Vote Chapa 2 por uma Fenaj representativa e de Luta
Os jornalistas de todo o país estão convocados a se pronunciarem nas eleições de 27 a 29 de julho para a nova direção da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Em jogo, o tipo de sindicalismo que pretendemos ver praticado por nossa entidade sindical nacional: se o velho sindicalismo institucionalizado e de compadrio adotado pela atual diretoria da entidade e representado pela Chapa I ou, então, a implantação de um sindicalismo de combate, voltado para os interesses e reivindicações da categoria, defendido e proposto pela Chapa LutaFenaj!, inscrita como Chapa 2.
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas-OSJM não poderia fugir a esta convocação que, de todo modo, é feita pela própria situação em que se encontra a categoria diante da dura e aguda campanha desenvolvida pelo patronato da mídia, em nível nacional, contra nossos interesses e nossa própria dignidade profissional e pessoal. Criada exatamente a partir do compromisso com a luta contra esta ação patronal de desmoralização da categoria, a OSJM decidiu participar diretamente destas eleições, indicando inclusive três nomes para compor a Chapa 2 – os companheiros Leovegildo Leal, Adriano Boaventura e Luiza de Sá Monteiro.
Não há como adiar mais a radical mudança de métodos de ação sindical, tanto no que diz respeito à nossa categoria quanto no que se refere à esfera do sindicalismo nacional, onde obviamente nos inserimos. O que vivemos no presente é, talvez, a mais aguda crise do sindicalismo brasileiro em toda a sua história: uma crise que pode ser sintetizada na mais absoluta perda de independência, de autonomia e de consciência de classe do movimento sindical em nosso país. Especificamente, esta crise se concretiza em uma prática sindical que coloca os interesses dos trabalhadores em último lugar da agenda sindical – quando coloca.
Sindicato é para lutar
Nem no tempo do sindicalismo varguista, de direta inspiração fascista, os trabalhadores tiveram suas entidades tão diretamente submetidas a orientações e determinações de partidos políticos e entidades governamentais e patronais. Em nome de um nunca bem explicado “sindicalismo cidadão”, os trabalhadores estão vendo seus sindicatos apropriados por políticas institucionais que, na prática, não passam de correias de transmissão de ações originadas em gabinetes partidários, governamentais e empresariais. Um exemplo muito significativo: é inconcebível que o congresso nacional da categoria – a se realizar de 18 a 22 de agosto próximos em Porto Alegre – tenha entre seus patrocinadores a Prefeitura de Porto Alegre e o Banco do Brasil! Para onde vão nossa independência, nossa autonomia, nossa consciência de classe? Também aqui em Minas, sofremos o vexame de ver nosso recente congresso regional (realizado em Araxá de 25 a 27/6) ser patrocinado, entre outras instituições no mínimo estranhas à nossa categoria, pela Prefeitura de Belo Horizonte e pela Cemig. Com tal entorno e a filosofia que ele compreende, não nos surpreendeu a forma truculenta e discriminatória – em vários episódios agressiva e rasteiramente desrespeitosa – com que a Oposição Sindical foi tratada no congresso.
É preciso, pois, reinaugurar um sindicalismo verdadeiro em nosso meio. A luta pelo diploma, pela unificação do piso, contra o assédio moral, pela garantia do emprego, por salários justos – toda nossa já histórica pauta de reivindicações – jamais poderá alcançar qualquer sucesso no interior de uma prática sindical acomodada, conciliadora, de gabinete, clubística, institucional, academicista. O ponto de partida e de chegada de um sindicato sério é o compromisso real e concreto com a luta da sua categoria. Sindicato é para lutar. Lutar nas redações, nas assessorias, nas ruas. Onde for possível e preciso. E, principalmente, onde e como a categoria determinar em seu sagrado lugar de deliberação: a assembléia sindical.
De trabalhador para trabalhador
Carece do mais elementar fundamento a alegação de que “o sindicato não pode fazer nada, já que a categoria está desmobilizada”, como repetidas vezes ouvimos das direções sindicais acomodadas que hoje dominam o movimento sindical dos jornalistas. Ora, se a razão de ser de um sindicato não for exatamente a batalha diária pela mobilização da categoria, que se feche então este sindicato, que seus diretores peçam demissão. Não podemos concordar com isso, com sofismas primários desta natureza. O que está em jogo, é preciso repetir, é toda uma concepção de sindicalismo e de movimento sindical. O que defendemos é um sindicalismo de trabalhadores para trabalhadores, sem ingerência externa de qualquer natureza. Um sindicalismo de luta. Como a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas tem desenvolvido.
É por tudo isso que nos sentimos no direito e no dever de conclamar os companheiros jornalistas mineiros a votarem na Chapa 2, LutaFenaj! na eleição nacional dos dias 27 a 29 próximos. Estamos efetivamente diante da possibilidade de um enorme salto em direção a um novo sindicalismo, forte e combativo, na nossa categoria. É preciso dar um basta à acomodação e ao institucionalismo praticados pela atual direção da nossa entidade nacional. É preciso – e possível – reconquistar nossa entidade para o campo da luta direta e concreta em defesa dos verdadeiros interesses e reivindicações da categoria dos jornalistas brasileiros.
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas-OSJM não poderia fugir a esta convocação que, de todo modo, é feita pela própria situação em que se encontra a categoria diante da dura e aguda campanha desenvolvida pelo patronato da mídia, em nível nacional, contra nossos interesses e nossa própria dignidade profissional e pessoal. Criada exatamente a partir do compromisso com a luta contra esta ação patronal de desmoralização da categoria, a OSJM decidiu participar diretamente destas eleições, indicando inclusive três nomes para compor a Chapa 2 – os companheiros Leovegildo Leal, Adriano Boaventura e Luiza de Sá Monteiro.
Não há como adiar mais a radical mudança de métodos de ação sindical, tanto no que diz respeito à nossa categoria quanto no que se refere à esfera do sindicalismo nacional, onde obviamente nos inserimos. O que vivemos no presente é, talvez, a mais aguda crise do sindicalismo brasileiro em toda a sua história: uma crise que pode ser sintetizada na mais absoluta perda de independência, de autonomia e de consciência de classe do movimento sindical em nosso país. Especificamente, esta crise se concretiza em uma prática sindical que coloca os interesses dos trabalhadores em último lugar da agenda sindical – quando coloca.
Sindicato é para lutar
Nem no tempo do sindicalismo varguista, de direta inspiração fascista, os trabalhadores tiveram suas entidades tão diretamente submetidas a orientações e determinações de partidos políticos e entidades governamentais e patronais. Em nome de um nunca bem explicado “sindicalismo cidadão”, os trabalhadores estão vendo seus sindicatos apropriados por políticas institucionais que, na prática, não passam de correias de transmissão de ações originadas em gabinetes partidários, governamentais e empresariais. Um exemplo muito significativo: é inconcebível que o congresso nacional da categoria – a se realizar de 18 a 22 de agosto próximos em Porto Alegre – tenha entre seus patrocinadores a Prefeitura de Porto Alegre e o Banco do Brasil! Para onde vão nossa independência, nossa autonomia, nossa consciência de classe? Também aqui em Minas, sofremos o vexame de ver nosso recente congresso regional (realizado em Araxá de 25 a 27/6) ser patrocinado, entre outras instituições no mínimo estranhas à nossa categoria, pela Prefeitura de Belo Horizonte e pela Cemig. Com tal entorno e a filosofia que ele compreende, não nos surpreendeu a forma truculenta e discriminatória – em vários episódios agressiva e rasteiramente desrespeitosa – com que a Oposição Sindical foi tratada no congresso.
É preciso, pois, reinaugurar um sindicalismo verdadeiro em nosso meio. A luta pelo diploma, pela unificação do piso, contra o assédio moral, pela garantia do emprego, por salários justos – toda nossa já histórica pauta de reivindicações – jamais poderá alcançar qualquer sucesso no interior de uma prática sindical acomodada, conciliadora, de gabinete, clubística, institucional, academicista. O ponto de partida e de chegada de um sindicato sério é o compromisso real e concreto com a luta da sua categoria. Sindicato é para lutar. Lutar nas redações, nas assessorias, nas ruas. Onde for possível e preciso. E, principalmente, onde e como a categoria determinar em seu sagrado lugar de deliberação: a assembléia sindical.
De trabalhador para trabalhador
Carece do mais elementar fundamento a alegação de que “o sindicato não pode fazer nada, já que a categoria está desmobilizada”, como repetidas vezes ouvimos das direções sindicais acomodadas que hoje dominam o movimento sindical dos jornalistas. Ora, se a razão de ser de um sindicato não for exatamente a batalha diária pela mobilização da categoria, que se feche então este sindicato, que seus diretores peçam demissão. Não podemos concordar com isso, com sofismas primários desta natureza. O que está em jogo, é preciso repetir, é toda uma concepção de sindicalismo e de movimento sindical. O que defendemos é um sindicalismo de trabalhadores para trabalhadores, sem ingerência externa de qualquer natureza. Um sindicalismo de luta. Como a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas tem desenvolvido.
É por tudo isso que nos sentimos no direito e no dever de conclamar os companheiros jornalistas mineiros a votarem na Chapa 2, LutaFenaj! na eleição nacional dos dias 27 a 29 próximos. Estamos efetivamente diante da possibilidade de um enorme salto em direção a um novo sindicalismo, forte e combativo, na nossa categoria. É preciso dar um basta à acomodação e ao institucionalismo praticados pela atual direção da nossa entidade nacional. É preciso – e possível – reconquistar nossa entidade para o campo da luta direta e concreta em defesa dos verdadeiros interesses e reivindicações da categoria dos jornalistas brasileiros.