O que está acontecendo na campanha salarial?
Uma pergunta ronda todas as redações e assessorias de imprensa de Belo Horizonte: O que está ocorrendo na campanha salarial dos jornalistas?
Nas últimas semanas a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas percorreu os locais de trabalho da categoria e em cada uma delas a mesma questão foi repetida. No site do sindicato, a última informação geral sobre as negociações é de 29 de abril. A única negociação que possui informações mais recentes é a de Rádio e TV, que está sendo feita de forma unificada com o sindicato dos radialistas.
Lamentavelmente, o mais importante, a mobilização real da categoria, com a passagem nas redações e a realização de assembleias, não está sendo feita. A apatia com que o sindicato trata a campanha salarial se reflete nas propostas apresentadas pelo patronato. Reajustes entre 4% e 5%, que não são capazes de cobrir as perdas que sofremos com a inflação, que calculado a partir da data base é de quase 8,5%. Ganhos reais ou clausulas benéficas para os jornalistas, não são sequer reivindicados.
Lamentavelmente, o mais importante, a mobilização real da categoria, com a passagem nas redações e a realização de assembleias, não está sendo feita. A apatia com que o sindicato trata a campanha salarial se reflete nas propostas apresentadas pelo patronato. Reajustes entre 4% e 5%, que não são capazes de cobrir as perdas que sofremos com a inflação, que calculado a partir da data base é de quase 8,5%. Ganhos reais ou clausulas benéficas para os jornalistas, não são sequer reivindicados.
A postura do sindicato também faz com que as empresas se sintam muito confortáveis para não pagar o FGTS dos jornalistas e aplicar tantos outro golpes contra os trabalhadores.
Com a crise econômica no país, torna-se cada vez mais evidente que sem uma resistência organizada a conta será paga por nós, os trabalhadores, enquanto os donos das empresas reduzem custos na busca por maiores taxas de lucro. A lógica segue em perfeita consonância com o modelo adotado pelo governo federal, plenamente apoiado pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas, que, diante das demissões massivas nos mais diversos setores da economia, oferece a verba de um fundo destinado aos trabalhadores para garantir os lucros das empresas, que seguem tranquilamente demitindo.
Com a crise econômica no país, torna-se cada vez mais evidente que sem uma resistência organizada a conta será paga por nós, os trabalhadores, enquanto os donos das empresas reduzem custos na busca por maiores taxas de lucro. A lógica segue em perfeita consonância com o modelo adotado pelo governo federal, plenamente apoiado pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas, que, diante das demissões massivas nos mais diversos setores da economia, oferece a verba de um fundo destinado aos trabalhadores para garantir os lucros das empresas, que seguem tranquilamente demitindo.
Enquanto nada faz pelos trabalhadores, o sindicato se especializa em promover atividades lúdicas e "culturais". Quando o essencial é deixado de lado e as frivolidades ganham prioridade fica ainda mais clara a necessidade de mudança. O que está evidente para toda a categoria é que o sindicato não nos representa e devemos procurar nos fortalecer independente da diretoria do sindicato.