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Mostrando postagens de 2022

Centrais aparelham e esvaziam caráter de classe do 1º de Maio

Na contramão da história e contrárias à tradição de luta do Dia Internacional do Trabalhador, as centrais sindicais mais uma vez esvaziam o conteúdo de classe do 1º de Maio, com showmícios, transformando a data em palanque eleitoral. Não estamos defendendo um sindicalismo apolítico e muito menos somos contrários à atuação de militantes políticos, organizados partidariamente, nos sindicatos. No entanto, como explicitamos em nossa Carta de Princípios , nos opomos a um sindicalismo que coloca objetivos político-partidários acima dos interesses específicos da classe trabalhadora. Em um quadro de alta sistemática do custo de vida e deflagração de greves por várias categorias profissionais em todo o país, caberia às centrais sindicais mobilizar os trabalhadores na construção da greve geral em defesa de melhores salários e condições laborais. Portanto, ao priorizarem a agenda eleitoral, a centrais deixam de lado os interesses da classe que deveriam representar. Diante dessa distorção, é preci

Celebrar o Dia dos Jornalistas é lutar pela valorização da categoria

Saudamos neste nosso dia, 7 de abril, todos jornalistas do Brasil, em especial os de Minas Gerais, e reafirmamos nosso compromisso com os Trabalhadores da Notícia, certos de que celebrar o Dia dos Jornalistas é lutar pela valorização da categoria. Dar significado real a essa data é organizar a categoria na luta por ganhos reais na campanha salarial e pelo cumprimento dos nossos direitos. Não podemos limitar nossas ações a festas esvaziadas de verdadeiro conteúdo político, forjando uma aparente e inócua mobilização dos jornalistas, como faz e tem feito a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). Diante da realidade da estrutura salarial vergonhosamente rebaixada da nossa categoria, da prática do assédio moral pelo patronato, da instabilidade no emprego, do acúmulo de funções e da precarização geral do exercício da nossa profissão, não podemos renunciar à luta direta e real pela nossa valorização profissional, especialmente com

Segurança dos jornalistas deve ser ponto inegociável da campanha salarial

No atual quadro de aguçamento das contradições no país, os ataques sofridos pelos jornalistas da Band Minas, em 9 de março, e da Globo Minas, no dia 21 de fevereiro, durante cobertura das manifestações das forças de segurança pública de Minas Gerais, por melhorias salariais, não podem ser tomadas como um fato isolado. Exemplo disso, são as agressões sofridas, no dia 3 de março, por repórteres da Globo São Paulo, durante gravação de matéria sobre a “Feira da madrugada”, no Brás. São inúmeros os exemplos de ameaças, ofensas e ataques a jornalistas nos últimos anos, que tornam imperativo a adoção e o cumprimento rigoroso de protocolos capazes de garantir a segurança dos trabalhadores da notícia. Podemos tomar como marco desse debate as jornadas de junho de 2013, quando os jornalistas ficaram expostos nas justas manifestações contrárias à realização da Copa do Mundo. Desde então o que efetivamente foi feito para garantir a segurança dos repórteres? Nada, absolutamente nada, como demonstram