Aparelhamento do sindicato esvazia reflexão crítica sobre a Copa do Mundo
Sem dúvidas, as “Jornadas de Junho”, que levou milhares de pessoas às ruas do Brasil, instalou um importante debate sobre as políticas públicas do país. É inegável que as manifestações deste ano não possuem o mesmo apelo popular de 2013, mas isso não significa que o uso indevido de recursos públicos, em detrimento da educação, segurança, saúde, cultura e transporte, esteja perto de acabar. E por essa razão, mesmo com a Copa do Mundo em curso, vemos centenas de pessoas ocupando as ruas do país para denunciar a precarização dos serviços públicos e direitos da classe trabalhadora. Vai ter copa? Não vai ter copa? Como sabemos, as perguntas costumam ser mais importantes do que as próprias respostas. E este é um debate que interessa a todos nós jornalistas. Mas, infelizmente, mais uma vez, a categoria tem sua condição de sujeito da história relegado à mera condição de espectador dos fatos, em função do aparelhamento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. É lamen