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Mostrando postagens de 2020

Oposição Sindical repudia declarações do presidente do Atlético sobre jornalista

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia as declarações do presidente do Clube Atlético Mineiro, Sérgio Sette Câmara, sobre o trabalho do jornalista Thiago Fernandes, repórter do UOL em Belo Horizonte. Em vídeo que circula nas redes sociais, Sette Câmara faz uma ‘pausa’ em sua fala para questionar o trabalho do jornalista e afirma: “não sabe nem ler um balanço para sair criticando, sair falando bobagem. Mas infelizmente a gente tem alguns profissionais que são questionáveis nesse aspecto. Ele devia ficar só... como diz o outro, data venia o sapateiro não deveria ir além das sandálias. Ele deveria ficar só por conta do futebol”. Dizer que Fernandes deveria tratar exclusivamente do futebol é ao mesmo tempo menosprezar a capacidade de análise da realidade/fatos do(s) jornalista(s) e negar que a gestão esportiva é um dos campos de interesse de futebol hoje. No entanto, a questão central que deve ser denunciada é o corriqueiro desrespeito com os quais os trabalhadores da notíci

Votação eletrônica do SJPMG tem falha de segurança

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O sistema de votação eletrônica da eleição 2020 do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), iniciada na última quarta-feira (27/5) e prevista para terminar nesta sexta-feira (29/5), tem uma falha de segurança que possibilita a terceiros votar em nome de qualquer jornalista apto a participar do pleito. Qualquer pessoa que tenha acesso ao site da empresa contratada para o serviço, o número do contrato do SJPMG, o CPF do jornalista apto a votar e o número do votante, conforme cadastrado na empresa, pode acessar o ambiente virtual de votação e interferir no pleito. Esses dois últimos dados foram postados em grupo de whatsapp. Em função da fragilidade apresentada na votação eletrônica, a Chapa 1 – Oposição Sindical registrou manifestação no Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais e enviou documento à Junta Eleitoral das eleições 2020 do SJPMG solicitando a apuração dos fatos e suspensão do pleito.

É preciso avançar! Vote Chapa 1

Companheiro jornalista, Entramos na reta final da eleição da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais para o triênio 2020/20203. A votação já começou e vai até sexta-feira (29/5). A Chapa 1 – Oposição Sindical vem pedir seu voto por um sindicato independente, consciente e de luta, pois é preciso avançar! Não podemos mais aceitar a retirada de direitos trabalhistas e a opressão contra nossa categoria. Os trabalhadores jornalistas de Minas, assim como os de todo o país, vivem talvez um dos momentos de maior dificuldade de toda a história da categoria. Além de salários rebaixados, acúmulo de funções, jornadas abusivas, falta de estabilidade no emprego, têm sido alvo constante de ameaças e tentativas de intimidação no exercício da profissão, no seu compromisso de bem informar. O compromisso único da Chapa 1 é com o trabalhador jornalista. Não temos compromissos eleitorais e muito menos eleitoreiros. Não estamos submetidos a interesses aparelhistas de partidos

Estabilidade Já!

O exercício de um jornalismo digno, crítico e transformador exige o pressuposto da liberdade. Mas como falar na liberdade do jornalista sem falar em estabilidade no emprego? Na garantia de que o trabalhador da notícia e seus familiares-dependentes não serão lançados ao absoluto desabrigo se suas informações, análises e opiniões entrarem em choque com os interesses políticos, econômicos e ideológicos dos donos da mídia? É por isso que a Chapa 1 - Oposição Sindical: Independente, Consciente e de Luta propõe a estabilidade no emprego no jornalismo. Bandeira a ser defendida em sólida campanha nacional. Como se sabe, a primeira grande medida estratégica da ditadura instalada em nosso país em 1° de abril de 1964 pelos patrões e seus prepostos militares foi a supressão da estabilidade no emprego em 1966. Até então, os novos donos do poder centraram sua ação no encarceramento, tortura e morte de comunistas, socialistas, democratas e líderes de movimentos sociais em geral e, de outro lado, na i

Aos jornalistas do interior do estado

Caros companheiros, São muitos os problemas que afetam a nossa categoria, desde a permanente ação patronal de rebaixamento de nossos salários até as manobras do baronato midiático no sentido de precarizar ainda mais a profissão, como no fim da exigência do diploma e, mais recentemente, a Medida Provisória 905/19, que extingue o registro profissional de jornalista. É longa a lista dos obstáculos à dignidade na prática do jornalismo no nosso país. Não há dignidade onde não há liberdade, consciência transformada em ações concretas. A liberdade de imprensa só existe de fato para os donos da mídia. Para nós jornalistas, a opressão de um salário rebaixado ao nível inferior às necessidades básicas, a ameaça permanente do desemprego – quando se tem emprego – e a humilhação cotidiana do assédio moral. Em Minas Gerais a situação não é diferente. Em alguns casos, como o de um piso salarial historicamente achatado, é até mais grave. Mas a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas tem a firme c

Oposição Sindical, Chapa 1 – História, candidatos, princípios e propostas

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas foi criada em 2008 e tem a independência, autonomia e consciência de classe como princípios fundamentais de sua prática. Nesses 12 anos, cumprimos nossa obrigação e sempre estivemos ao lado da categoria nas campanhas salariais, na jornada em defesa do diploma e regulamentação da profissão de jornalista. Participamos ativamente das mobilizações, paralisações e greves da categoria e defendemos a manutenção da Casa do Jornalista. Fomos atuantes nos congressos estaduais e criamos o jornal “O Trabalhador da Notícia” distribuído nas assessorias e redações. Em 2017, a partir da análise de que a classe trabalhadora iria sofrer com mais ataques e retirada de direitos trabalhistas, decidimos compor chapa com a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). Esse ano, frente a intransigência de parte da diretoria de fazermos uma composição que possibilitasse o equilíbrio na correlação das forças políticas no sindicato,

Conheça nossos candidatos

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Presidente Adriano Boaventura Cruz Jornalista profissional há 17 anos, trabalhou no jornal Super Notícia/O Tempo, foi assessor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Esportes e colaborou com a Folha de São Paulo. Edita o jornal da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), da qual foi assessor de comunicação. É mestre em Educação Tecnológica pelo CEFET-MG, onde defendeu dissertação sobre a formação crítica do jornalista. Diretor do SJPMG na gestão 2017-2020. Vice-presidente Felipe Castanheira  Repórter do jornal O Tempo, exerceu o jornalismo no Portal Uai, do Estado de Minas, no Jornal Sete Dias, no portal setelagoas.com.br e na assessoria de comunicação do Conselho Estadual de Saúde. É jornalista há 14 anos. Diretor do SJPMG na gestão 2017-2020. Secretária de Finanças Priscila Piotto Jornalista profissional há 13 anos. Atualmente dedica-se às áreas de redação, ediç

Princípios programáticos

A Oposição Sindical-Chapa 1 se compromete com os princípios programáticos fundados na defesa dos interesses da categoria, dos quais destacamos os seguintes: 1 – Defesa intransigente dos direitos e conquistas dos trabalhadores 2 – Por um sindicato de trabalhadores, estruturado em torno do jornalista como trabalhador 3 – Fiscalização, denúncia e combate à precarização do trabalho 4 – Combate a qualquer forma de assédio moral dentro ou fora do ambiente de trabalho 5 – Reformulação do calendário sindical de forma a impedir que se sobreponham campanha salarial e eleitoral 6 – Assistência jurídica gratuita, inclusive para não sindicalizados 7 – Unificação da campanha salarial de todos os segmentos da categoria (impresso, rádio, TV, assessorias de comunicação e jornalismo eletrônico) 8 – Redução da anuidade e não cobrança de taxa de emissão de carteira para associados 9 – Fortalecimento das representações regionais 10 – Elaboração e desenvolvimento de políticas conjuntas com segme

Nossa plataforma

Estas são as principais bandeiras e reivindicações específicas pelas quais temos lutado como Oposição Sindical desde nossa criação e pelas quais nos comprometemos aqui formalmente a continuar lutando caso a categoria nos dê seu voto de confiança na próxima eleição para a diretoria do nosso sindicato no próximo triênio PROPOSTAS GERAIS (NACIONAIS) • Defender a obrigatoriedade do Diploma de jornalista para o exercício da profissão • Defender o registro de jornalista contra a MP 905/19 • Pela estabilidade no emprego • Pelo adicional de periculosidade • Pelo direito de ação de instalação de dissídio coletivo • Aposentadoria especial para jornalistas, com recomposição das perdas dos companheiros já aposentados • Pelo fim do assédio moral • Desenvolvimento de uma campanha de esclarecimento e combate ao assédio moral PROPOSTAS ESPECÍFICAS (REGIONAIS) • Criar plano de carreira • Piso estadual unificado com base no salário mínimo por número de funcionários da empresa (in

Votação eletrônica do SJPMG será feita a toque de caixa

Cadastro de jornalistas do Sindicato está desatualizado A Junta Eleitoral das eleições 2020 do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) decidiu adotar a votação eletrônica por meio da internet no pleito deste ano. Com apenas 20 dias úteis, a contar da data da deliberação (4/5), a implementação do sistema de votação será feita a toque de caixa. O pouco tempo para a implementação do sistema, que implica em prazos curtos para a adoção dos protocolos relacionados à votação eletrônica, foi uma das razões pelas quais a Oposição Sindical (Chapa 1) posicionou-se contrariamente a essa modalidade de voto. O fato de o cadastro de jornalistas sindicalizados estar desatualizado foi outra razão pela qual a Oposição Sindical foi contra o voto pela internet neste ano. Uma alternativa ao voto eletrônico seria a prorrogação da gestão, como aprovado por 19 membros da diretoria do Sindicato ligados à Chapa 2 (que tem maioria absoluta na Junta Eleitoral

Rede TV impõe redução salarial

Na esteira da política de precarização das relações de trabalho promovidas pelo Governo Federal, a Rede TV impôs, na última semana, redução salarial aos seus funcionários com base na Medida Provisória 936, de 1º de abril de 2020 (MP 936/2020), que subsidia as empresas e implica em perda salarial para os trabalhadores. Ao contrário da afirmação feita no último parágrafo do acordo individual apresentado pela empresa, de que as partes “Por livre e espontânea vontade, firmam o presente acordo...”, os funcionários da Rede TV só assinaram o documento em função da constante ameaça de desemprego que assombra os trabalhadores da notícia. Essa preocupação tem como fundo o exército industrial de reserva existente na categoria, cuja função estrutural é criar uma tensão em favor da retirada/descumprimento de direitos trabalhistas e achatamento de salários. Com o aparato legal a favor dos patrões, não podemos mais submeter a defesa dos nossos empregos, direitos e interesses à

Jornalistas sofrem tentativas de intimidação em Montes Claros e Caratinga

Em apenas dez dias duas jornalistas, Jane Felix e Tarciane Vasconcelos, foram alvo de tentativas de intimidação em Montes Claros (Norte de Minas) e Caratinga (Vale do Rio Doce), respectivamente. Em Montes Claros, no dia 9 de abril, um perfil de rede social conhecido por difundir fake news espalhou informação caluniosa afirmando que Jane Felix, Assessora de Comunicação do Samu Macro Norte, não iria divulgar o envio de ambulâncias pelo Governo Federal para o Norte de Minas. Com o texto pronto, a jornalista aguardava apenas as fotos para que a matéria, de interesse público, fosse publicada. Já em Caratinga, no dia 18 de abril, aos gritos de “Globo Lixo”, um homem invadiu a entrada ao vivo, no jornal da Inter TV dos Vales, na qual a repórter Tarciane Vasconcelos falava sobre o registro de mais um caso de Covid-19 (novo coronavírus) na região. A crescente nas tentativas de intimidação dos jornalistas é feita no interior da lógica do bolsonarismo, alavancada pelo assédio moral praticado

Contra demissões em massa, estabilidade já!

Demissões sumárias e em massa, como a ocorrida no jornal O Tempo nesta semana, infelizmente fazem parte de uma absurda realidade de desrespeito e desvalorização dos trabalhadores da notícia, que inclui o descumprimento de obrigações trabalhistas por parte dos pratões e práticas criminosas como o assédio moral.  As demissões dos jornalistas do O Tempo em plena pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos causa ainda mais indignação, mas não estranheza. É justamente nos momentos de crises agudas que a burguesia demonstra sua verdadeira face: a da falta de compaixão, solidariedade e humanismo em nome do lucro. Não podemos tomar essas demissões como um fato isolado, pois a crise do coronavírus provavelmente será utilizada como justificativa para novas demissões e/ou tentativas de redução salarial. É preciso reagir! Por isso retomamos aqui nossa proposta de estabilidade para os jornalistas. É nessa mesma crise causa pela pandemia – cuja classe trabalhadora será a principal vítim

Contra a redução de salários no Hoje em Dia

Na linha política de precarização das relações de trabalho promovida pelo Governo Federal, o jornal Hoje em Dia pretende reduzir entre 25% a 30% o salário dos trabalhadores da notícia, com proporcional diminuição na jornada de trabalho. Essa proposta é inadmissível! A empresa sequer pagou os salários referentes ao mês de março, e descumpre sistematicamente com suas obrigações trabalhistas deixando de recolher, por exemplo, direitos relacionados às férias e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A redução proposta pelo Hoje em Dia pode acarretar uma perda salarial em torno de R$ 300,00, no caso dos companheiros cuja jornada de trabalho é de cinco horas. O peso da crise do capital aprofundada pela pandemia do coronavírus não pode cair sobre os ombros dos trabalhadores. Dos R$ 147 bilhões anunciados pelo Governo Federal, como medida para combater a pandemia no Brasil, R$ 59,4 bilhões serão destinados às empresas. Parte dos recursos utilizados são oriundos do FTGS e Fundo de