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Mostrando postagens de agosto, 2008

Nota de Falecimento

Após uma cirurgia cardíaca complexa, faleceu no último dia 16 de agosto, o vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Délio Rocha. Nós, jornalistas de Minas, somos todos solidários aos familiares e amigos do companheiro Délio Rocha.

Oposição por um sindicato autônomo, classista e independete

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Oposição visitou as redações nas eleições para ouvir e falar com os jornalistas O resultado da última eleição para a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais veio provar, acima mesmo das melhores expectativas, que há um lugar para a criação e fortalecimento de uma oposição sindical em nossa categoria e, mais, que esta oposição pode legitimamente almejar a construção de um sindicato vivo, atuante, de combate, classista, independente – ou seja, um sindicato inspirado naquele que já fomos e, por razão da adoção de políticas eleitoreiras e de acomodação, deixamos de ser há mais de duas décadas. Vejamos os números da eleição: somos um total de mais de 10 mil jornalistas em Minas, dos quais cerca de 3 mil sindicalizados. Destes, apenas aproximadamente mil companheiros estavam em dia com suas contribuições e, portanto, em condições de votar. Mas o total dos votos válidos foi de apenas 492. Ou seja, a atual diretoria do sindicato dos jornalistas de Minas foi eleita

O diploma é dos jornalistas e não da sociedade

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais mais uma vez mostrou que a combatividade e o caráter classista que deveria ser a razão de ser da existência de uma entidade representante de uma categoria de trabalhadores passou longe do seu horizonte. Principalmente quando se refere a uma bandeira de luta tão significativa e tão concreta como a questão do diploma. A defesa intransigente do diploma, como nós da Oposição Sindical propomos e explicitamos, é uma bandeira central para nossa categoria, principalmente por se colocar estrategicamente na conjuntura atual e no cerne do crescente desmantelamento da universidade e da precarização do trabalho de uma maneira geral e especificamente no caso do jornalismo. É uma bandeira que tem força suficiente para alinhar jornalistas e estudantes de jornalismo na mesma frente de batalha em defesa da profissão, o que certamente resultaria em ganhos materiais e políticos para nossa categoria. Ainda mais por estar ligada à pauta salarial e às

Unificar as campanhas pelo aumento real dos salários

As campanhas salariais têm marcado o segundo semestre da nossa categoria. Vários acordos – assessorias de comunicação, rádio e TV, jornais e revistas do interior e da capital –, têm sido fechado ao longo destes últimos dois meses com os representantes patronais. Mesmo com fracionamento dos jornalistas em diferentes setores, com sua conseqüente divisão e redução das suas forças para negociar, alguns avanços foram possíveis. Talvez o principal deles, foi a conquista obtida pelos companheiros de Rádio e TV, cujo acordo homologado prevê um aumento de 10%, a partir de abril de 2008, sobre o piso salarial, mais 5,5% para aqueles que recebem acima do piso e abono de R$ 1.400,00 para todos. Temos aqui, a obrigação de destacar que essa conquista só foi possível pela mobilização e firmeza com a qual os companheiros defenderam seus interesses. Por outro lado, os assessores de comunicação tiveram somente um reajuste 5,9% sobre seus salários atuais, mais o aumento do tíquete alimentação para R$ 8,2

De transparência, diploma e jornalismo público

O princípio do Estado e da organização política pressupõe transparência do ato político porque ele não é uma ação do indivíduo sobre o cidadão mas do cidadão sobre o indivíduo. A representação política não é um ato narcísico mas produto de uma ação coletiva através da representação. Portanto, o representante político tem o dever original de dar transparência de seus atos àquele que representa. E essa transparência se dá através da Comunicação Social. É nessa estrutura que aproxima e dialoga o poder com o cidadão que o Jornalismo também se realiza, garantindo o direito pétreo do cidadão de acesso à informação pública e de se expressar suas demandas através dos veículos públicos. E nesse processo comunicacional que a formação universitária do jornalista tem feito a diferença desde o fim do regime militar e também durante ele. A Comunicação Social com todas suas imbricações colocadas na atualidade precisa de um acompanhamento científico de produção do conhecimento e sua multiplicação dent

Exigência do diploma na defesa dos interesses da categoria

Os patrões, academicos vendidos e pós-modernos em geral bradam, às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal do Recurso Extraordinário 511961, que a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão é totalmente dispensável. Não é de se espantar que aqueles que vivem no mundo como se a história tivesse chegado ao fim assumissem a posição dos patrões e colocassem a desregulamentação da profissão de jornalista como um fenômeno pacífico e almejado. A Oposição Sindical defende com intransigência o diploma de jornalista para o exercício da profissão. A luta pela defesa da nossa profissão e pela garantia de direitos históricos conquistados pelos trabalhadores, no caso específico dos jornalistas, passa inevitavelmente pela defesa do diploma e, por assumir importância em duas frentes de luta – movimento sindical e movimento estudantil – torna-se uma bandeira convergente. Na prática, a não exigência do diploma incorrerá, em última instância, em achatamentos de salários e