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Mostrando postagens de abril, 2012

Décio Sá é o terceiro jornalista assassinado em 2012

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, morto com seis tiros a queima roupa em um restaurante de São Luís (MA). A polícia trabalha com a hipótese de o crime ter sido encomendado, com base no calibre da arma, 40, usada na execução, que é de uso privativo da polícia. Décio Sá trabalhava no jornal "O Estado do Maranhão" e escrevia o "Blog do Décio" conhecido por críticas à política do Maranhão. Em uma das últimas notas publicadas por Sá, no dia 23, o jornalistas repercurtia o pedido de transferência para São Luís do julgamento dos pistoleiros Moises Alexandre Pereira e Raimundo Pereira. Com o assassinato de Décio, o Brasil registra nos últimos seis meses o 28º caso de violência contra a imprensa, incluindo assassinatos, agressões e atentados, segundo relatório divulgado pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa). Diante da impunidade, a prática de intimidações contra jornalistas é crescente. É

Tema do congresso da Fenaj expressa distanciamento da categoria

Com a pauta voltada para o meio ambiente e as mídias sociais, o 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, que será realizado este ano, no Acre, pode marcar definitivamente o afastamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) da categoria. E, infelizmente, ao propor o tema “Informação Pública e Sustentabilidade” para o 12º Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas Gerais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) segue a mesma trilha que conduz os sindicatos para longe dos interesses reais e concretos dos trabalhadores. Mesmo reconhecendo a importância das questões sobre o meio ambiente e atualidade mercadológica das mídias sociais, nos sindicatos, temos de assumir prioritariamente as bandeiras das categorias. Ou não são muitas e importantes as reivindicações dos jornalistas? Só para citar algumas: retomada da exigência do diploma para o exercício da profissão; luta contra o acúmulo de funções; pagamento dos direitos autorais; fim do banco de horas; ret

Jornalistas querem ganho real

Campanha salarial 2012 Mais um ano de luta pela frente. Em 2012, a Campanha Salarial começou mais cedo no intuito de quebrar o ciclo imposto pelo patronato que estica a negociação ad infinitum para, no fim do ano, jogar migalhas de abonos e ganhos pífios para a nossa categoria, que como de costume, vive com a corda no pescoço. A vantagem temporal é importante, sem dúvida. Afinal, são tantas as bandeiras que precisam ser defendidas nesse período – aumento real de salário, fim do banco de horas, fim do acúmulo de função, piso unificado de R$ 2.400, luta contra o assedio moral, e tantas outras – que precisamos de força, mobilização e urgência. Não podemos aceitar a lógica patronal, que se divide em uma série de sindicatos, forçando a categoria a ter negociações diferenciadas, como forma de enfraquecer a categoria durante a campanha salarial. Dividir para governar, eis a palavra de ordem dos sindicatos patronais. É necessário, antes de tudo, que a nossa campanha seja unificada. Não vam