Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas

A Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais saúda os estudantes de comunicação de todo o país, que durante o XVII Congresso Brasileiro dos Estudantes de Comunicação Social (Cobrecos), realizado entre os dias 16 e 23 de janeiro deste ano, na cidade de São Paulo, aprovaram a defesa da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, com ressalva para os meios de comunicação popular e rádios livres, indicando ainda a necessidade de se qualificar profissionalmente os trabalhadores destes veículos. Com a aprovação da resolução, a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos) aprofunda e reafirma seu compromisso com a qualidade de formação do comunicador social, ampliando a discussão da regulamentação para as outras áreas da comunicação, e reverte posição contrária ao diploma que havia sido aprovada no congresso de 2009. Ao longo deste ano, a Executiva deverá realizar uma série de ações em defesa do diploma de jornalista

Resgatar a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Este deve ser o principal eixo da campanha salarial de 2010, cuja primeira reunião será realizada na próxima quinta-feira, 21/01, às 18h, na Casa dos Movimentos Sociais, na rua Benjamin Constant, 530, no bairro Aparecida, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Este ano, como aconteceu no Paraná, os patrões têm usado o fim da exigência do diploma para precarizar ainda mais as relações de trabalho dos jornalistas, afirmando que não reconhecem mais o piso salarial de nossa categoria, apoiados pela desregulamentação da nossa profissão decretada pelo STF no dia 17 de julho de 2009.  E é por isso, que além das lutas pela unificação do piso, aumento real, fim do banco de horas, fim do acúmulo de funções, fim do assédio moral, criação de um plano de carreira e vale refeição, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas, que será representada pelo companheiro Eithel Lobianco, propõe que a partir da Convençã

Ao divulgar na última segunda-feira, 11/01, a norma interna que orienta as Secretarias Regionais do Trabalho (SRT’s) a emitirem registro de jornalista para pessoas sem graduação em jornalismo, o Ministério do Trabalho dá mais um passo definitivo rumo a precarização das relações de trabalho dos jornalistas. Segundo informações da Fenaj, o Ministério do Trabalho editou a norma no final de 2009, rompendo o acordo de que os procedimentos do registro seriam definidos somente em 2010. Independente da data de edição da norma e sua divulgação pública, para nós jornalistas, fica a importante lição de que não podemos relegar os métodos de luta da classe trabalhadora para segundo plano, em favor da via cômoda do institucionalismo que imobiliza e desarma nossa categoria na luta pelos seus interesses. E é por essas razões, que a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas reafirma a proposta da realização de um Dia Nacional de Greve dos Jornalistas, pela exigência do diploma para o exercíci