Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia veementemente a tentativa de intimidação ao trabalho do repórter Ricardo Welbert, do jornal Agora, de Divinópolis, no momento em que ele fotografava a atuação de servidores da receita estadual na operação “Cabo de Guerra”, que carregavam uma viatura com documentos de uma empresa investigada pela Justiça. Um representante da empresa tentou afastar Ricardo do local, mesmo após ele ter se identificado como jornalista. Após o incidente houve ainda, por parte da empresa, um contato com a redação do jornal Agora na tentativa de que a notícia não fosse divulgada. Tentativas de intimidações ao trabalho de jornalistas em todo o país tornaram-se corriqueiras. Estão banalizadas. Não podemos mais aceitar nenhum tipo de ameaça à categoria. Precisamos lutar pela valorização da categoria, dentro e fora das redações. Ao companheiro de profissão Ricardo Welbert nosso apoio e solidariedade. Belo Horizonte, 27 de janeiro de 2014 Oposição

Chapa 1 - Independência, Renovação e Luta submete seus nomes à categoria  Independência, autonomia e consciência. Estes são os princípios que desde 2008 norteiam a atuação da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM). E é na defesa de um sindicato voltado para os interesses da categoria que organizamos a Chapa 1 - Independência, Renovação e Luta, para disputar as eleições do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) nos dias 14, 15 e 16 de abril.  Estamos diante de um momento decisivo para a categoria e não hesitamos em reafirmar nossa disposição de renovar o Sindicato na defesa dos interesses da categoria como a luta por melhores salários, pelo plano de carreira, estabilidade, adicional de periculosidade e aposentadoria especial entre outros. Esse é o compromisso firmado há seis anos e que temos mantido até os dias de hoje.  Apresentamos aqui nossos nomes, na certeza de que juntos construiremos um sindicato forte e atuante. É chegada a hora da mud

Mais três anos se passaram e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) continua imerso nos métodos e práticas que afastaram gradualmente o Sindicato de sua tradição de luta em defesa dos interesses da categoria e dos princípios gerais decisivos para garantirmos de forma digna nossa sobrevivência e exercício da profissão.  Reafirmando seu compromisso com o resgate do espírito de luta e a disposição real de servir à categoria, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) disputará a eleição para a escolha da nova diretoria da nossa entidade, a se realizar nos dias 14, 15 e 16 de abril, com a chapa Oposição Sindical – Independência, Renovação e Luta.  Só se pode falar em renovar o sindicato tomando os princípios de independência, consciência e autonomia como sustentação da ação sindical. São esses os parâmetros que, há seis anos, nos levaram a criar a OSJM, que tem dado o testemunho prático de sua fidelidade a tais princípios, sendo esta, inclusiv

A eleição de renovação da diretoria do nosso sindicato entre 2014 e 2017, marcada para 14, 15 e 16 de abril, se realiza em um ano muito especial para nós jornalistas. As eleições gerais 2014 e a Copa do Mundo de Futebol no país constituem um imenso canteiro de obras em que nós, trabalhadores da notícia, construiremos todo um arsenal de informações para alimentar a festa e a consciência política de todo um povo. Que venha, pois, o touro. É isso mesmo que fazemos. É disso mesmo que gostamos. Infelizmente, nem tudo é festa. Já estamos cansados de saber das dificuldades que progressivamente encontramos no exercício da nossa profissão. Como maior dos males, um violento achatamento salarial assombra a categoria nos quatro cantos do país. Pouquíssimos jornalistas podem dizer hoje que recebem em um só emprego um salário capaz de prover o sustento de sua família. Raríssimos, por isso mesmo, são os que vivemos de apenas um emprego. Demissões, assédio moral como norma, cargas horárias ilegais

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Montes Claros, Norte de Minas, Ipatinga, Vale do Aço, São João del-Rei, Campo das Vertentes, Sete Lagoas e Três Marias, na região Central, essas são algumas cidades e polos de Minas que a chapa Oposição Sindical – Independência, Renovação e Luta tem companheiros indicados para a diretoria do Sindicato, para o próximo triênio. Essa representatividade é fruto do compromisso de seis anos com a categoria, que permitiu à Oposição Sindical conhecer a realidade e os problemas enfrentados pelos jornalistas que atuam interior do Estado, como salários abaixo do piso, atraso do pagamento, jornadas de trabalho ilegais, acúmulo de funções e outras formas de exploração, que ocorrem nessas cidades em intensidade ainda maior do que na capital. Nosso compromisso é nos mantermos firmes na luta pelo fortalecimento da categoria, unificando todos os seus segmentos territoriais e funcionais, o piso salarial entre capital e interior, ampliando as atividades do sindi

Estas são as principais bandeiras e reinvindicações específicas pelas quais temos lutado como Oposição Sindical desde nossa criação e pelas quais nos comprometemos aqui formalmente a continuar lutando caso a categoria nos dê seu voto de confiança na próxima eleição para a diretoria do nosso sindicato no próximo triênio PROPOSTAS GERAIS (NACIONAIS) • Defender a obrigatoriedade do Diploma de jornalista para o exercício da profissão • Pela estabilidade no emprego • Pelo adicional de periculosidade • Pelo direito de ação de instalação de dissídio coletivo • Aposentadoria especial para jornalistas, com recomposição das perdas dos companheiros já aposentados • Pelo fim do assédio moral • Desenvolvimento de uma campanha de esclarecimento e combate ao assédio moral PROPOSTAS ESPECÍFICAS (REGIONAIS) • Criar plano de carreira • Piso estadual unificado com base no salário mínimo por número de funcionários da empresa (incluídos não jornalistas) em três níveis: até 10 fun

A nossa Carta de Princípios é o marco fundador da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM). Foi em torno de suas idéias gerais que nos unimos os companheiros que, há mais de seis anos, formamos a Oposição. Alguns dos que nos combatem desde então vêm recentemente fazendo uso eleitoreiro de nossas bandeiras históricas. Nós não mudamos. Mantemos nossos princípios. E vamos cumpri-los. A crise de representatividade por que passa o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Minas Gerais se insere no quadro maior da crise geral que afeta o sindicalismo brasileiro, uma crise determinada essencialmente por dois fatores. De um lado, no campo das razões objetivas, é facilmente identificável na política neoliberal de precarização das relações de trabalho, posta em prática pelo capital em âmbito mundial, causa inegável de desestímulo à organização e à luta dos trabalhadores, dada a permanente ameaça do desemprego. Mas este é apenas um dos dois principais fatores da crise

Mais apoiadores: Fernando Zuba - TV Globo João Renato Faria - Veja BH Renato Rios - Itatiaia Paulo Henrique Lobato - Estado de Minas   Bruno Furtado - Superesportes Thiago Lemos - Portal UAI  Flávia Denise - O Tempo  Luiza de Sá - Apresentadora Ernesto Braga - Hoje em Dia Ana Flávia Gussen - Hoje em Dia Ricardo Corrêa - O Tempo  Cláudia Rezende - Revista Viver Denise Motta - Revista Viver   Cylan Bretas - Rede Minas  Eduardo Camanho - Rede TV  Mariana Carla - Sec. Assistência Social  Tiago Parrela - Amagis  Antônio Melane - Assessor parlamentar Carmen Dulce - Professora de jornalismo Frederico Mesquita - São João del-Rei  Jair Bastos - Bocaiuva  Viviane Carvalho - Montes Claros Ludmila Azevedo - O Tempo José Carlos Alexandre - Aposentado

É com um certo orgulho, o justo orgulho do dever cumprido, que a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas pode afirmar que não se apresenta de mãos vazias à categoria na eleição que escolherá em abril a nova diretoria do nosso sindicato. E não estamos fazendo aqui mais que cumprir nossa obrigação, a obrigação de prestar contas no momento em que submetemos nossos nomes e nosso programa ao julgamento dos jornalistas mineiros. São mais de seis anos de trabalho junto à categoria, nas assembleias, congressos, redações e assessorias. Nas campanhas salariais. Na grande jornada em defesa do diploma e da manutenção da regulamentação do exercício da profissão de jornalista.  É com muita alegria que registramos em todo este tempo o carinho com que fomos e temos sido recebidos nas redações e assessorias nas várias vezes em que lá estivemos distribuindo nosso jornal “O Trabalhador da Notícia”. Carinho e entusiasmo que nos alimentam o espírito e a consciência. Os milhares de acessos

No próximo domingo (16), no mesmo final de semana no qual será realizada a missa de sétimo dia do repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, da Band, celebra-se o dia do repórter, hoje, mais do que nunca, um dia de luta marcado pelo luto. Como sabemos, e todos repetimos, com justa razão está na reportagem a alma do jornalismo, sem nenhum demérito para as demais funções do nosso ofício. Que sejam lembrados todos os companheiros que tombaram em busca da informação, matéria-prima de nosso conhecimento vivo, do enriquecimento de nossa humanidade. Que sejam homenageados todos aqueles trabalhadores da notícia que partem diariamente à procura do fato jornalístico e de seu significado para nos alimentar o espírito. A relevância da nossa profissão na construção do saber social crítico absolutamente indispensável à configuração de uma sociedade livre e libertária impõe a nós jornalistas, repórteres ou não, o compromisso com a verdade, com a problematização do estado de coisas em que v

A luta pela segurança – adicional de periculosidade, adoção de um protocolo de segurança, treinamento de pessoal e fornecimento pelas empresas de equipamentos de segurança adequados para os trabalhadores da notícia – deve assumir a prioridade da campanha salarial de 2014. A inclusão desses pontos no acordo coletivo deste ano é decisiva para que a categoria tenha um instrumento que obrigue as empresas cumprirem exigências que garantam a segurança dos jornalistas no seu dia a dia. A categoria está exposta ao risco no exercício da função, como no exemplo mais recente da morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, e legalmente a profissão possui regime de trabalho diferenciado. Portanto, o adicional de periculosidade, a adoção do protocolo de segurança e o resgate da aposentadoria especial são direitos dos trabalhadores da notícia e devem ser cumpridos.  

Os jornalistas brasileiros lamentamos, nesta segunda-feira (10), o falecimento do companheiro de profissão Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, repórter cinematográfico da Band, atingido na cabeça por um rojão na última sexta-feira, dia 7 de fevereiro, quando trabalhava na cobertura de uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas reitera sua solidariedade aos familiares, amigos e colegas de Santiago. Mas, nesse momento de dor e luto, não pode se calar frente aos riscos a que estão expostos os trabalhadores da notícia de todo o país. A morte de Santiago não pode ser considerada um fato isolado, nem mesmo uma fatalidade, pois não são raros os atos de violência e morte de jornalistas por exercerem sua profissão. No dia 11 de novembro de 2011, Gelson Domingos da Silva, 46, também cinegrafista da Band, faleceu após ser atingido com um tiro de fuzil durante a cobertura da operação policial na favela Antares, n

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) manifesta sua solidariedade aos familiares, amigos e colegas do repórter cinematográfico Santiago Ilído Andrade, da Bandeirantes, gravemente ferido após ser atingindo por um artefato explosivo quando trabalhava na cobertura de uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro. A OSJM repudia veementemente mais essa ação truculenta da Polícia Militar, apontada por um repórter da Globo News como responsável pelo disparo do artefato. Durante a manifestação, um repórter do UOL também foi agredido pelos militares, mesmo após ter se identificado como jornalista. Em junho passado, o repórter fotográfico Sérgio Andrade Silva, da agência Futura Press, ficou cego de um olho após ser atingido por uma bala de borracha, quando cobria o quarto ato contra o aumento de passagens do transporte público em São Paulo. A violência policial não pode ser mais considerada um fato isolado, mas sim uma prática instalada n

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas manifesta seu apoio e solidariedade ao jornalista Geraldo Elísio Machado Lopes, o Pica Pau, que no último sábado, 1º de fevereiro, teve seu netbook, pendrive, CDs e cadernetas de telefone apreendidos por policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio, sem uma clara motivação. Sobre a ação policial, Geraldo Elísio questiona o fato de não ter recebido uma cópia do mandado de busca, e por isso não sabe qual a razão da apreensão do seu equipamento, no qual, segundo ele, havia o texto de três livros inéditos. Com 54 anos de atuação, o jornalista tem a carreira marcada pelo exercício crítico da profissão, que lhe valeu um Prêmio Esso Regional de Jornalismo, em 1977. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia qualquer tentativa de cerceamento ao trabalho da categoria, e entende que só o esclarecimento da real motivação da ação da polícia pode afastar definitivamente a possibilidade de censura ao trabalho de Geraldo Elísi