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Mostrando postagens de abril, 2010

Primeiro de Maio – Dia de Luta!

Primeiro de Maio não é dia de festa, não é feriado. É dia de luto e de luta para os trabalhadores conscientes de todo o mundo. Foi neste dia, em 1886, que uma greve geral paralisou os principais centros industriais dos Estados Unidos – Chicago, Detroit, Nova York –, mobilizando cerca de quatrocentos mil trabalhadores. À frente da histórica jornada, entre outros líderes, os operários Albert Parsons, August Spies, Samuel Fielden, Michael Scwhab, Adolph Fischer, George Engel, Louis Lingg e Oscar Neebe. No dia 4 de maio, provocadores a serviço de uma assustada burguesia lançaram uma bomba durante manifestação em uma praça de Chicago, ocasionando a morte de manifestantes e, também, de policiais. Foi o criminoso pretexto utilizado pelos patrões para, em julgamento escandalosamente fraudulento, condenarem à morte aqueles heróis da classe trabalhadora. Apesar dos enormes protesos em nível mundial, apenas Schwab e Fielden tiverem sua penas comutadas em prisão perpétua. Lingg morreu na prisão.

Greve impede a distribuição de jornais na França

Trabalhadores de imprensa e distribuição da França realizaram na última quarta-feira, 21/04, uma paralisação de suas atividades devido à recusa das editoras francesas de atenderem as reivindicações salariais da categoria. E como consequência da mobilização, os jornais do país não circularam na quarta-feira. A iniciativa dos trabalhadores franceses é exemplo para toda nossa categoria, de que a greve é um recurso legitimo na luta pela valorização da nossa profissão .

Unidade e Luta

C ategoria unifica campanha salarial     A campanha salarial dos jornalistas mineiros deste ano já traz a marca de uma diferenciação que certamente a qualifica como um marco na luta em busca de melhores condições de vida e de trabalho e, igualmente, na nossa permanente guerra contra o patronato e seus representantes em defesa da dignidade da categoria. Nas duas primeiras assembleias da campanha, respectivamente nos dias 25 de fevereiro (impresso) e 4 de março (rádio/TV), os jornalistas de Belo Horizonte deram a tônica da campa nha deste ano: aprovamos a unificação da campanha. Concretamente, foram aprovadas duas propostas entre outras apresentadas pela Oposição Sindical: unificação da pauta e unificação do piso. Em Uberlândia e em Montes Claros, nas primeiras assembléias realizadas no interior, a categoria do mesmo modo expressou comprometimento com a necessidade de unificarmos forças e esforços. A decisão de unificar a campanha salarial 2010 é expressão da convicção e do sen

Principais pontos de pauta da atual campanha salarial

Jornalista só com diploma – Contratação somente de jornalistas profissionais diplomados. Unificação da campanha salarial – Nossas assembléias devem ser feitas de forma unificada, no sindicato, sem a divisão da categoria por área do jornalismo. Unificação do piso – Somos todos jornalistas, independente de trabalharmos em assessorias, impresso, TV’s, rádios, capital ou interior.  Piso de seis salários mínimos – O piso para 2010 passará a ser de seis salários mínimos, e também a partir deste ano, será indexado ao mínimo. Aumento real de 10% – Durante anos, as empresas acumulam lucros com nosso trabalho. Temos de obter o ganho real sobre nossa produção. Fim do Banco de Horas – O banco de horas representa a superexploração do trabalhador. As horas extras têm de ser remuneradas em 100%. Fim do acúmulo de funções – Aceitar o acúmulo de funções é legitimar a superexploração dos trabalhadores e reduzir os postos de trabalho. Com o ganho real significativo não pr

Jornalista só com diploma

Justiça fere autonomia e sindicatos resistem A decisão de 25 sindicatos de jornalistas do país, durante reunião do Conselho de Representantes da Fenaj, em Brasília, no dia 27 de março, acontece num momento decisivo na luta pela exigência do diploma para o exercício da profissão. Desde o começo do ano, após o Ministério do Trabalho ter editado a norma que orienta as Secretarias Regionais do Trabalho a emitir registros profissionais para pessoas sem diploma, foi a vez do Poder Judiciário precarizar as relações de trabalho da nossa categoria. Em fevereiro, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), manteve decisão do juiz Rafael Silva Marques, da 29º vara do trabalho obrigando o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul a admitir em seus quadros sociais dois membros sem graduação em jornalismo. Já em março, foi a vez do Tribunal Regional Federal da 2ª Região determinar ao Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro a filiação do empresário Edir Macedo, patrão de

Trabalhadores entram em greve por melhores salários

Com o início das campanhas salariais deste ano, com a tradicional recusa dos patrões em atender as reivindicações da classe trabalhadora, temos visto por todo país diferentes categorias realizarem paralisações e greves por melhores salários e condições de trabalho. Em Minas Gerais, rodoviários, metroviários, médicos, servidores públicos e professores, foram às ruas e/ou paralisaram suas atividades pela valorização de suas profissões. E ao lançarem mão da greve – instrumento legítimo dos trabalhadores –, estes companheiros colocam na ordem do dia a necessidade de resgatarmos os métodos próprios da classe trabalhadora na luta contra a exploração. Em meio a este levante grevista, expressão única da precarização das relações de trabalho, destaca-se por sua combatividade a greve dos rodoviários de Belo Horizonte, que mesmo com a desqualificação do movimento grevista pelo Tribunal Regional do Trabalho e a prisão de manifestantes, a categoria se manteve firme na defesa dos seus inter

Oposição Sindical completa dois anos de luta

Em abril deste ano, a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais completa dois anos de luta. E desde sua criação, nas eleições de 2008, a Oposição Sindical tem atuado diariamente na defesa dos interesses da categoria, seja em debates, reuniões, assembleias, congressos, visitas às redações, viagens ao interior do Estado ou manifestações, cuja grande maioria foi efetivada por iniciativa da própria Oposição. A participação e realização dessas atividades em nome da valorização da nossa profissão, como na luta pelo diploma e nas campanhas salariais, nos autoriza afirmar que o compromisso firmado com os companheiros em 2008, de que a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas não limitaria sua atuação ao pleito daquele ano foi cumprido. Neste período, nos aproximamos da categoria – tanto no interior como na capital –, estabelecendo uma relação de camaradagem e transparência com os jornalistas, que nos valeu inclusive a mudança do nome do jornal para “O Trabalhador d

Assembleia de campanha salarial

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas Gerais convida os companheiros jornalistas a participarem hoje, dia 13 de abril, da assembleia de campanha salarial. A reunião será às 19 horas, na Sede do Sindicato na rua Àlvares Cabal, 400, Centro. A participação dos companheiros é importante para a discussão das reinvidicações da categoria.

Celebrar o 7 de abril é retomar a tradição de luta dos jornalistas

O 7 de abril é antes de tudo uma data que marca a tradição de luta dos jornalistas brasileiros e a história do país, pois foi justamente neste dia, em 1831, que Dom Pedro Iº abdicou do seu trono em favor do filho devido a manifestações populares que se intensificaram a partir de uma passeata na qual foi assassinado o jornalista João Batista Líbero Badaró. Durante a manifestação realizada na cidade de São Paulo, em novembro de 1830, contra o reinado de Dom Pedro I, Líbero Badaró é assassinado por adversários políticos. Com o aumento das críticas ao monarca, cinco meses após a morte do jornalista, Dom Pedro I renuncia ao trono. Esses são os fatos do dia 7 de abril, o dia da nossa categoria, dia que preserva a história dos jornalistas. E este é o primeiro dia do jornalista desde o fim da exigência do diploma para o exercício da nossa profissão. Em Minas Gerais os jornalistas realizam a campanha salarial de forma unificada, reivindicando um piso único e que as empresas contratem