Eleições sindicais - VOTE CHAPA 2 NOS DIAS 10, 11 e 12

Independência,  Renovação e Luta 

Companheiro jornalista, 

Entramos na reta final da eleição da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais para o período 2011/2014. Chegamos ao momento decisivo de fazer a opção: continuar ou mudar?

A Chapa 2 – Oposição Sindical vem pedir um voto pela mudança. Os trabalhadores jornalistas de Minas, assim como os de todo o país, vivem talvez um dos momentos de maior dificuldade de toda a história da categoria: salários rebaixados, acúmulo de funções, jornadas abusivas, falta de estabilidade no emprego e mais e mais empecilhos ao fiel cumprimento de nossa missão de bem informar.

A todos estes obstáculos se sobrepõe o mais grave: o da falta de entidades representativas da nossa categoria realmente centradas na luta pelos direitos específicos dos jornalistas. E é neste sentido que a Chapa 2 se distingue das demais. Nosso compromisso único é com o trabalhador jornalista. Não temos compromissos eleitorais, e muito menos eleitoreiros. Não temos ligações com partidos nem com governos. Não devemos vassalagem a empresas e empresários. Nosso único patrão é a categoria dos jornalistas.

É preciso renovar. É com humildade – e também de posse da coerência que temos demonstrado nos últimos três anos – que nos apresentamos como renovação: renovação de nomes, renovação de propostas, renovação de postura, renovação de concepção de luta sindical.

É preciso lutar. Lutar por um piso salarial digno para os jornalistas mineiros – hoje ocupamos em média um vergonhoso 16° lugar na lista nacional de pisos salariais por estado, nós que trabalhamos no estado de terceiro maior PIB do país. É preciso lutar contra as jornadas abusivas nas assessorias de imprensa.

É preciso unificar um piso estadual por número de trabalhadores da notícia por empresa. É preciso unificar o salário dos diferentes segmentos da categoria: não há razão honesta para trabalhadores de impresso, rádio, televisão, web e assessorias terem salários e reajustes diferenciados. É preciso combater o assédio moral.

São muitas as lutas a serem lutadas. E a nossa principal e decisiva arma será um sindicato independente, autônomo e firmemente decidido a lutar. Um sindicato que não se centralize por atividades alheias à sua razão de ser, a de lutar pelos interesses próprios de sua categoria. Precisamos, pois, inadiavelmente de um sindicato de jornalistas, para jornalistas, por jornalistas.

É este sindicato que a Chapa 2 se compromete a construir.

Chapa 2 – Oposição Sindical

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