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Mostrando postagens de novembro, 2009

Nota de solidariedade

A Oposição Sindical no Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais vem prestar inteira e absoluta solidariedade aos companheiros paranaenses em mais esta jornada da luta em favor da exigência do diploma para o exercício da profissão no Paraná, ora travada no interior da campanha salarial da categoria no estado. Trata-se, a defesa do diploma, de uma luta nacional, a exigir a participação efetiva de todos os jornalistas brasileiros. Também aqui em Minas a temos desenvolvido. Alinhamo-nos pois, companheiros paranaenses, a esta sua luta na certeza e na confiança de que, em tempo mais curto do que imaginam os patrões e seus serviçais, nos encontraremos em uma mesma trincheira de uma luta real e efetiva, nas redações e na s ruas, contra esta agressão à nossa categoria. Belo Horizonte, 23 de novembro de 2009. Adriano Boaventura Coordenador da OSJPMG

Por conferência, diretoria do sindicato se une ao Governo de Minas

Com a realização entre os dias 13 e 15 deste mês, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), da etapa estadual da Conferência Nacional de Comunicação (Cofecon) convocada pelo governador Aécio Neves – velho conhecido dos jornalistas mineiros –, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) deu mais um passo rumo a estratégia de tentativa domesticação dos trabalhadores jornalistas, apoiada na proposta de “construção da cidadania”, que secundariza os interesses próprios da categoria, diluindo sua organização enquanto classe trabalhadora. Ao empenhar seus esforços para construir uma agenda comum entre governo do estado, governo federal, movimentos sociais e o sindicato, a diretoria do SJPMG prioriza interesses partidários, empresariais e ongueiros estranhos aos objetivos concretos e imediatos da categoria, abrindo mão dos princípios de independência, autonomia e consciência de classe necessários a construção de um sindicato representativo, fort

Editorial - O Trabalhador da Notícia

A partir desta edição o jornal da Oposição Sindical do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais passa a ter nome: O Trabalhador da Notícia . Também, a partir de agora, constará no expediente do jornal os nomes do coordenador geral da Oposição e do jornalista responsável pela publicação, respectivamente, os companheiros Adriano Boaventura e Leovegildo Leal. A adoção de um nome para o jornal e a escolha de seu jornalista responsável foram sugeridas diretamente pelo companheiro Dídimo Paiva a membros da Oposição e, a seguir, aprovadas por unanimidade em plenária da Oposição convocada para tal fim.  A idéia central presente no nome O Trabalhador da Notícia está na própria razão da nossa constituição em Oposição Sindical: a necessidade e a proposta de cons truirmos um verdadeiro sindicato de trabalhadores, um sindicato que faça dos interesses próprios e específicos dos jornalistas mineiros frente aos patrões sua razão de ser e de agir. Um sindicato que não se preste a i

Pela Greve Nacional em Defesa do Diploma

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Oposição realiza manifestações em defesa do diploma Com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, decretado pelo Supremo Tribunal Federal em sessão no último dia 17 de junho, jornalistas de todo país foram às ruas. Em Minas Gerais não foi diferente. Em menos de uma semana a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais realizou duas manifestações em Belo Horizonte. A primeira aconteceu no dia 25 de junho em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais e chegou a contar com a participação de 30 pessoas entre jornalistas, estudantes, professores e o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Belo Horizonte, Valdez. Dias antes do ato, os representantes da Oposição Sindical percorreram as redações e faculdades da ca pital mineira convocando os compa nheiros para a manifestação. Na avaliação da Oposição Sindical, essa derrota histórica é conseqüência do “Sindicalismo Cidadão”, cuja luta dos tra

Carta da Oposição Sindical aos companheiros jornalistas de Uberlândia

Uberlândia e a necessária unidade dos jornalistas mineiros A decisão da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais-SJPMG de fechar a subsede do sindicato em Uberlândia é irrefutavelmente equivocada, compreendida apenas no âmbito da imobilidade e da apatia que há tempos vem dominando nosso sindicato. Não fosse Uberlândia uma das maiores, senão a maior, cidade do interior do estado, mesmo que se tratasse de uma cidade de porte médio, tal atitude é absolutamente inadmissível em uma direção sindical minimamente consciente de que a força de uma categoria de trabalhadores – qualquer categoria de trabalhadores, em qualquer tempo, em qualquer lugar – tem na unidade o eixo central de potencialização de sua força para lutar contra os patrões e seus agentes. Com o fechamento da subsede, a diretoria faz uma enlouquecida opção pela desunião, pelo fracionamento. Os tempos atuais exigem esforços na linha da ampliação do número de cidades do interior com subsedes sin

Esvaziamento do ENJAC/MG é reflexo da política sindical

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O Encontro dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação de Minas Gerais 2009 aconteceu em Belo Horizonte nos dias 18 e 19 de setembro. Foram somente 81 inscrições, dessas, apenas 36 delegados, e apenas 16 na plenária final. O Enjac foi extremamente esvaziado comparado ao tamanho de nossa categoria, principalmente que grande parte dela encontra possibilidade do exercício profissional em assessorias de imprensa e de comunicação. Esses números absurdamente reduzidos são o mais puro reflexo da crise de representatividade pela qual passa o SJPMG atualmente. A prática de uma política institucional, cidadã, só atua reafirmando esse lugar de esvaziamento. E a situação se agrava, uma vez que o preço da inscrição, que variava no mínimo de R$100,00 a R$250,00, tornou inviável a participação de muitos companheiros. Ora, se nossa categoria não dá conta de pagar nem a anuidade altíssima do sindicato, estipular um valor desses para três dias de encontro – que devido ao esvaziamento foi reduzi

Verdades e mentiras sobre a venda do Hoje em Dia

Desde o início deste ano, a revista Veja tem publicado informações sobre uma provável venda do Hoje em Dia ao empresário Vittorio Mediolli. Em nota publicada na coluna Holofote, no dia 30 de setembro de 2009, a revista afirma que o bispo Edir Macedo havia declarado que o negócio já está fechado.  Mesmo com a declaração do diretor-presidente do Hoje em Dia , Carlos Macedo de Oliveira, de que o jornal não está sendo vendido, nós jornalistas não podemos aceitar essa afirmativa passivamente, como se nada estivesse acontecendo. Hoje, a empresa e seus representantes desmentem a negociação. Amanhã, quando as demissões rondarem a redação, estarão se justificando e explicando que, de acordo com a praxe do mercado, não podiam falar nada sobre a transação para não atrapalhar a venda do veículo.  E é por essas razões que as notas publicadas na revista Veja já são suficientes para nos deixar em estado de alerta, para que não sejamos surpreendidos com demissões em massa, como as que ocorr

E a campanha salarial 2009?

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Com o fim da negociação salarial de 2009 para os jornalistas de impresso, podemos dizer que a campanha salarial deste ano está praticamente chegando ao fim com mais um desfecho negativo para a categoria, mesmo que o acordo para os companheiros de assessorias ainda tenha de ser fechado. Pois é muito pouco provável que com a prática sindical estabelecida pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas, os assessores terão algum ganho acima dos míseros 5,92% de reajuste do INPC, correspondente às perdas salariais do período, com o pagamento dos valores retroativos.  Se isso acontecer, seremos os primeiros a saudar os companheiros. Entretanto, cabe a nós e a toda categoria nos perguntarmos o que aconteceu. Por que não conseguimos o aumento real? Por que o reajuste se limitou ao INPC? Por que não passamos a receber ou tivemos aumento no vale refeição? Por que não acabamos com o banco de horas? Por que não conseguimos unificar o piso? Por que não conseguimos um plano de carreira? E ni

Deputados manobram e adiam a votação da PEC do Diploma

Em uma clara manobra para adiar a votação da PEC do Diploma, parlamentares que compõem a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados esvaziaram a sessão realizada na última quarta-feira (4/11), impedindo mais uma vez que a proposta que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão fosse votada. Novamente os deputados sobrepõem os interesses dos patrões aos dos jornalistas, correspondendo ao lobby dos empresários da comunicação, cujo objetivo é aumentar suas taxas de lucro a custo da intensificação da exploração dos trabalhadores da notícia. Essa nova manobra é mais uma prova de que a seara do institucionalismo não é o caminho próprio de nós jornalistas, e que poderá conduzir nossa categoria na mesma direção que resultou no fim da exigência do diploma no dia 17 de junho de 2009. A cada votação adiada está mais próximo o recesso parlamentar, e cada vez mais distante a regulamentação da nossa profissão.

Jornalista sofre ameaças no interior de Minas Gerais

O poder público ainda não se manifestou em relação às ameaças sofridas pela jornalista Leidélia Villefort, assessora de comunicação do prefeito de Felixlândia, na região central de Minas Gerais, após denúncias de formação de quadrilha e crimes de corrupção publicadas na imprensa local contra o ex-prefeito da cidade, Humberto Alves Campos. Na condição de assessora de comunicação, Leidélia orientou o encaminhamento das denúncias aos jornais da região. E desde então, mais precisamente a partir do dia 26/10, a jornalista passou a sofrer ameaças que também atingem sua família. Imediatamente Leidélia registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia de Felixilândia, apontando inclusive os suspeitos das intimidações, entretanto nenhuma providência foi tomada por parte dos órgãos de segurança pública até o dia 4 de novembro. Agressões Somente no segundo semestre deste ano, a Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, registrou outras quatro agressões e ameaças contra jornal