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Mostrando postagens de maio, 2010

Encontro do Triângulo

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Oposição lança manifesto aos jornalistas do interior do Estado Durante o Encontro Preparatório ao XI Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas Gerais, realizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no dia 29 de maio, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas lançou o manifesto “Aos jornalistas do Interior do Estado”. No documento a Oposição Sindical defende a criação de subsedes do Sindicato dos Jornalistas nas principais cidades dos polos regionais como instrumento de combate à precarização da profissão e de unificação da categoria em toda Minas Gerais. Leia abaixo o manifesto. Aos jornalistas do interior do estado Caros companheiros, São muitos os problemas que afetam a nossa categoria, desde a permanente ação patronal de rebaixamento de nossos salários até a mais recente manobra do baronato midiático no sentido de precarizar ainda mais o exercício da profissão através do favor prestado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a exigência do dipl

Categoria reivindica valorização da profissão

As recentes demissões no jornal Hoje em Dia expuseram a precarização das relações de trabalho dos jornalistas. As demissões sumárias dos companheiros Carlos Lindenberg, Rogério Perez, Eduardo Murta, Maria Eugênia Lages, Oridana Panicalli e Tarcísio Duarte, sob a alegação da hipotética necessidade de adequação do veículo às exigências do mercado, são prova desta precariedade. Com o objetivo claro de aumentar os lucros dos patrões, as mudanças ocorridas no jornal apontam para o aprofundamento da exploração dos jornalistas que trabalham na redação. E para impedir o avanço da precarização da nossa profissão é necessário empunharmos bandeiras comuns, capazes de unificar toda a categoria em torno da valorização do trabalhador da notícia. A Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais ouviu dos companheiros da redação do Hoje em Dia a exposição das principais reivindicações dos trabalhadores da empresa: Assinatura, por parte da diretoria do Hoje em Dia, de um termo a

Demissões no Hoje em Dia expõem precarização da profissão

A exemplo do que acontece cotidianamente em todos os cantos do país, mais uma vez a mão pesada do arbítrio e da voracidade patronal desaba sobre jornalistas mineiros. Na tarde do dia 14 passado, foram sumária e grosseiramente demitidos do jornal Hoje em Dia os companheiros Carlos Lindenberg, Rogério Perez, Eduardo Murta, Maria Eugênia Lages, Oridana Panicalli e Tarcísio Duarte, que exerciam cargos de chefia na redação do veículo, onde trabalhavam há cerca de vinte anos. O motivo alegado para as demissões foi o de sempre: a hipotética necessidade de adequação do veículo às exigências do mercado, para tornar o Hoje em Dia mais competitivo e assim aumentar o número de vendas do impresso. Foi o que afirmou o novo diretor-presidente do jornal, Sidney da Silva Costa, na tentativa de afastar o clima de apreensão e insegurança instalado na redação com o desligamento destes antigos companheiros. De fato, as mudanças ocorridas no Hoje em Dia e a proposta de trabalho apresentada pela

Técnico Jorge Fossati tenta agredir jornalista

Mais uma vez, um jornalista esportivo é vítima da truculência de técnicos de futebol. No domingo – durante a entrevista coletiva que concedia no estádio Beira-Rio após seu time, o Internacional de Porto Alegre, ser derrotado pelo Cruzeiro –, o técnico Jorge Fossati tentou agredir fisicamente o repóter Sérgio Couto, da Rádio Bandeirantes. Fossati criticava a marcação de um penalty contra sua equipe aos três minutos do primeiro tempo quando o repórter indagou se ele faria crítica semelhante se a marcação ocorresse a favor de seu time. Desrespeitoso e destemperado, Fossati partiu para ironias na tentativa de desqualificar o companheiro jornalista e, logo em seguida, abandonou a coletiva. Não satisfeito, retornou à sala de imprensa e chamou Sérgio para uma sala ao lado. Aí, tentou agredi-lo fisicamente, só não o conseguindo por ter sido contido por seguranças do próprio clube gaúcho.  A OPOSIÇÃO SINDICAL DOS JORNALISTAS DE MINAS GERAIS vem manifestar sua total solidariedade ao compan

Cinegrafista é detido por fazer seu trabalho

O auxiliar de cinegrafia da Record SP Hebert Mota foi preso enquanto filmava um pátio da polícia civil, na cidade de São Miguel Paulista. A Record havia exibido uma reportagem em que mostrava o uso indevido de veículos pela delegacia.  O delegado José Carlos Alves Viegas se negou a soltar o cinegrafista, mesmo com uma ordem da Secretaria de Segurança Pública para a liberação, que só aconteceu duas horas mais tarde. Este episódio mostra um dos problemas enfrentados pelos jornalistas, que se deparam constantemente com situações de risco durante sua jornada de trabalho. Riscos estes que são abertamente desconsiderados durante as negociações salariais. Em Minas temos diversas situações onde profissionais foram agredidos ou ameaçados enquanto realizavam seu trabalho. A Oposição Sindical os Jornalistas de Minas Gerais reafirma que este fato não pode ser tomado como isolado, devendo ser compreendido no quadro de avanço da precarização da nossa profissão .