Campanha salarial dá os primeiros passos


A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas convoca os companheiros para mais uma jornada de lutas. A campanha salarial 2012 se aproxima e depende de nós, os trabalhadores da notícia, lutar por melhores condições de trabalho. As assembleias para a elaboração da pauta de reivindicações serão nos dias 30 e 31 de janeiro, no Sindicato, às 21h.

Nossa luta, companheiros, começa por um salário digno. E para isso precisamos estar organizados e unidos, pois assim somos indiscutivelmente mais fortes. Vamos dar um basta nos baixos salários pagos à grande maioria da categoria, unificando as campanhas salariais. Juntos, jornalistas do interior e da capital, que trabalham em TVs, rádios, impressos e assessorias, devemos marchar na luta pela dignidade da nossa profissão.

Além do aumento real, fim do banco de horas, fim do acúmulo de função, entre outros, também temos de travar uma luta intransigente contra o assédio moral, e batalhas mais aguerridas que garantam o reconhecimento do nosso diploma já nos acordos da campanha salarial. A bandeira da estabilidade também deve ser erguida, pois, como jornalistas, exercemos função de interesse público e só com estabilidade exerceremos nossa atividade como sujeitos críticos da sociedade.

E é em defesa da nossa categoria, do nosso exercício profissional, que a Oposição Sindical compromete-se a mais um ano de luta na defesa das nossas necessidades e direitos. Participe! Lute!


Propostas da Oposição Sindical


Jornalista só com diploma –
As empresas se comprometem a contratar somente jornalistas profissionais diplomados.

Estabilidade Já! –
Informação é um direito público. Jornalista cumpre função pública, de interesse público.

Unificação da campanha salarial –
Nossas assembleias devem ser feitas de forma unificada, no sindicato, sem a divisão da categoria por área do jornalismo.

Unificação do piso –
Somos todos jornalistas, independente de trabalharmos em assessorias, impresso, TV’s, rádios, capital ou interior. Por isso precisamos ter um piso único.

Aumento real –
Durante anos, as empresas acumulam lucros com nosso trabalho. Temos de obter o ganho real sobre nossa produção.

Fim do Banco de Horas –
O banco de horas representa a superexploração do trabalhador. As horas extras têm de ser renumeradas em 100%.

Fim do acumulo de funções –
Aceitar o acúmulo de funções é legitimar a superexploração dos trabalhadores e reduzir os postos de trabalho. Com o ganho real significativo não precisamos barganhar compensação salarial sobre o aumento do trabalho.

Contra o assédio moral –
Assédio moral é uma prática criminosa que causa danos à saúde do trabalhador, por isso as empresas também devem ser responsabilizadas.

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