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Mostrando postagens de agosto, 2011

Programação do Enjac Minas inviabiliza a participação da categoria

Promover a integração da categoria. Este é ou pelo menos deveria ser o objetivo principal da 18ª edição do Encontro dos Jornalistas em Assessorias de Comunicação de Minas Gerais (Enjac Minas), que será em Caxambu, no Sul de Minas, cuja programação que vai do dia 29 de setembro a 2 de outubro, inclui atividades em dois dias úteis, o que prejudica a participação de uma parcela significativa da categoria que, naturalmente, trabalha as quintas e sextas-feiras. Mesmo que amparada na cláusula 21ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2010, que prevê a liberação do jornalista para a participação em seminários, conferências ou congressos, a proposta de programação desconsidera a realidade enfrentada pelos trabalhadores da notícia e os desrespeitos diários dos patrões aos direitos da categoria, que contratam assessores de comunicação sem carteira assinada ou como pessoas jurídicas, impondo jornadas extenuantes sem o pagamento de horas extras. E a primeira conseqüência dessa política, que enfr

Oposição Sindical realiza manifestação em defesa do diploma em Montes Claros

Na última sexta-feira (12/08), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, faria uma palestra no encerramento do Congresso Mineiro de Direito Tributário e Direito Financeiro em Montes Claros (MG). A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) realizou uma manifestação em frente à OAB e diante da mobilização, Gilmar Mendes cancelou sua participação no evento. Os jornalistas da OSJM abriam uma faixa de protesto horas antes da palestra do ministro. Em letras garrafais, a faixa dizia: “Nós, os trabalhadores da notícia, exigimos respeito!!! Valorização da profissão já!!!” . Curiosas, todas as pessoas que passavam pelo local onde a faixa estava paravam por ali e manifestavam apoio à manifestação. Além da faixa, panfletos foram distribuídos para estudantes de Direito, advogados, estudantes de Jornalismo, jornalistas, entre outros participantes do Congresso. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Carlos Meira, o advogado José Oliveira de Souza, e o atual preside

Sindicato de trabalhadores ou do governo?

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) sempre defendeu, inclusive em suas propostas apresentadas à categoria na eleição de maio passado, a necessidade de o nosso sindicato ampliar a prestação de serviços jurídicos aos associados de modo a fornecer assistência advocatícia gratuita em todos os tipos de causas, não se limitando a causas trabalhistas como ocorre atualmente. Defendemos e propomos, ainda, que esta assistência jurídica global de estenda a jornalistas não associados. Dito isso, não podemos concordar com a postura legalista assumida pela diretoria do nosso sindicato na reunião com aposentados realizada no último dia 4, que teve como pauta a desaposentadoria, instituto jurídico pelo qual o trabalhador aposentado que continuou trabalhando busca a substituição da aposentadoria anterior por uma nova, com o acréscimo das novas contribuições para efeito do cálculo dos rendimentos da nova aposentadoria que está pleiteando. De lado a explanação precisa da companheira adv

Campanha Salarial 2011

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Patrões ameaçam rebaixar piso dos assessores em 30% A campanha salarial de 2011 está em curso. É tempo de reagirmos, nos unirmos em nome da valorização da nossa profissão. Caso contrário, para além dos míseros 6,31% do INPC oferecidos pelos patrões, a categoria pode amargar uma de suas principais derrotas nas campanhas salariais em toda nossa história: o rebaixamento do piso dos jornalistas que trabalham em assessorias em 30%. Não podemos admitir essa afronta à nossa dignidade! Chega de humilhação! Somos uma categoria só, a dos trabalhadores da notícia, que um dia vende sua força de trabalho nas redações e em outro nas assessorias. O argumento do Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação (Sinco) de que os jornalistas receberiam o piso rebaixado por apenas três anos é tão cínico quanto a alegação de que no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde esse abuso é praticado, são pagos penduricalhos como gratificações por triênio, indenização de dois salário nominais por invalidez, adiciona

Nota de solidariedade à greve dos trabalhadores da educação

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas vem prestar seu apoio e solidariedade aos trabalhadores da educação de Minas Gerais, em greve há mais de 2 meses. Ao decidirem manter a greve a categoria deu mostras do vigor e coesão do movimento que luta por salários dignos e melhores condições de trabalho. Os grevistas resistem não só em Minas, mas também no Rio de Janeiro, onde a os trabalhadores da educação estão acampados em frente à Secretaria de Educação enfrentando duras condições de luta. Vale lembrar as lições dos bombeiros e tantos outros trabalhadores que demonstraram que a greve continua viva. Também é preciso denunciarmos urgentemente a forma como o movimento é tratado pelos governos. Em Minas, a novidade de agora é uma campanha publicitária centrada em alunos e pais pedindo o fim da greve. Ação de uma crueldade sem tamanho que começou a veicular na mídia mineira e avança com o anúncio do Governo do Estado de contratar de 3 mil professores substitutos (fura-greves), mostrand