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Mostrando postagens de agosto, 2014

Campanha Salarial: É hora de unir a categoria pelo aumento real

Ao recusar a ínfima contraproposta de 6% de reajuste oferecido pelos patrões, os jornalistas de Minas demonstraram, mais uma vez, coesão e disposição para lutar pela valorização da categoria, que deve ser concretizada na conquista do aumento real. A oferta patronal mal recompõe as perdas salariais do período, medido pelo INPC, e muito menos representa algum ganho real para a categoria. O reajuste oferecido será rapidamente corroído pela inflação, que após as eleições poderá aumentar com o aumento do preço da gasolina e de tarifas públicas, independente do candidato eleito. Portanto, precisamos nos manter unidos para conquistarmos o aumento real. Unidade ameaçada Até o momento só foi possível resistir porque mesmo em diferentes redações os jornalistas demonstraram união na campanha salarial. E, lamentavelmente, essa unidade está ameaçada com a inclusão de última hora pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas de uma cláusula de negociação de demandas de condições de trabalho

Patrões negam aumento real e diretoria propõe divisão da categoria

Aumento real de 12% e unificação do piso. Essas são duas das reivindicações aprovadas durante a assembleia realizada, no dia 28 de janeiro, convocada para definir a pauta da campanha salarial deste ano. Passado pouco mais de seis meses, o sindicato patronal se recusa a pagar o que é de direito aos jornalistas e a diretoria do SJPMG inclui um novo ponto na pauta que irá enfraquecer a categoria. A “inclusão de cláusula de negociação de demandas de condições de trabalho específica por empresa, conforme solicitado pelo Sindicato” é no mínimo um ato de irresponsabilidade. Se permitirmos a inclusão dessa aberração jurídica na convenção deste ano, na prática, o conjunto dos jornalistas não irá mais compor uma categoria e os patrões poderão negociar acordos por empresa, já que o direito coletivo não será mais observado. Vale lembrar que cláusulas como essa costumam ser renovadas a cada negociação salarial. Com essa proposta, a “nova” diretoria do SJPMG marcha na contramão da história.