Categoria perde mais um companheiro no trabalho
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas vem prestar sua solidariedade aos familiares, amigos e colegas do companheiro jornalista Gelson Domingos da Silva, cinegrafista da Band que faleceu domingo, aos 46 anos, após levar um tiro de fuzil durante a cobertura da operação policial na favela Antares, no Rio de Janeiro.
Além desta perda em si, é de se lamentar profundamente estarmos diante de uma tragédia que se repete. A morte de Gelson vem-se somar à de outros companheiros em condições semelhantes, sendo o mais conhecido o caso de Tim Lopes, brutalmente assassinado por traficantes enquanto fazia uma reportagem na favela Vila Cruzeiro, também no Rio.
Acreditamos que o pano de fundo de todo este drama, seja o trato a cada dia mais sensacionalista dado pelas empresas de comunicação ao fato jornalístico, que espetacularizam a notícia como forma de torná-la mais vendável. A idéia, ao que tudo indica, é aproximar a linguagem das reportagens ao “realismo” de filmes de fácil bilheteria como o “Tropa de Elite”, cujas imagens são quase tão reais quanto às atuais filmagens para telejornais. A estratégia de mercantilização da notícia adotada pelas empresas de comunicação estão lançando seus profissionais à guerra – esta é a realidade que nos desasfia enquanto sindicalistas comprometidos com nossa categoria. É esta realidade que nos cabe denunciar e combater duramente.
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas ressalta, antes de mais nada, a imperiosa necessidade de que sejam fixadas rigidamente condições mínimas de segurança no exercício profissional. O profissional, como no caso de Gelson, jamais pode ser responsabilizado por acidentes que o vitimem. Insistimos aqui, portanto, em nossa já antiga bandeira pelo adicional de periculosidade e aposentadoria especial para os profissionais da notícia.
Além desta perda em si, é de se lamentar profundamente estarmos diante de uma tragédia que se repete. A morte de Gelson vem-se somar à de outros companheiros em condições semelhantes, sendo o mais conhecido o caso de Tim Lopes, brutalmente assassinado por traficantes enquanto fazia uma reportagem na favela Vila Cruzeiro, também no Rio.
Acreditamos que o pano de fundo de todo este drama, seja o trato a cada dia mais sensacionalista dado pelas empresas de comunicação ao fato jornalístico, que espetacularizam a notícia como forma de torná-la mais vendável. A idéia, ao que tudo indica, é aproximar a linguagem das reportagens ao “realismo” de filmes de fácil bilheteria como o “Tropa de Elite”, cujas imagens são quase tão reais quanto às atuais filmagens para telejornais. A estratégia de mercantilização da notícia adotada pelas empresas de comunicação estão lançando seus profissionais à guerra – esta é a realidade que nos desasfia enquanto sindicalistas comprometidos com nossa categoria. É esta realidade que nos cabe denunciar e combater duramente.
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas ressalta, antes de mais nada, a imperiosa necessidade de que sejam fixadas rigidamente condições mínimas de segurança no exercício profissional. O profissional, como no caso de Gelson, jamais pode ser responsabilizado por acidentes que o vitimem. Insistimos aqui, portanto, em nossa já antiga bandeira pelo adicional de periculosidade e aposentadoria especial para os profissionais da notícia.