Centrais vetam crítica ao governo
No último dia 30 de março, durante manifestação realizada em Belo Horizonte convocada pelas principais centrais sindicais do país a propósito da atual política de demissões posta em prática pelos patrões com o apoio do governo Lula, um membro da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas Gerais (OS-SPJMG) foi proibido de fazer uso da palavra, vetado por um integrante da CUT que fazia parte da comissão organizadora da manifestação, com a anuência dos representantes das demais centrais (Conlutas, CGT, CTB).
Na realidade, a maioria das falas e intervenções se limitaram a sugerir e aconselhar o governo, ocultando a responsabilidade decisiva deste governo no apoio à enorme onda de demissões que vitima os trabalhadores de todos os setores, de todo o país. Na verdade, a CUT temia - e com razão - que a nossa intervenção seria de denúncia da postura conivente do governo Lula com o desemprego, como fizemos na edição de março deste ano no jornal da Oposição Sindical e na manifestação contra os ataques de Israel na Faixa de Gaza.
A CUT constitui a mais importante base de apoio e instrumento do governo Lula, já completamente divorciada dos ideais de independência com que foi criada. Consideramos, pois, inadmissível que, em nome de uma unidade vazia, o movimento sindical se dobre a exigências e vetos comprometedores da autonomia e independência que constituem elementos vitais de um movimento sindical verdadeiramente a serviço dos interesses dos trabalhadores - e só dos trabalhadores. Neste sentido, registramos aqui nossa crítica à Conlutas, que aceitou o veto cutista à nossa palavra na manifestação.
E ao reafirmar aqui nossos princípios da independência, autonomia e consciência de classe, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas Gerais se posiciona contrária à submissão do movimento sindical brasileiro aos interesses patronais representados pelos governantes brasileiros em todos os níveis, inclusive pelo governo Lula.
Na realidade, a maioria das falas e intervenções se limitaram a sugerir e aconselhar o governo, ocultando a responsabilidade decisiva deste governo no apoio à enorme onda de demissões que vitima os trabalhadores de todos os setores, de todo o país. Na verdade, a CUT temia - e com razão - que a nossa intervenção seria de denúncia da postura conivente do governo Lula com o desemprego, como fizemos na edição de março deste ano no jornal da Oposição Sindical e na manifestação contra os ataques de Israel na Faixa de Gaza.
A CUT constitui a mais importante base de apoio e instrumento do governo Lula, já completamente divorciada dos ideais de independência com que foi criada. Consideramos, pois, inadmissível que, em nome de uma unidade vazia, o movimento sindical se dobre a exigências e vetos comprometedores da autonomia e independência que constituem elementos vitais de um movimento sindical verdadeiramente a serviço dos interesses dos trabalhadores - e só dos trabalhadores. Neste sentido, registramos aqui nossa crítica à Conlutas, que aceitou o veto cutista à nossa palavra na manifestação.
E ao reafirmar aqui nossos princípios da independência, autonomia e consciência de classe, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas Gerais se posiciona contrária à submissão do movimento sindical brasileiro aos interesses patronais representados pelos governantes brasileiros em todos os níveis, inclusive pelo governo Lula.