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Mostrando postagens de junho, 2013

Nota de repúdio às declarações da Fifa sobre o trabalho dos jornalistas

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia as críticas da Fifa à cobertura das manifestações que, nos últimos dias, têm levado milhares de pessoas às ruas de todo o país denunciando o uso de dinheiro público (dos trabalhadores) na Copa das Confederações e Copa do Mundo, em detrimento do transporte, educação, moradia e saúde pública. Como um estado, constituído pelo seu poder econômico, a Fifa impõe leis, retira direitos da classe trabalhadora – como o direito à greve – e, agora, vem a público censurar a atuação dos jornalistas, que mesmo com toda a precariedade e restrições editoriais têm exposto ao mundo a repressão promovida pelos governos estaduais e federal, que têm de honrar seus negócios com a Fifa. Somos trabalhadores da notícia e temos o compromisso com a verdade dos fatos, opondo-se ao arbítrio, autoritarismo e à opressão, mantendo assim nossa ética e princípios, sem nos curvamos a interesses econômicos que oprime nossa própria categoria e toda a clas

Ameaças às redações precisam ser esclarecidas

Neste último sábado (22), o fantasma da ditadura voltou a assombrar os jornalistas mineiros. Na forma de ameaça, a violência registrada nas ruas de Belo Horizonte chegou às redações, causando apreensão na categoria, obrigando, inclusive, os companheiros do jornal Hoje em Dia abandonarem seus postos de trabalho. Esse tipo de ação é típico de grupos de extrema-direita, que têm se aproveitado das manifestações para provocar e incitar a violência. O Comitê Popular dos Atingidos pela Copa esclareceu que não tem nenhuma relação com as ameaças feitas às redações de Belo Horizonte. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia a violência contra os manifestantes, bem como as agressões promovidas contra jornalistas e exige que as ameaças feitas aos jornais de Belo Horizonte sejam esclarecidas urgentemente, afastando de vez as sombras do autoritarismo das redações do país.

Nota da Oposição Sindical sobre as manifestações nas ruas do País

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) apoia e se solidariza com as manifestações que ocupam as ruas do País. A OSJM repudia a violência policial, generalizada, patrocinada pelos governos estaduais e federal, bem como as agressões promovidas contra jornalistas pela polícia e por parte de alguns manifestantes. Os jornalistas são trabalhadores e também sofrem com a política neoliberal que sucateia o transporte, a saúde, a educação, achata salários e promove o desemprego, exercendo, por meio da ameaça de demissão, uma implacável opressão que sujeita toda a classe trabalhadora aos desmandos dos patrões. Para a Oposição Sindical, o exercício de um jornalismo crítico passa pela valorização e resgate da dignidade dos trabalhadores da notícia, que, livres da opressão patronal, terão mais e melhores condições de exercer sua atividade profissional como portadores das verdades que vêm das ruas. E é na defesa dos interesses da categoria, da classe trabalhadora, que a OSJM passa a

Assembleia sobre a Casa definirá futuro da categoria

A assembleia que será realizada nesta terça-feira (11), às 19h30, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), decidirá muito mais do que o futuro da Casa do Jornalista; definirá os rumos da categoria nos próximos anos. Deixando de lado o discurso utilitarista de que com as salas obtidas na permuta, a menor fração do prédio a ser construído, a diretoria passaria a ter recursos para intensificar sua atuação observamos uma trajetória de luta que fez do SJPMG o berço da retomada do movimento sindical no início da década de 1980. A história de combatividade vivida pela nossa categoria na Casa do Jornalista impõe a nós, jornalistas mineiros, a tarefa de retomarmos o nosso lugar na história, na construção de um sindicalismo forte e representativo, que se constrói no fogo das lutas, como no exemplo dado pela categoria durante a Campanha Salarial de 2012. Além da perda da nossa memória, a demolição da Casa do Jornalista representará definitivamente o enfraquecimento da c