, eram garfados como se fossem dias de faltas dos jornalistas, assim 14 horas de merecido descanso eram considerados como horas faltadas. Repórteres e diagramadores sequer tinham acesso aos relatórios de pontos. Diagramadores eram  obrigados a se manterem a disposição do jornalaté de madrugada, sem receberem este tempo como hora extra. Além disso, o tempo de viagem de repórteres, fotógrafos e mesmo de motoristas para outras cidades não estão sendo creditados como hora de trabalho e apenas

Sindicato adota academicismo em detrimento da luta sindical

Existe uma poesia de Brecht que ensina a desconfiar do singelo e da simples aparência e não tomar como aceitável aquilo que se tornou cotidiano, por vivermos em tempos obscuros. Tempos estes em que um sindicato abre mão de sua função primordial e deixa de representar os interesses de seus trabalhadores e passa a ser a uma agência de “cursos importantes para o aperfeiçoamento profissional”. O Sindicato deve ser um espaço de luta, de representatividade política de classe, de confraternização entre iguais. Não podemos aceitar sua transformação em um prestador de serviços, idéia tão em voga nestes tempos neoliberais. Sindicalizados não são clientes, é nosso dever negar essa relação mercadológica putrefata. Nossa entidade de classe não pode ser uma continuação das relações do capital e sim o lugar de uma vivência diferenciada, solidária, humana. Não por acaso o programa “Qualificar”, que envolve palestras, cursos, congressos e “eventos”, são patrocinadas pelo grande silenciador da imprensa