Oposição debate diploma com categoria em Montes Claros
Debate promovido pela Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas reuniu mais de cinquenta jornalistas e estudantes de jornalismo na palestra proferida pelo companheiro Leovegildo Leal no último dia 16 na Faculdade de Jornalismo da Funorte, em Montes Claros, no Norte de Minas, sobre a grave situação vivida pelos jornalistas em nosso estado e no país em geral e, igualmente, sobre os caminhos a serem trilhados na superação da crise por que passa a categoria.
O propósito objetivado pela Oposição foi plenamente alcançado: marcar o dia em que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suprimir a exigência do diploma para o exercício da profissão completou um ano com uma atividade de mobilização, protesto e conscientização dos segmentos mais combativos da categoria no estado – tomados os companheiros de Montes Claros como emblema – pela reconquista da dignidade de uma categoria, hoje sob o fogo duplo de uma aguda cruzada patronal e, de outro lado, uma absoluta incapacidade e das atuais representações sindicais, tanto em nível regional quanto nacional, em empreender ações efetivas, lutas concretas, contra a investida dos barões da mídia.
Os debates caminharam na linha da identificação dos motivos históricos e econômicos que vem conduzindo à precarização das relações de trabalho no Brasil e no mundo, alcançando o nível concreto das razões pelas quais há mais de três décadas o patronato midiático vem desenvolvendo ações progressivamente agudas contra a nossa categoria, ações diversificadas e abrangentes entre as quais se destaca a sabotagem do diploma e a guerra contra a exigência de formação universitária específica para ao exercício da profissão.
E o motivo maior, unificador de todas estas criminosas iniciativas patronais, é um só: intensificar a exploração sobre nós, os trabalhadores da notícia, e, por consequencia, ampliar seus lucros diante do agravamento da crise mundial por que passa o capitalismo – sobre a qual, evidentemente, os jornalistas e demais trabalhadores não tem culpa alguma. Ficou absolutamente clara a convicção de que não devemos nós, os trabalhadores, pagar pela crise do capital.
Outro consenso a que chegou a reunião, sem que se registrasse uma única exceção, foi o de que é tão necessária quanto inadiável a adoção de um novo tipo de ação sindical, uma ação que não seja – como vem ocorrendo em nosso estado e na maioria do país, em todas as categorias de trabalhadorees – pautada pelo institucionalismo, pela acomodação, pelo burocratismo. Os jornalistas e futuros jornalistas de Montes Claros deixaram clara sua exigência de um sindicato livre, autônomo e independente frente aos patrões, a partidos políticos e a quem quer que seja. Os jornalistas e futuros jornalistas de Montes Claros deixaram claro: querem e exigem um sindicato de luta. Este foi o caminho apontado.
O propósito objetivado pela Oposição foi plenamente alcançado: marcar o dia em que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suprimir a exigência do diploma para o exercício da profissão completou um ano com uma atividade de mobilização, protesto e conscientização dos segmentos mais combativos da categoria no estado – tomados os companheiros de Montes Claros como emblema – pela reconquista da dignidade de uma categoria, hoje sob o fogo duplo de uma aguda cruzada patronal e, de outro lado, uma absoluta incapacidade e das atuais representações sindicais, tanto em nível regional quanto nacional, em empreender ações efetivas, lutas concretas, contra a investida dos barões da mídia.
Os debates caminharam na linha da identificação dos motivos históricos e econômicos que vem conduzindo à precarização das relações de trabalho no Brasil e no mundo, alcançando o nível concreto das razões pelas quais há mais de três décadas o patronato midiático vem desenvolvendo ações progressivamente agudas contra a nossa categoria, ações diversificadas e abrangentes entre as quais se destaca a sabotagem do diploma e a guerra contra a exigência de formação universitária específica para ao exercício da profissão.
E o motivo maior, unificador de todas estas criminosas iniciativas patronais, é um só: intensificar a exploração sobre nós, os trabalhadores da notícia, e, por consequencia, ampliar seus lucros diante do agravamento da crise mundial por que passa o capitalismo – sobre a qual, evidentemente, os jornalistas e demais trabalhadores não tem culpa alguma. Ficou absolutamente clara a convicção de que não devemos nós, os trabalhadores, pagar pela crise do capital.
Outro consenso a que chegou a reunião, sem que se registrasse uma única exceção, foi o de que é tão necessária quanto inadiável a adoção de um novo tipo de ação sindical, uma ação que não seja – como vem ocorrendo em nosso estado e na maioria do país, em todas as categorias de trabalhadorees – pautada pelo institucionalismo, pela acomodação, pelo burocratismo. Os jornalistas e futuros jornalistas de Montes Claros deixaram clara sua exigência de um sindicato livre, autônomo e independente frente aos patrões, a partidos políticos e a quem quer que seja. Os jornalistas e futuros jornalistas de Montes Claros deixaram claro: querem e exigem um sindicato de luta. Este foi o caminho apontado.