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Mostrando postagens de outubro, 2009

Deputados atendem patrões e adiam votação da PEC do Diploma

Em mais uma demonstração de que estão alinhados com os interesses dos patrões, os parlamentares que compõe a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados adiaram novamente, na última quarta-feira (28/10), a votação da PEC do Diploma que restitui a obrigatoriedade da graduação em curso de jornalismo para o exercício da profissão. Da mesma forma que se articularam com o Supremo Tribunal Federal (STF), os patrões estendem seu lobby aos deputados e negociam a manutenção do fim da exigência do diploma, com o claro objetivo de intensificar a precarização da profissão de jornalista, a fim de aumentar suas taxas de lucro. E é justamente por essa comunhão de interesses, entre patrões e o parlamento, que nós jornalistas, enquanto trabalhadores, não podemos adotar os mesmos métodos do patronato. O caminho do institucionalismo adotado pela Fenaj e a maioria dos seus sindicatos, incluindo o de Minas, imobilizou a nossa categoria e resultou no fim da exigência do di

Deputados adiam votação da PEC do diploma

Em uma clara demonstração de que não têm nenhum compromisso com os trabalhadores, e com os interesse imediatos da nossa categoria, os deputados federais adiaram nesta quarta-feira, 7/10, a votação da Proposta de Emenda Constitucional 386/09, a PEC do diploma. E como forma de postergar ainda mais a votação da PEC, os parlamentares propuseram a realização de uma audiência pública, ainda sem data prevista, para debater a exigência do diploma para o exercício do jornalismo. E pretendem ainda discutir na mesma audiência o projeto de lei sobre a Criação do Conselho Federal de Jornalismo, o que pode adiar ainda mais a retomada da exigência do diploma. Não é hora de abrirmos mais de uma frente de atuação, pois corremos o risco de enfraquecer e diluir aquela que deve ser a nossa bandeira prioritária: a regulamentação da profissão. E também é um erro priorizar nossas ações no caminho das instituições, criadas exatamente para servir aos patrões, como a Câmara dos Deputados que adiou uma decisão u

Nota de Repudio

Polícia do legislativo mineiro agride jornalistas Passados os primeiros dias das agressões sofridas na última quinta-feira, 8/10, pelo repórter Ezequiel Fagundes e o repórter-fotográfico Charles Silva Duarte, ambos de “O Tempo”, que apuravam uma denúncia de descaso com o bem público na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nós jornalistas ainda não tivemos uma resposta imediata, capaz de nos dizer quem ordenou a ação da Polícia Lesgislativa, que coagiu, constrangeu, intimidou, assediou e feriu física e moralmente os jornalistas mineiros. No momento em que Charles Silva fotografava móveis seminovos abandonados sob a chuva, no estacionamento do legislativo mineiro, os companheiros foram abordados por cerca de seis seguranças da Casa, que pretendiam a todo custo tomar o cartão de memória da máquina do repórter-fotográfico, que após ser agredido, foi conduzido para uma sala na ALMG. Já Ezequiel Fagundes, que havia conseguido ficar com o cartão, foi cercado mai

Carta da Oposição Sindical aos companheiros jornalistas de Uberlândia

Uberlândia e a necessária unidade dos jornalistas mineiros A decisão da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais-SJPMG de fechar a subsede do sindicato em Uberlândia é irrefutavelmente equivocada, comprendida apenas no âmbito da imobilidade e da apatia que há tempos vem dominando nosso sindicato. Não fosse Uberlândia uma das maiores, senão a maior, cidade do interior do estado, mesmo que se tratasse de uma cidade de porte médio, tal atitude é absolutamente inadmissível em uma direção sindical minimamente consciente de que a força de uma categoria de trabalhadores – qualquer categoria de trabalhadores, em qualquer tempo, em qualquer lugar – tem na unidade o eixo central de potencialização de sua força para lutar contra os patrões e seus agentes. Com o fechamento da subsede, a diretoria faz uma enlouquecida opção pela desunião, pelo fracionamento. Os tempos atuais exigem esforços na linha da ampliação do número de cidades do interior com subsedes sindic

Sede dos jornalistas em Uberlândia é extinta

Há praticamente um mês, mais precisamente a partir do dia 09/09, a subsede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) em Uberlândia, no Triangulo Mineiro, foi fechada. E até a noite de ontem, 01/10, quando a Oposição Sindical participou de uma reunião com os jornalistas de Uberlândia, não havia um posicionamento da diretoria sobre a volta do funcionamento da subsede. Para a Oposição Sindical, a retomada das atividades na subsede de Uberlândia é um marco na integração entre os jornalistas do interior e da capital, que deve ter como meta a unificação da data-base da categoria e o piso salarial, independente da função e região de atuação dos companheiros, pois somos todos jornalistas e exercemos a mesma profissão. E é por isso que a Oposição Sindical refuta os argumentos da diretoria do SJPMG de que não há recursos para manter a subsede, cujo aluguel é de R$ 200,00 mensais, e de que não há demanda política para cidade ou região. Ora, como se não fosse importan